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Artigo segredo de luisa

Por:   •  10/4/2018  •  1.706 Palavras (7 Páginas)  •  360 Visualizações

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Depois de convencer sua madrinha sobre sua ideia de criar um empresa de distribuição de Goibada Cascão e exportar para fora do país, Luísa sabia que tinha um longo caminho pela frente, como convencer seus pais e noivo e estudar e conhecer mais sobre o assunto. Foi ai que Luísa voltou a Belo Horizonte (lugar onde cursava Odontologia) mesmo que nas férias para tentar amadurecer a idéia e seguindo o conselho de Fernanda, procurar por pessoas que pudessem ajuda-la a entender melhor sobre os assuntos empresariais. Luísa começou a fazer pesquisas sobre o produto, foi ao supermercado e pela primeira vez comprou Goiabada Cascão para analisar a qualidade, embalagem, a forma com que os fornecedores se comunicavam com o cliente através da forma visual, enfim, teve a idéia de oferecer a sua irmã que se preparava para um vestibular e morava com ela. Teve a idéia de oeferecer sem que a mesma soubesse que a Goiabada não era de Fernanda para que ela provasse e através de sua reação, Luísa iria comparar a aceitação e se há alguma diferença em relação aos concorrentes.

Sabemos que todo empreendedor precisa fazer pesquisa de mercado para saber a aceitação dos futuros clientes sobre o produto.

“Sem que Tina percebesse, ofereceu-lhe como sobremesa dois pedaços, como se fossem a goiabada da Fernanda. Queria ver a reação da irmã quanto à qualidade dos concorrentes.” (Dolabela; Fernando, 2008, p.50).

A irmã de Luísa logo sentiu a diferença da Goiabada que acabava de comer, chegando a dizer que sua tia teria utilizado algo estragado, foi aí que Luísa apresentou mais uma característica empreendedora que é o fato de enxergar que teria um futuro promissor com esta idéia. Procurou por Pedro, alguém que poderia lhe ajudar bastante com consultoria sobre o assunto e foi aí que Luísa começou a saber e ouvir sobre o que é ser empreendedor. Pedro fez inúmeras perguntas pessoais para Luísa e justificou estas perguntas afirmando que todo empreendedor precisa ser mais do que saber mais e foi aí que Luísa começou a entender o porque de tanta emoção só de pensar em falar sobre tornar-se empreendedora de sucesso.

“— Para o empreendedor, o ser é mais importante do que o saber. A empresa é a materialização dos nossos sonhos. É a projeção da nossa imagem interior, do nosso íntimo, do nosso ser em sua forma total. O estudo do comportamento do empreendedor é considerado hoje fonte de novas formas para a compreensão do ser humano em seu processo de criação de riquezas e de realização pessoal. Dessa perspectiva, o empreendedorismo é visto também como um campo intensamente relacionado com o processo de entendimento e construção da liberdade humana...” (Dolabela; Fernando, 2008, p.51 - 52).

Luísa passou horas em sua consultoria com Pedro que lhe tirou várias dúvidas sobre o que é ser empreendedor. Em vários trechos do livro vimos que o professor frisava muito sobre o assunto e em todos os aspectos mostrou para Luísa que empreender é muito diferente de apenas criar uma empresa, pois é preciso desenvolvimento dos projetos, garra, atitude para fazer dar certo todas as idéias para que elas saiam do papel e de fato se concretizem.

Um dos trechos em que mais me chamou atenção foi quando o professor ao contar sobre a história de sua sobrinha, explica para Luísa a diferença de idéia e produto. Ele fala sobre como é que essa idéia precisa ser tratada para que não passe de uma simples idéia. O interessante de tudo foi a forma colocada e explicada sobre tudo o que tem que saber sobre o produto e os “porquês” que são necessários ser respondidos para conseguir obter êxito no objetivo. E além disso ainda explica sobre como o plano de negócios é importate para a abertura de um novo negócio.

“— ... O que faltava para aqueles objetos se transformarem em produto? Algumas coisas importantes, como, por exemplo, saber quais eram as pessoas que se interessavam por aquele tipo de objeto. Onde estavam e como fazer para que os vasos chegassem até elas, ou seja, como oferecê-los em lugares adequados para serem comprados? Quantas eram essas pessoas e quanto elas estavam dispostas a pagar por aqueles vasos? Qual era o processo de produção e qual o seu custo? O que seria produzid atenderia à demanda? Quais eram os concorrentes? Eram objetos de arte ou utilitários? As pessoas pagariam por seu valor artístico intrínseco ou pelo uso prático que fariam deles? Essas são algumas diferenças objetivas entre uma idéia e um produto.” (Dolabela; Fernando, 2008, p.51 - 52).

“... o Plano de Negócios é essencial: para diminuir riscos e para que você tenha, mais do que qualquer pessoa no mundo, a capacidade de estimar se a sua empresa, projetada com base na sua visão de mundo, em seus valores, expectativas, conhecimento de mercado, terá sucesso ou não.” (Dolabela; Fernando, 2008, p.51 - 52).

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