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Resenha: Introdução à Administração

Por:   •  20/12/2018  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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Além de Taylor, Henry Ford contribuiu de forma expressiva formulando uma teoria aplicada de linha de montagem que elevava a produção dentro de uma empresa/indústria, onde se baseava por ter peças padronizadas e trabalhadores especializados. Para tanto, o produto era dividido em partes e o processo de fabricação era conduzido em etapas, onde cada etapa consistia na montagem de uma parte do produto, sendo um grupo especializado de trabalhadores responsável por cada etapa; e assim se fazia essa linha de montagem.

Assim como Taylor e Ford, Henri Fayol se destacou na história da administração clássica. Ele desenvolveu o conhecimento administrativo moderno com ênfase na estrutura organizacional, visando a máxima eficiência dos processos, onde definia a administração como processo de planejar, organizar, dirigir e controlar; levando assim essa habilidade de administrar a um patamar elevado, segregando-a das demais funções dentro de uma organização, e, por conseguinte, frisando a importância de um dirigente (planeja, organiza, comanda, coordena e controla).

Além da definição administrativa, Fayol também estabeleceu quatorze princípios elementares para que houvesse uma administração eficaz, que seguem a linha de: divisão de trabalho; trabalhadores especializados; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidades de comando (cada indivíduo com apenas um superior); unidade de direção (único chefe); subordinação do interesse particular ao geral; remuneração equitativa; chefe dotado de equilíbrio entre poder e responsabilidade; respeito à hierarquia estabelecida; ordem; equidade; estabilidade dos participante da organização; iniciativa e, por último, espírito de equipe.

O último nome que fecha a escola clássica da administração é Max Webber, que trouxe um sentido mais amplo e significativo para a palavra burocracia, onde uma organização se ampara racionalmente (por meio das leis), mas ainda, Webber ressalta que as normas (ou leis) regem os comportamentos, e, sabendo que toda organização formal seria uma burocracia, pois se fundamentam em uma autoridade amparada legalmente, estaria essa regendo os comportamentos dos colaboradores que ali se vinculavam (poder/dominação).

O enfoque comportamental corresponde ao segundo dentre as teorias da administração, considerando a totalidade das pessoas, que ocupam o primeiro plano dentro das organizações. Esse enfoque possui dois eixos, que considera as pessoas como indivíduos em suas competências, habilidades, personalidade, entre outros; e o segundo eixo considera as pessoas como membros de um grupo observando as qualidades desenvolvidas dentro desse, como a liderança, comunicação, motivação, cultura e há uma exploração dentro das dinâmicas em grupo. Além disso, o enfoque comportamental dispõe da escola de relações humanas, onde Elton Mayo explica o funcionamento do indivíduo frente ao grupo, ressaltando que esse é mais leal ao grupo do que à administração e, portanto, cabe a administração prezar essa relação, onde supervisores intermediariam a relação entre grupo e administração superior.

Finalmente, a última escola da administração apresenta ideias de um pensamento sistêmico, com contribuições do alemão Ludwing von Bertalanffy, que traz a ideia de que a realidade é composta por sistemas que contém elementos interdependentes, e, portanto, para compreensão dessa realidade é necessário analisar não apenas os elementos isolados, mas também as inter-relações estabelecidas. Segundo Bertalanffy, “a teoria dos sistemas é a reorientação do pensamento e da visão do mundo a partir da introdução dos sistemas como um novo paradigma científico”. Outro aspecto importante desse enfoque é de que o observador é o responsável por definir os limites dos sistemas, segundo a percepção e habilidade de observar.

Compreendendo o enfoque sistêmico dentro da prática em uma organização, teríamos os “inputs”, ou entradas dos componentes os recursos que comporiam o sistema; também teríamos o processo, onde os componentes se interligam, transformando os elementos de entrada em resultados (outputs), que são os produtos do sistema, onde esses produtos vão para o ambiente, que nada mais é do que um sistema de sistemas. O feedback seria o último tópico, onde ocorre a retroalimentação, o retorno de toda energia investida, em diversas formas, como: lucros, materiais recicláveis, avaliações, entre outros retornos.

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