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CAMINHOS PARA EXCELENCIA DA CIDADANIA SOCIAL & PLANEJAMENTO FAMILIAR

Por:   •  12/3/2018  •  1.354 Palavras (6 Páginas)  •  455 Visualizações

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- PLANEJAMENTO FAMILIAR

Considerando que a cidadania social precisa da participação da comunidade e que muitas ações dependem do coletivo e do Estado, sendo assim é fundamental que cada cidadão se posicione como parte integrante deste coletivo, de fundamental importância para a concretização das diversas ações sociais.

Ao verificar que as políticas sociais são essenciais na atualidade, preocupa-se o fato de a maioria das famílias, fazendo parte de um dos setores responsáveis por complementar as ações do Estado, não se preocupar com seus direitos e deveres sobre a sua própria formação, que se trata do casamento e criação dos filhos.

Assim,

Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família. Além de prevenir a gravidez não planejada, as gestações de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os partos, o planejamento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal, que tem somente o número de filhos que planejou (BRASIL, 2011).

No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007. Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preço reduzido na rede Farmácia Popular e estes modelos de programas foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994 (BRASIL, 2011).

- PLANEJAMENTO FAMILIAR DAS ENTREVISTADAS

As informações que subsidiaram a discussão deste trabalho foram coletadas em entrevistas feitas com cinco mulheres, sobre seus planejamentos familiares, considerando, dentre outros aspectos, a renda familiar e estabilidade no casamento.

- Entrevistada 1: É divorciada, sua renda é de três salários, possui somente o ensino fundamental, com idade de 34 anos, trabalha fora de casa, teve uma filha somente e não pretende ter mais.

- Entrevistada 2: é casada, sua renda equivale a mais de cinco salários, tem ensino superior completo, 34 anos, trabalha fora, teve o primeiro filho e pretende verificar se será possível ter mais um, mas somente daqui uns dois anos, depois que estiver maior o primeiro.

- Entrevistada 3: é casada, ganha mais de cinco salários, tem ensino superior, tem um filho por enquanto não pretende ter mais um.

- Entrevistada 4: é casada, com renda familiar de dois salários, tem ensino fundamental, 20 anos, não marido trabalha fora, está gravida do segundo filho e diz que vai esperar ver o sexo do bebe, se for menina o marido vai fazer vasectomia, se não vai esperar uma menina, pois já tem um menino.

- Entrevistada 5: casada, sua renda familiar é de mais de dez salários, tem ensino superior, 34 anos, trabalha fora, teve duas meninas e não pretende ter mais, já fez a laqueadura e disse que não importa o sexo, o casal só quis dois filhos.

- CONCLUSÃO

A entrevista feita a mulheres, referente ao quesito planejamento familiar proporcionou um melhor entendimento sobre o que norteia a criação das famílias da atualidade, embora de forma parcial devido ao curto prazo de confecção deste trabalho e das poucas pessoas entrevistadas.

Foi diagnosticado, que as famílias se planejaram, as mulheres estudaram mais para depois ter filhos, o que proporciona uma queda no numero de gestações por mulher, no máximo dois filhos, independente do sexo.

Contudo, das mulheres entrevistadas uma delas mostrou um pensamento diferente das demais, em relação à quantia de filhos, quando demonstrou que vai ter mais de dois filhos, caso o próximo for do sexo masculino. Isso se deve ao desejo comum a algumas mães de ter filhos dos dois sexos, masculino e feminino.

No que se refere aos dados positivos, constatou-se que as mulheres entrevistadas trabalham fora e tem sua independência garantida, haja vista de ter ensino superior e ter salários razoáveis.

Não obstante, foi constatado que a idade, acima dos trinta anos pode ser um fator contribuinte para se pensar mais em ter muitos filhos, pois a entrevistada com idade de vinte anos teve opinião diferente, demonstrou não estar tão preocupada com a quantia de filhos, mesmo com baixo estudo, bem como de não estar trabalhando para contribuir com a pouca renda familiar.

Assim, se atentar para um planejamento familiar é fundamental, pois além de uma família almejada em números, possibilita também ter uma qualidade de vida melhor, sem tantas privações. É importante ressaltar que ter menos filhos possibilita melhor encaminhamento destes para a educação, saúde e lazer, contribuindo assim, para a formação social dos cidadãos.

REFERÊNCIAS

ROBERTS, Bryan R. A Dimensão Social da Cidadania. Disponível em: http://ava5.unemat.br/Madm/pluginfile.php?file=/7097/mod_label/intro/A%20DIMENS%C3%83O%20SOCIAL%20DA%20CIDADANIA.htm. Acesso em: 25.03.2016.

BRASIL, 2011. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiar. Acesso em: 25.03.2016.

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