Liderança e Processos de Gestão

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Com relação as políticas internas, não existia um manual de conduta dos funcionários. A companhia estava acostumada a lidar com pessoas de personalidades marcantes, que falavam sem importar-se com a existência de política. Assim, foi criando um boletim de funcionários, la boule, consistindo em um texto sem qualquer tipo de censura.

A companha tinha apenas o objetivo com relação aos clientes, que eles tivessem uma experiência inesquecível, e quisessem voltar depois e trazer mais pessoas. Alguns clientes tonaram-se fãs, e a partir desse momento a companhia passou a utilizar a internet para promover ações de marketing para esse público. Tendo também o entendimento da diferença de renda dos clientes, das economias locais, adotando-se políticas para deixar algumas apresentações mais acessíveis. Adotou estadias mais curtas durante as turnês para gerar uma demanda que não seria inteiramente atendida, podendo voltar depois com a mesma turnê, sem esperar até criar uma nova turnê e sem saturar as apresentações.

Os espetáculos eram sempre direcionados para dentro, valorizando a criatividade dos artistas, nunca permitia que pesquisas ou opiniões da plateia fossem usadas para criar apresentações.

Tentou-se criar planos semestrais para que as pessoas pudessem definir e adotar prioridades, as pessoas da companhia não gostam de serem monitoradas, mas querem saber o curso das ações, que só podem ser dadas através de ferramentas administrativas. Decisões fracassada como as turnês pela Ásia que não tiveram o sucesso esperado; a tentativa de descentralização, que não era viável, uma vez que o localizado na Ásia não conseguia manter o equilíbrio entre as receitas e despesas, como na América; ameaça dos fatores econômicos; tudo contribuiu para necessidade de planejar a médio prazo e parar de realizar mudanças bruscas. O planejamento deveria dá atenção a questões como: diversificação com inclusão de outros produtos; mais executivos nos altos escalões; mais concorrentes; o alto preço dos ingressos que afastava plateias e levava ao entendimento que frequentar as apresentações era para ricos; a companhia tinha que reinventar o circo de tempos em tempos. A abordagem de que a companhia deveria se concentrar em seus artistas, funcionou nas décadas anteriores. Mas isso não garantia a sua sobrevivência nas próximas décadas.