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DESAFIOS DA GESTÃO EM UMA EMPRESA FAMILIA

Por:   •  8/4/2018  •  2.452 Palavras (10 Páginas)  •  315 Visualizações

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Nesse contexto, temos uma visão de que a família pode levar uma organização familiar ao sucesso se tiver maturidade, conhecimento, qualificação e profissionalismo.

Os erros cometidos sem o conhecimento de causa, que está localizado na gestão, ou seja, nível estratégico da organização, onde todos os envolvidos se dizem os diretores da empresa, cada um delega da forma que entende ser a correta, com isso, resulta em inúmeros problemas que afetam o desenvolvimento.

Enfim, entendemos que com o uso de ferramentas adequadas, podemos transformar uma empresa que esta fadada ao fracasso, em organização modelo para as futuras gerações.

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Metodologia

A compreensão sobre o estudo se desenvolve de maneira eficaz. Esta seção apresenta os métodos e técnicas de pesquisas utilizadas para obtenção dos objetivos propostos.

Em nosso trabalho de TCC faremos uma pesquisa teórica e de campos. Daremos início explanando sobre os conceitos de pesquisa.

Conceitos de pesquisa nada mais é que, “um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”. (ANDRADE, 2005, p.12).

Utilizaremos a entrevista para a coleta de dados e também a observação individual.

Segundo Cervo e Bervian (1983, p.50), “a pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos científicos”.

A observação pode intensificar as informações de pesquisa, mas com a possibilidade de personalidade do observador. O tipo de entrevista será realizado com o diretor da empresa familiar e com membros sócios da gestão durante meses de janeiro a abril de 2016.

Assim manipulados os dados e obtidos resultados, o passo seguinte é a análise e interpretação destes, constituindo-se no núcleo da pesquisa.

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Fundamentação Teórica

Nos últimos anos, há um evidente estudo das características das empresas familiares. Mas há uma incógnita sobre as definições e o conceito concreto de empresa familiar, onde alguns autores se limitam a descrever quais são as características diferenciais deste tipo de empresa.O maior desafio e encontrar uma definição.

Segundo Casillas, Diaz e Vasquez (2007) predominam três características que delimitam as práticas nas empresas familiares: a propriedade ou o controle pode citar a porcentagem de capital de uma família dentro da empresa, a direção o papel desempenhado por membros da família e a continuidade, ou seja, a transferência da empresa para as futuras gerações. Com isso, propriedade, gestão e continuidade são os elementos definidores da natureza de uma empresa familiar.

Para a classificação das empresas familiares podemos utilizar alguns critérios para a definição. Em primeiro lugar, podemos utilizar os fatores sociodemográficos como (porte da empresa, tempo de existência,setor de atividade,entre outros),em segundo lugar,os fatores específicos desta empresa.Estes fatores relacionados evidenciam o grau de geração da empresa e o vinculo de união existente entre família e empresa.

Assim “No âmbito da prática profissional, no mundo da empresa familiar, o critério de classificação das empresas familiares consiste da relação com a geração que esta na empresa” (CASILLAS, DIAZ e VASQUEZ, 2007, p.12).

A relação das empresas familiares pode-se definir com base no critério de diferenciação de vinculo entre família e empresa. Assim, Casillas, Diaz e Vasquez (2007 p14-15), definem- se em quatro modelos:

a) A “empresa de trabalho” familiar: é a aquela cujos membros da família pretendem gerenciá-las, com maior parte deles atuando dentro da empresa.

b) A “empresa de direção” (administração) familiar: trata-se da empresa em que os membros da família, concordam em manter o controle apenas sobre a propriedade, transferindo a direção e a gestão da empresa aos familiares que tenham mais habilidade e formação.

c) A “empresa familiar de investimento”: os membros da família proprietária dedicam-se exclusivamente a controlar as decisões de investimento e desinvestimento em diferentes negócios, e não na gestão da empresa.

d) A “empresa familiar conjuntural”: é aquela empresa em que não existe claro interesse da família em futuramente manter a propriedade ou a gestão sobre ela.

Contudo, somente os três primeiros tipos de empresas familiares podem ser considerados familiares, pois inúmeras delas nascem como empresas de trabalho familiar e com o passar do tempo, transformam-se em empresas de direção familiar, para alguns anos depois se tornarem empresas familiares de investimento.

A empresa familiar em seu surgimento possui um fundador-empreendedor. Com inúmeros talentos, observa uma oportunidade de mercado e consegue se desenvolver e consolidar a sua atividade. A partir, de seus talentos e experiências, estabelece um meio para conduzir as operações da empresa. Com o passar dos anos, o crescimento da empresa é iminente, assim obrigando o fundador a escolher colaboradores aptos para determinadas funções, e valorizando algumas competências, como a confiança e a lealdade.

Há um grande problema seguido de uma justificativa: fundadores desavisados parecem não perceber o crescimento progressivo da empresa e mantém liberado o uso do patrimônio da mesma pelos membros da família. Isto cria entre os outros membros de sua família e funcionários da empresa percepções de injustiça, abuso de poder e distorção de valores e padrões. Este comportamento inadequado para a cultura da organização pode levar facilmente a perda da idoneidade da empresa. Pode provocar problemas de desestruturação do negocio, com impactos sérios sobre o processo sucessório.

O sucesso de uma empresa familiar está na capacidade de seus membros separar os três chapéus, que não podem se sobrepuser: o chapéu de membro da família (pais, irmãos, cunhados, noras, etc.), o chapéu de acionista e o chapéu de executivo da empresa. Não se podem misturar as figuras, os direitos e os deveres de membro da família, acionista e o gestor da empresa familiar, sob pena de se permitir a instalação de conflitos de interesses entre os membros da família, prejudicando e colocando em risco o processo sucessório e o sucesso do negocio.

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