ESTUDO DE CASO BLAINE

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Em 2007, o então CEO da Blaine, Victor Dubinski, foi abordado por um banker, que demonstrou interesse de um grupo de investidores de private equity em comprar a companhia. Porém, a maioria das ações da organização estavam nas mãos de descendentes dos fundadores da empresa, que no momento tinham interesse em adquirir outras empresas do setor. O banker ainda explicou que o grupo que compraria a empresa poderia adquirir as demais ações da Blaine em circulação, pois as mesmas apresentavam alta liquidez e estavam sub-alavancadas. Desde então, Dubinski pensava se uma recompra de ações seria uma boa alternativa no momento. Mas para isso a empresa precisaria recorrer a empréstimos. Porém, a empresa era um tanto conservadora, desta forma pouco solicitava empréstimos além da sua necessidade de capital de giro, o que aconteceu apenas duas vezes desde sua fundação.

Para tomar uma decisão mais assertiva sobre a recompra de ações, Dubiskin analisou a liquidez, estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e plano de aquisições. Se por um lado a recompra de ações permitiria um maior controle da empresa nas mãos dos familiares e daria ao Conselho da companhia mais flexibilidade para definir os futuros dividendos por ação. Por outro lado, tal recompra seria uma má ideia, sendo que para efetivar tal recompra a BKI desistiria de suas reservas de caixa e/ou descontinuaria suas atividades de aquisições. Talvez fosse até necessário a aquisição de empréstimos pela 3° vez, o que ia contrário a postura financeira conservadora da Blaine.

LOCAL: Biblioteca da disciplina.