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O PLANEJAMENTO FAMILIAR COMO INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO ÀS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL

Por:   •  6/5/2018  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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O Hospital Dona Regina surgiu com a descentralização dos serviços de ginecologia, obstetrícia e pediatria do hospital referência de Palmas, com 94 leitos e 195 funcionários. Ao longo destes 17 anos, muitos foram os avanços e conquistas que o hospital alcançou, beneficiando diretamente cerca de 300 mil habitantes, já que é a única referência em alta complexidade para atender partos em toda a microrregional de saúde centro/sul à qual é referência. Só para se ter uma ideia, estima-se que nestes 17 anos, cerca de 40 mil crianças nasceram na Maternidade.

Em uma linha do tempo, foi apresentado os avanços do Dona Regina, entre eles o título de Hospital Amigo da Criança, Certificação do Método Canguru, Adesão ao Programa Rede Cegonha, implantação do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis), certificado de excelência em Banco de Leite Humano, categoria ouro, e o Hospital recebeu também o certificado de Centro de Referência Estadual de Atenção Humanizada ao recém nascido de baixo peso.

Atualmente, o Hospital e Maternidade Dona Regina oferece um atendimento integral à mulher e ao bebê, com 25 especialidades médicas, além de contar com uma equipe multiprofissional assistencial e obstétrica composta por psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, odontólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A unidade hospitalar conta com cerca de 860 trabalhadores e realiza em média 450 partos por mês.

2 OBJETO DE INTERVENÇÃO E JUSTIFICATIVA DO PROJETO

Pesquisas relatam que a gravidez precoce e não planejada pode acarretar sobrecarga psíquica, emocional e social para o desenvolvimento de adultos e adolescente, contribuindo para modificações no seu projeto de vida futura, assim como, na perpetuação do ciclo de pobreza, educação precária, falta de perspectiva de vida, lazer e emprego. A instabilidade econômica contribui para a evasão escolar, baixa escolaridade e dificuldade de inserção no mercado de trabalho, assim como, compromete a estabilidade conjugal e o estado de saúde da gestante e seu filho, principalmente na ausência do suporte da família (Pinto & Silva, 1983; Frisancho et al., 1984; Molina & Romero, 1985; Costa et al., 1995; Sant'Anna, 2000).

Sendo assim, torna-se relevante a elaboração deste projeto, visto que, tanto as adolescentes e adultos e suas famílias e/ou familiares, devido aos aspectos socioeconômicos e culturais, não têm acesso às informações que tornam o planejamento familiar essencial para a qualidade de vida da entidade familiar, tendo sido muitas vezes a ausência desse planejamento.

3 - PÚBLICO ALVO

Adolescentes e adultos do sexo feminino com idade de 15 a 40 anos internados no HMDR, no setor do Alto Risco.

4 - OBJETIVOS

4.1 – GERAL

Apresentar o Planejamento Familiar numa perspectiva que ultrapasse a escolha dos métodos contraceptivos, abrangendo todo o planejamento necessário ao pleno desenvolvimento e amparo da família, para que a mesma venha a apropriar-se do planejamento familiar como um instrumento de fundamental relevância no que tange a qualidade de vida da entidade familiar.

4.2 – ESPECÍFICOS

- Prevenir os riscos relacionados à saúde das adolescentes e adultos (DST’s, abortos, gravidez de risco)

- Informar o público-alvo sobre os direitos reprodutivos garantidos constitucionalmente (artigo 226, parágrafo 7º da Constituição Federal de 1988).

- Sensibilizar as famílias quanto à importância da regulação de fecundidade (limitação ou aumento de prole, espaçamento entre os nascimentos, momento mais oportuno para se ter um filho).

- Mostrar que a vida sexual e afetiva não está necessariamente relacionada à reprodução e que a mesma pode ser desfrutada de forma consciente e responsável.

5 – METAS

- Diminuir/prevenir a incidência de gravidez e DST’s entre adultos e adolescentes e consequentemente os riscos advindos das mesmas.

- Atingir uma melhoria na qualidade de vida das entidades familiares através do planejamento (controle de gastos, limitação do número de filhos, espaçamento entre as gravidezes)

- Despertar e instigar questionamentos nas adolescentes acerca de sua família, do planejamento familiar que esta realizou até o presente momento e qual será o seu projeto para o futuro a partir da perspectiva apresentada.

6 – METODOLOGIA

A proposta vislumbra uma metodologia de trabalho que será desenvolvida com adultos e adolescentes de forma lúdica, participativa e informativa, através de palestra expositiva, discussões, e bate-papos sobre o tema planejamento familiar.

Já com relação às famílias, a metodologia será desenvolvida de forma participativa, informativa.

Esse trabalho será realizado em conjunto com a supervisora de campo da unidade.

7- OPERACIONALIZAÇAO DO PROJETO

Para operacionalização do projeto de intervenção foi feito um levantamento de diagnostico através de reuniões para detectar quais eram os problemas existentes dentro da instituição, e criar um projeto de intervenção a fim de solucioná-los, orientar.

O projeto consiste em orientar, sensibilizar pacientes e acompanhantes a importância de um planejamento familiar, mostrando que a vida sexual ativa não está necessariamente ligada a reprodução, e que pode ser desfrutada de forma consciente e segura.

8 – CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO

Atividades

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Elaboração do projeto

X

X

Mobilização

X

X

Levantamento de dados

X

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