Notas sobre a experiência e o saber da experiência

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Diante deste aprendizado, é perceptível no meio de aprendizagem no ser humano no mundo contemporâneo, é cada vez mais rara. Mesmo estando a sociedade como um todo, emergida com muitas informações, mas informações essas, sem vivencia e sem raízes no contexto do aprendizado.

Para o autor Jorge Larrosa Bondía, o excesso de informação evita que o processo da experiência essencialmente dita aconteça de fato, sendo neste caso, é indispensável distinguir o saber da experiência do saber das coisas.

Em contra partida, o artigo em debate também mostra que aspectos culturais, o meio em que o receptor convive, podem vir a empobrecer o seu processo de experiência e consequentemente, o seu saber.

Onde a sociedade passa a suar uma comunicação informal de maneira abundante, incentivando o processo de informações o tempo todo e de grande volume, nos fazendo a produzir opiniões sobre ela de maneira errônea, supostamente pessoal e críticas, e que são fabricadas pela própria cultura e o seu meio social. Fazendo assim, com que a experiência torne-se cada vez mais rara.

A velocidade da informação esta a cada dia mais gritante e sendo necessária para uma sociedade que ver a informação em forma de poder, porém, sem se dar conta, acaba prejudicando o próprio processo da experiência e do real saber.

O tempo mistificado pelos meios de comunicação passou a ser uma forma de mercadoria, onde o ser em evolução e aprendizado começa a fracionar e seu tempo para consumir cada vez mais informações, sem dá importância a relevância da experiência no processo do saber. E neste universo de tempo, informação, poder, trabalho excessivo, vamos perdendo espaço da experiência e do saber pedagógico propriamente dito.

O autor chama atenção que é preciso parar para pensar, olhar, sentir, ouvir, e a partir daí, conseguir opinar com segurança e com o saber. Desacelerar é preciso para dar caminho ao tempo, onde surgirá a experiência e o verdadeiro e a consistente experiência do saber.

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