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Artigo sobre Taylorismo

Por:   •  5/11/2018  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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Entretanto, os funcionários não são mais tão prejudicados, as condições de trabalho melhoraram e o estresse deles diminuiu. Por causa das leis trabalhistas, o funcionário é protegido pelo estado, segundo o artigo 58 da consolidação da leis do trabalho “A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite” (PLANALTO, 1943) e segundo o artigo 129 “ Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração” (PLANALTO, 1943). Eles, atualmente, têm um limite de horas de trabalho, tem férias remuneradas e vários outros direitos que em 1903 não tinham e por isso eram tão prejudicados.

Ninguém é obrigado a trabalhar com um trabalho mecânico, pode escolher entre as várias profissões que exercem mais a criatividade. Se a pessoa escolher trabalhar como lavador de pratos em um restaurante, por exemplo, ela já vai sabendo que o trabalho é braçal e que o trabalho é só lavar pratos.

IMPORTANCIA DE TAYLOR E FORD NA ATUALIDADE

Embora existam várias críticas ao Taylorismo, é inegável que ele ajudou as fábricas, na revolução industrial, a crescerem de uma forma eficiente e muito mais lucrativa, embora tenha prejudicado os empregados. Atualmente, ainda se usa muito as ideias de Taylor e Ford, um bom exemplo disso é uma indústria qualquer, lá terá as linhas de montagem de Ford e se pode notar que cada funcionário tem um trabalho especifico, sempre com os mesmos movimentos e é impressionante o tanto que eles conseguem produzir por dia. Na Atualidade, a maioria dos produtos são produzidos em massa, pois assim produz mais e é mais lucrativo para o empresário e também pode ser para os assalariados.

Araújo (2004) coloca como exemplo lojas onde o vendedor tem sua remuneração calculada pelas comissões por vendas de produto e critica pela maioria dos vendedores ganharem pouco. O problema nesse caso, não é do conceito, o próprio Ford duplicou o salário de seus funcionários (OLIVEIRA,2014). Essas lojas aplicaram a teoria de forma errada visando apenas aumentar o lucro. Porém, se elas aumentassem o valor da comissão por vendas de forma que seus funcionários ganhassem um preço justo no final do mês, eles trabalhariam de uma melhor forma, os que se esforçaram mais iriam notar que seu esforço valeu a pena pois receberam um bom salário e isso podia incentivar algum funcionário um pouco mais preguiçoso que recebeu um pouco menos, mas que também não é tão pouco.

Araújo (2004) comenta que os trabalhadores por causa do trabalho mecânico não conseguem ficam psicologicamente satisfeitos. É muito bom pensar em um dia com toda a mão-de-obra especializada, mas a realidade é ainda existem vários trabalhos mecânicos e sempre vão existir, pois eles são essenciais em qualquer país. Isso é muito importante, pois segundo o jornal Globo News (2015), o analfabetismo, entre as pessoas de 15 anos ou mais, era de 13,2 milhões de habitantes em 2014 no Brasil. Essas pessoas precisam ou um dia iriam precisar trabalhar e provavelmente é psicologicamente melhor fazer um trabalho mecânico do que ficar desempregado, talvez até passando por necessidades.

Além disso, se for feito um estudo de tempos e movimentos o trabalhador também pode minimizar os esforços musculares e mesmo assim aumentar a produtividade, por isso os donos de empresa deveriam investir nesse estudo. “Essa é uma das ideias fundamentais da administração científica: a produtividade resulta da eficiência do trabalho e não da maximização do esforço”(MAXIMIANO, 2012, p.62).

Conclusões

As ideias de Taylor e Ford são de grande importância, se não fosse a linha de montagem móvel de Ford os trabalhadores iriam ter que se locomover o tempo todo e a produtividade seria muito pequena. Sem o estudo de tempos e movimentos de Frederick Taylor os trabalhadores fariam movimentos que podem ser evitados e cansariam bastante sem necessidade. É importante fazer esse estudo para achar o tempo e movimentos dos funcionários que seja benéfico tanto para eles quanto para o patrão. Esse aumento de produtividade também pode ser benéfico para os dois, pois o dinheiro pode até não ser o principal fator de motivação, mas é um fator importante e que todos gostam de ganhar mais.

Bibliografia

ARAUJO, Luis César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas S.a., 2004.

GLOBO NEWS. IBGE divulga retrato do país com dados sobre escolaridade, emprego e acesso à internet. 2015. Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2015.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 7. ed. São Paulo: Atlas S.a., 2012.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas S.a., 2009.

PLANALTO. Consolidação das leis do trabalho. 1943. Disponível em: . Acesso em 9 de nov. 2015.

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