Atividade Prática Supervisionada

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2. OBJETIVOS

O objetivo do presente trabalho é enfatizar o motivo pelo qual parte da população está endividada, mostrando a importância de um planejamento financeiro para a gestão do dinheiro.

Analisar através de uma pesquisa quantitativa o que as crianças de hoje entendem e como reagem em relação à questão finanças. Procurando após a análise dos resultados mostrar a importância de se educar financeiramente uma criança no âmbito familiar, escolar e a influência que o círculo social também pode exercer.

3. METODOLOGIA DE PESQUISA

O presente trabalho utiliza a abordagem quantitativa como método de pesquisa. A pesquisa quantitativa tem como objetivo identificar a presença e medir a frequência e intensidade de comportamentos, atitudes e motivações de um determinado público-alvo. Gera medidas precisas, confiáveis e que podem ser replicadas para o universo estudado, pois se baseia em uma amostra estatisticamente determinada.

A técnica de coleta de dados desse estudo foi feita mediante um questionário contendo 9 (perguntas) de múltipla escolha sobre a educação financeira, onde 46 (quarenta e seis) crianças de 10 (dez) a 12 (doze) anos deveriam responder sobre o que pensavam e como agiam em relação ao dinheiro.

Com relação ao método de análise utilizado, neste trabalho utilizou-se a tabulação dos resultados obtidos através da contagem do número de opiniões para cada resposta, em sequência foi realizada a porcentagem para cada número obtido, sendo elaborado um gráfico para melhor visualização dos resultados. Após à análise, são formuladas proposições à respeito dos resultados em conjunto a citações de alguns autores, que em contrapartida afirma-se o resultado da pesquisa.

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4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para o equilíbrio das receitas e despesas. Ele é uma espécie de suporte para uma previsão futura.

Segundo Gitman (2010, p. 107)

De modo geral, as metas pessoais podem ser de curto prazo (um ano), médio prazo (dois a cinco anos), ou longo prazo (seis anos ou mais). As metas de curto e médio prazos sustentam as de longo prazo. Evidentemente, os tipos de metas pessoais de longo prazo dependem da idade da pessoa ou da família e mudarão junto com a situação individual.

Para Frankenberg (1999, p. 31) o “planejamento financeiro pessoal significa estabelecer e seguir uma estratégia precisa, deliberada e dirigida para a acumulação de bens e valores que vão formar o patrimônio de uma pessoa e de uma família.”

Macedo Junior (2013) propõe que quando você gerencia bem seu dinheiro você consegue alcançar a satisfação pessoal, controlando seu dinheiro é possível atender as necessidades e atingir objetivos no decorrer da vida.

Organizar-se financeiramente é de suma importância para se ter reservas

para um eventual imprevisto e se ter um patrimônio seguro. O planejamento deve ser feito de forma realista, para que metas possam ser alcançadas.

Cerbasi (2004) completa apontando que o planejamento financeiro tem um objetivo bem maior que se manter com saldo positivo. Mais importante do que conquistar um padrão de vida é mantê-lo, por isso a importância do planejamento.

Os benefícios de um planejamento financeiro trarão bons resultados para o futuro, onde a situação financeira favorável poderá acarretar na compra de um imóvel, comprar um carro, ou fazer um investimento que gere bons frutos.

Quando as finanças são planejadas, os indivíduos se deparam com a necessidade de buscar recursos para satisfazer as necessidades básicas e os desejos. E quando o planejamento é seguido de forma correta é provável que os impactos perante essas decisões sejam menores e os indivíduos menos influenciados. (Souza e Torralvo, 2004).

Todas essas questões deveriam ser discutidas e aplicadas sempre. Os pais conversando abertamente com os filhos, como os maiores responsáveis pela educação desses futuros adultos.

5. EDUCAÇÃO FINANCEIRA

A educação financeira é o processo mediante o qual os indivíduos melhoram a sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros.

5.1. IMPORTÂNCIA

A educação financeira é adquirida aos poucos ao longo da vida, e compreendê-la é algo importante para desenvolvê-la no próprio indivíduo.

Pinheiro (2008) define educação financeira como a habilidade que os indivíduos apresentam de fazer escolhas apropriadas ao administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de vida. Habilidades essas que não nascem com os indivíduos, mas são adquiridas com o tempo, através de decisões que são tomadas no decorrer da vida.

Com a economia se desenvolvendo, o mercado cada vez mais inovando, faz com que o indivíduo tenha cada vez mais vontade por adquirir, se tornando consumista, ocasionando problemas em sua vida econômica.

O indivíduo quando traz consigo conhecimento consegue gerenciar melhor suas finanças, analisando se é viável e até mesmo planejando maneiras de se chegar ao objetivo.

Para Kiyosaki e Lechter (2000), a educação financeira traz um padrão de vida desejável e proporciona a sua manutenção. O que todos querem ser é rico e isso exige conhecimento sobre dinheiro: é o que se chama inteligência financeira. Desta forma, para que os recursos sejam empregados de forma correta é preciso que as pessoas desenvolvam e saibam o que é inteligência financeira.

Nota-se que a educação financeira é algo importante para as famílias, e até mesmo para o país, que cada vez mais está sendo levado pelo consumo em excesso, propagandas, crédito fácil, em um país subdesenvolvido.

5.2 EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO BRASIL

No Brasil, a educação financeira é algo que ainda não é tratado com a importância que tem assim resultando no que se depara hoje: uma população com grandes problemas financeiros.

Soares e Sobrinho (2008) ressaltam que no contexto brasileiro, onde existe uma enorme desigualdade na distribuição da renda, onde há número significativo de pessoas que vive excluído dos serviços financeiros, os recentes