Filosofia como Ferramenta
Por: Kleber.Oliveira • 23/2/2018 • 1.046 Palavras (5 Páginas) • 256 Visualizações
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É esse o conceito de filosofia que vamos encontrar em Heródoto, Tucidites, Xenofonte, quando os mesmos definiram ser a filosofia “Amor da verdade sobre todas as formas, arte de bem dizer e de bem pensar, tudo o que faz o homem mais humano”.
Segundo uma tradição de que Cícero se fez arauto, o termo filosofia teria sido criado por Pitágoras no séc, VI aC. Assim, a filosofia nada mais é do que uma ciência universal que exerce grande influência nas mais diversas áreas e ciências.Portanto,
pelo exposto, a filosofia é a ciência que tem alterado os padrões da vida social de todos
os povos. Toda sociedade por mais primitiva que seja tem estabelecido as suas
normas, as suas regras, bem como a sua conduta, emanadas de princípios filosóficos.
A filosofia tem conduzido o homem à especulação quanto à sua existência
universal e interrogado quanto à sua permanência e o seu objetivo no Universo.
Utilizando-se deste recurso, vemos que a vida pode ser analisada nos mais diversos
aspectos, que segundo os filósofos do séc IV aC. conceituavam que a vida tem dois
sentidos, o sentido material e o sentido espiritual, concebendo para o sentido
material o conjunto das obrigações e deveres, e para o sentido espiritual o conjunto das relações mútuas com o criador.
Na obra “Confissões de Santo Agostinho” vamos encontrar para o que ele disse da vida: “O ser na sua extensão mostra em primeiro lugar obrigações e deveres de direito com seu criador para só depois expressar seus deveres para com a natureza”.
Para os santos da Igreja, o verdadeiro sentido da vida se constitui na primazia da
relação entre o ser e o seu transcendente; para os filósofos da antigüidade, o
verdadeiro sentido da vida se constituía na relação do espírito crítico com seu
transcendente, tendo em segunda instância para o sentido da vida as questões menores
do campo material.
Na vida moderna, o homem na sua visão cartesiana coloca como primazia da
vida, ou seja, como verdadeiro sentido da vida as questões de âmbito materiais para
só aí expressar-se como seu transcendente.
Logo, nenhuma sociedade subsiste sem as bases da sua própria filosofia.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS,
Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna,1995.
ARRUDA, J. Jobson de, História Antiga e
Medieval. São Paulo: Ática,1987.
CHIAVENATO, Idalberto. Introduç
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