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Cinco Forças de Porter

Por:   •  1/5/2018  •  1.338 Palavras (6 Páginas)  •  728 Visualizações

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Segundo Porter (1999), para a empresa obter diferença de rentabilidade em relação à concorrência é necessário uma estratégia diferencial, que é formulada através do estudo do mercado em que a empresa atua, onde poderá encontrar a melhor posição para se defender ou influenciar as forças competitivas, que podem ser uma ameaça ou oportunidade para a organização.

Este modelo apresenta um notável dinamismo na caracterização de uma empresa. E é ilustrado abaixo na figura 1:

[pic 1]

Figura 1: Modelo das cinco forças de Porter.

1.1 O poder de negociação dos clientes

Devido à alta concorrência existente nos mercados atuais os clientes possuem o poder de escolha de acordo com suas necessidades e expectativas. Eles geram a rivalidade entre as organizações exigindo redução dos preços e melhoria da qualidade dos produtos e serviços.

O poder de negociação com os clientes depende de algumas variáveis atuais do mercado, tais como: que serviço a empresa vende, o preço, o custo, a quantidade, a qualidade, e a possibilidade do produto/serviço ser adquirido por outros tipos de canais de distribuição, tais como por fabricantes, por telefone ou pela internet, entre outros (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2007). Os clientes são mais sensíveis ao preço quando a qualidade e o produto são iguais, ou quando o preço é muito alto relativo aos seus salários.

1.2 O poder de negociação dos fornecedores

Os fornecedores possuem o mesmo poder de barganha dos clientes, porém eles determinam: o fornecimento de insumos, produtos e serviços para a empresa, preços, condição de pagamento, prazos de entrega e a qualidade dos produtos/serviços, como também se a empresa não for capaz de repassar para os clientes a elevação dos custos poderá afetar negativamente a rentabilidade da organização.

O poder de negociação dos fornecedores também está ligado a representar uma ameaça de integração para frente, diferenciação ou exclusividade dos seus produtos, quando não é obrigatório a competir com outros produtos no setor, quando o setor não é um comprador importante, entre outros (PORTER 1979, apud PORTER, 1999).

1.3 Ameaça de novos entrantes

Para a organização se sobrepor à ameaça de entrada de novos concorrentes ela deve reagir, pois a probabilidade de novos concorrentes entrarem no setor depende das barreiras existentes para a entrada no mercado e o que seu concorrente pode fazer para dificultar.

Segundo Porter (1979, apud PORTER, 1999), são seis principais barreiras de entrada que os novos concorrentes enfrentarão:

- Economias de escala;

- Diferenciação do produto;

- Exigências de capital;

- Desvantagens de custo;

- Acesso a canais de distribuição e

- A política governamental.

Para Porter (1979, apud PORTER, 1999), se as barreiras de entrada são altas os novos entrantes podem esperar ser retaliados, dessa forma a ameaça de entrada é pequena.

1.4 Produtos/Serviços substitutos

Os produtos/serviços substitutos são aqueles produzidos pela concorrência que possuem o mesmo desempenho ao oferecido pela organização. As organizações devem pesquisar empresas de outros setores, pois podem produzir produtos/serviços substitutos que satisfazem as mesmas necessidades dos compradores, porém são diferentes em algumas características. Com os substitutos a empresa poderá perder lucratividade, pois além de invadirem seu mercado podem estabelecer novos tetos de preços (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2007).

1.5 Rivalidade entre concorrentes

Segundo Pankaj (2000, p.38) a melhor ajuda que Porter agregou a análise das “cinco forças” foi sua percepção sobre a intensidade da rivalidade “que a rivalidade, apesar de importante, é somente uma de várias forças que determinam a atratividade do setor”.

Para Porter (1979, apud PORTER, 1999), rivalidade é maior quando:

- Existem vários concorrentes de uma mesma capacidade de tamanho e poder;

- O desenvolvimento no setor é vagaroso;

- Os produtos e serviços não são diferenciados;

- Os concorrentes apresentam vários tipos de estratégias desiguais; e as

- Obstáculos para sair do setor são elevados.

Todas estas forças de atuação no setor da organização deverão ser analisadas de acordo com as características de cada força, dessa forma a organização poderá encontrar uma oportunidade de melhorar seu posicionamento no setor.

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- CONCLUSÃO

O modelo das Cinco Forças de Michael Porter é referência na investigação de cenários de competição e por sua vez, quando analisado é capaz de refletir o método estratégico adotado por um dado setor para garantir perpetuação no mercado. Do ponto de vista de Porter, observou-se uma forte ênfase em influências externas e uma tênue discussão acerca das forças internas de um determinado setor. Apesar de que, o autor considera que a análise do modelo das Cinco Forças é capaz de levantar uma reflexão acerca do ambiente interno de uma organização e dessa forma estabelecer estratégias

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PANKAJ, Ghemawat. A estratégia e o cenário dos negócios: texto e casos. Tradução Nivaldo Montingelli Jr. Porto Alegre: Bookman, 2000.

PORTER, Michael E. Competição: estratégias

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