Economia
Por: Salezio.Francisco • 25/12/2017 • 3.115 Palavras (13 Páginas) • 295 Visualizações
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Porém a política de valorização cambial pode apresentar desvantagens, como queda de vendas de setores nacionais despreparados para a competição externa, o que pode gerar um aumento no desemprego; Os países exportadores também perdem, pois com o aumento da moeda nacional, os produtos os produtos ficam mais caros para que os outros países comprem. Como haverá mais importações do que importações podem ocorrer um déficit na balança comercial.
Uma desvalorização cambial aumentaria o preço dos produtos importados, o que faria diminuir as compras. Entretanto, produtos essenciais teriam seu preço aumentado, provocando aumento dos custos de produção, que seriam repassados ao produto final e ao consumidor, gerando inflação ou inflação de custos.
A elevação da taxa de inflação interna em relação a externa, encarece os produtos nacionais em relação aos estrangeiros, piorando o saldo comercial do país com o resto do mundo. Para inibir as importações e aumentar as exportações, o governo desvaloriza o câmbio nominal.
3. POLÍTICA EXTERNA
- POLÍTICA CAMBIAL – TAXAS FIXAS
Diz respeito às alterações na taxa de cambio, e dependem do tipo de regime cambial adotado num país.
A taxa de cambio com a qual um mercado deve operar é fixada antecipadamente pelo Banco Central, sendo o país obrigado a disponibilizar as reservas quando requisitado. Isto também conta como desvantagem, tendo em vista que as reservas cambiais ficam mais vulneráveis as elevações da demanda por moedas estrangeiras que podem ser ocasionadas por ataques especulativos ou pagamentos elevados de dividas externam.
Nestes casos, para evitar a saída de suas reservas, o país se vê obrigado a manter suas taxas de juros elevadas. Nesse caso, a política monetária fica amarrada a questão cambial. Dentro desse regime, existe o sistema de bandas cambiais, onde o Banco Central fixa os limites superiores e inferiores dentro dos quais a taxa de cambio pode flutuar. Nesse sistema, é o Banco Central que é obrigado a disponibilizar suas reservas, quando solicitado.
- POLÍTICA CAMBIAL – TAXAS FLUTUANTES
Sua grande vantagem é a defesa das reservas cambiais. O mercado fixa a taxa de cambio que deseja pelo movimento da oferta e demanda das divisas, e o Banco Central não s obriga a mexer nas suas reservas. Com isso, as autoridades podem direcionar os instrumentos de política monetária, para estimular o nível de atividades e do emprego.
Entretanto a taxa de cambio pode se tornar volátil, sujeita as alterações do mercado financeiro nacional e internacional.
- POLÍTICA COMERCIAL
A política comercial brasileira pode ser considerada como resultante da interação de fatores internos e externos. Este estudo concentrará a atenção nos condicionantes externos, embora na seção final sejam considerados cenários quanto a condicionantes internos e externos. Os fatores externos que condicionam a política comercial brasileira podem algo artificialmente, ser classificados como de dois tipos: os que resultam de negociações multilaterais, regionais ou sub-regionais em que o Brasil esteja envolvido diretamente; e os que decorrem de negociações entre parceiros brasileiros que tenham implicações importantes sobre interesses econômicos do país, mas das quais o Brasil não participe. A capacidade de o governo brasileiro interferir diretamente com sucesso para flexibilizar as restrições externas oriundas de negociações em que não esteja diretamente envolvido é nula, restando apenas a possibilidade de tentar adotar iniciativas que cancelem as consequências desfavoráveis originais.
- EXPORTAÇÕES
Por simplificação, consideramos como moeda estrangeira o dólar. Isso posta, as exportações agregadas são influenciadas, coeteris paribus, demonstrada pelas seguintes variáveis:
- Preços externos em dólares: se os preços dos produtos brasileiros elevarem no exterior, as exportações deveram se elevar também.
- Preços internos em reais: uma elevação dos preços internos de produtos exportáveis pode desestimular as exportações e incentivar a venda no mercado interno.
- Taxa de Cambio: um aumento da taxa de cambio deve estimular as exportações, seja porque os exportadores brasileiros receberam mais reais pelos mesmos dólares anteriores, porque os compradores externos, com os mesmos dólares anteriores, poderão comprar mais produtos do Brasil.
- Rede mundial: um aumento estimulará o comércio internacional, com isso, as exportações vão aumentar.
- Subsídios e incentivos às exportações: sejam de ordem fiscal, ordem financeira sempre representa um fator de estimulo às exportações
- IMPORTAÇÕES
- Preços externos em dólares: se os preços aumentarem no exterior, haverá uma retração das importações brasileiras.
- Preços internos em reais: com um preço bom internamente, irá atrair mercados do exterior, aumentando exportações.
- Taxa de cambio: uma elevação acarretará maios despesas aos importadores, pois pagaram mais pelos mesmos produtos importados, que embora, tem seus preços em dólares, e assim exigirão o real por dólar.
- Renda em produto nacional: um aumento significa que o país está crescendo e que demandara mais produtos importados, seja como matéria-prima, bens de capital, sejam bens de consumo.
- Tarifas e barreiras às importações: a importação de barreiras quantitativas (elevação das tarifas sobre importação) ou qualitativas (proibição de importação de certos produtos, estabelecimentos de cotas ou entraves burocráticos ocasiona uma inibição nas compras de produtos importados.
A estrutura do balanço de pagamento:
O balanço de pagamento é o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas entre os residentes de um país com os residentes dos demais países.
Desse modo, estão registradas no balanço de pagamento, por exemplo, todas as exportações e importações do período considerado: os fretes, os seguros, os empréstimos obtidos no exterior. Ou seja, todas as transações com mercadorias, serviços e capitais físicos e financeiros entre
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