Orquestra e Empresa

...

versus ESPECIALISTA

Não é possível para uma orquestra, ter em seus quadros um componente que não seja especialista na execução instrumental. A música será perfeitamente executada quando cada músico cumprir com esmero sua parte no concerto. Embora o resultado visto é o de uma orquestra, a soma da atuação individual é que produz a música.

Cada colaborador de uma organização deve ser especialista naquilo que faz, seja por formação ou prática. Cada funcionário precisa agregar seu conhecimento no cumprimento das responsabilidades recebidas, promovendo, na soma das atuações, um resultado satisfatório.

PARTITURA versus MÉTODO

Quando o maestro segue a partitura e os músicos executam a partitura o resultado é o que está na partitura. Mas isso nem sempre é o resultado almejado. Toda composição reserva espaço para a inspiração, um algo a mais do que está escrito na partitura. O maestro insere na execução sua interpretação e quando os músicos se inspiram no seu líder, o resultado é vibrante.

Existem métodos para executar cada atividade empresarial. Os protocolos são necessários na execução do projeto estabelecido. Mas cada colaborador, desde o presidente até aquele que executa o último processo, pode melhorar sua atuação quando motivados ou inspirados, promovendo resultados maiores do que o esperado.

CONCERTO versus PRODUTO

Após meses de exaustivos ensaios a orquestra apresenta diante da plateia um resultado fantástico. Fruto de esforço, comprometimento e habilidade de cada músico. Uma apresentação impecável promove o nome da orquestra, do maestro, dos músicos. O fracasso de um componente da orquestra compromete todo o resultado. “Se errarmos, a música morre” diz o maestro da OSESP, John Neschling.

Uma empresa, que oferece um produto ou serviço no mercado, depende da atuação de cada colaborador. Quando todos estão comprometidos na consecução dos alvos estabelecidos, essa organização alcança um nível de excelência louvado pelo mercado. Muitas empresas, porém, deixaram imagens negativas quando tiveram em seu grupo, pessoas desmotivadas e sem compromisso com seu líder. "Se a gente vai por aí, conclui que as organizações precisam tomar muito cuidado na seleção de pessoas e assegurar que em cada posto - do office-boy ao presidente - haja músicos que saibam tocar”, diz Oscar Motomura, sócio-diretor da Amana-Key.

CONCLUSÃO

Um empresa-orquestra pode produzir bons produtos-concertos para o consumidor-plateia.

Referências:

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios