Resenha I: A Hipótese - trabalhador feliz, produtivo

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e desempenho chegou-se à conclusão de que apesar de um influenciar o outro, não existe relação de necessidade. Já entre bem estar e estrutura, o fator de informalidade (autonomia, liberdade na criatividade e na comunicação) aumenta extremamente a empolgação para realizar tarefas, que causa alta predisposição para trabalhar e, consequentemente, bom desempenho. A comparação entre estrutura e desempenho resulta em reclamações da comunicação externa, elogios da autonomia e dos bons equipamentos.

O aumento da interação entre funcionários faz com que novas ideias sejam manifestadas e a motivação aumente, gerando disposição , satisfação e fluidez no trabalho. Tudo isso acarreta em bom desempenho. Além disso, a compensação extra salarial também aumenta a satisfação no trabalho. A política da organização é caracterizada como de “portas abertas”. Além disso, os critérios de ascensão funcional são claros. Assim, a estrutura também colabora para a satisfação pessoal. Já a insatisfação é causada pela não finalização de projetos por causa mudança frequente de gestão.

O texto ressalta na conclusão um ponto interessante: a opinião dos trabalhadores de que a satisfação no trabalho influencia no desempenho é apenas uma reprodução do senso comum ou representa de fato suas opiniões?

Além disso, o alto desempenho esta sendo medido pelos próprios funcionários, que utilizam critério de fluidez do trabalho como medida. Por isso, não se tem uma noção adequada de que o desempenho deles é de fato alto para a organização, deixando uma margem para questionamento: a satisfação esta relacionada ao desempenho ou apenas ao bem estar individual? O fato de estarem satisfeitos com seus empregos é causa de parcialidade para avaliação de desempenho?

Por fim, o texto traz boas reflexões acerca da visão do funcionário sobre seu papel na organização e sobre a importância da satisfação e bem-estar no trabalho, apesar de ser necessária a complementação dessa pesquisa pelos motivos citados acima.