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BALANÇO PATRIMONIAL, SISTEMA DE JUROS SIMPLES E COMPOSTOS, PANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E OUTROS ASPÉCTOS TEÓRICOS

Por:   •  11/2/2018  •  1.677 Palavras (7 Páginas)  •  429 Visualizações

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No caso do regime composto o valor obtido com os juros integra o valor do capital e passa a incidir juros também. No caso dos mesmos R$ 100,00 aplicados a uma taxa de 10%, no primeiro mês renderia R$ 10,00 de juros e esse incorporaria o principal. No segundo mês não seria mais R$ 100,00 a correr juros, mas R$ 110,00 e assim por diante. Ao final de 10 meses teríamos 259,37.

No cálculo ficaria basicamente assim:

JUROS SIMPLES

J = C * i * t

J = 100,00 * 0,10 * 10

J = 100

M = C + J

M = 100,00 + 100,00

M = 200,00

JUROS COMPOSTOS

M = C * (1 + i)t

M = 100,00 * (1 + 0,10)10

M = 100,00 * 2,5937

M = 259,37

J = M – C

J = 259,37 – 100,00

J = 159,37

- Vamos pesquisar um pouco sobre contabilidade aplicada à administração? Nós sabemos que o Balanço Patrimonial – BP é um instrumento que evidencia a situação patrimonial da empresa, então construam um texto de pelo menos cinco páginas explicando:

- O Balanço Patrimonial é obrigatório?

- Que tipo de informações o BP evidencia sobre a empresa?

- O que é contemplado no ATIVO e no PASSIVO?

- O que seria o Patrimônio Líquido apresentado no balanço?

Sim é obrigatório para qualquer empresa no Brasil. Ele é uma demonstração contábil de uma entidade (geralmente uma empresa) que apresenta a posição financeira da instituição em um determinado período. É uma das ferramentas mais importantes para avaliar a posição financeira da empresa, pois leva em consideração todos os bens, direitos, exigibilidades e obrigações que a empresa possui. Nele vemos o que a instituição possui em caixa, propriedades e equipamentos, pagamentos a receber, etc.

O Balanço Patrimonial precisa ser feito pelo menos anualmente (mesmo o controle sendo mensal através de balancetes) e apenas por um contador (com CRC válido). Deve-se observar que cabe ao empresário cobrar a confecção do balanço e a qualidade dele para que esta seja realmente uma ferramenta eficaz para a análise do negócio.

Nele encontramos informações que estão basicamente divididas entre Ativo, Passivo e o Patrimônio Líquido.

A parte do Ativo pode ser dividida entre Ativo circulante e Ativo não-circulante. Circulante são os valores em caixa, estoque, adiantamento para fornecedores, etc. Ou seja, todos os valores que a empresa tem disponível para realizar operações a curto prazo - geralmente usa-se um ano a partir da data do balanço como referencia para “curto prazo”. Não-circulante refere-se a todos os ativos que não serão recebidos nesse período de um ano. Aqui se encontram os bens de que a empresa utiliza para seu funcionamento: computadores, imóveis, máquinas, etc.

Na coluna do Passivo ocorre basicamente a mesma coisa que no Ativo, mas referindo-se às dívidas. Circulante são as dívidas que serão liquidadas dentro de um ano (impostos, salários, etc.) e não circulante são aquelas que não serão liquidadas dentro desse período (financiamentos, empréstimos, etc.).

O Patrimônio Líquido compreende o capital investido pelos sócios para sua abertura e os lucros reinvestidos na organização. Seu valor é obtido através da diferença positiva entre o valor do Ativo e do Passivo. Seguem a fórmúla:

Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido

- Sabemos que os tributos em uma empresa representam uma grande fonte de saída de recursos derivados do faturamento. Vejam o resumo dos tributos de nossa empresa a seguir:

DEMONSTRAÇÃO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO

FATURAMENTO BRUTO

500.000,00

ICMS 18%

90.000,00

PIS 1,65%

8.250,00

COFINS 7,6%

38.000,00

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

363.750,00

De posse da planilha de tributos acima, recalcule os tributos devidos pela empresa com base em um faturamento de 750.000,00.

DEMONSTRAÇÃO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO

FATURAMENTO BRUTO

750.000,00

ICMS 18%

135.000,00

PIS 1,65%

12.375,00

COFINS 7,6%

57.000,00

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

545.625,00

- Agora disserte sobre as seguintes questões:

- O que é planejamento tributário?

- Quais as vantagens oferecidas pelo planejamento tributário?

Planejamento tributário é um estudo prévio de várias coisas e fatores (como interpretação e aplicação de leis, defesa prévia, riscos, entre outros) e a aplicação desse estudo de forma a reduzir a carga tributária da empresa no máximo possível. Se a empresa escolher a forma lícita e jurídica para diminuir o pagamento de seus tributos a fazenda pública deve respeitá-la. Ele gerencia ferramentas e acompanha o trabalho para atingir metas, objetivando sempre pagar menos impostos. É a forma correta de obter a maior economia possível dentro da lei.

O planejamento tributário deve ser empregado por que é a forma de fazer uso de todo o conjunto de sistemas legais

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