Arte da guerra (sun tsun)

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O pensador Chinês soube com maestria e lucidez compreender essas coisas, na época remota em que viveu e retirar da aparente confusão das lutas e ferrenhos combates de seu tempo, os princípios que registrou em sua obra tentando estabelecer uma estratégia indireta que minimize os enormes sofrimentos e custos sociais de guerras cada vez mais cruentas. “A estratégia perfeita não é aquela que permite derrotar o inimigo no campo de batalha, mas sim, a que subjugue o oponente sem guerreá-lo...” (Sun Tzun 703 a 481 a.C).

2 DESENVOLVIMENTO

Arte da Guerra é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista Sun Tzu, e é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, ele faz um apanhado de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Arte da Guerra já foi traduzida em varias línguas e durante os séculos acredita-se que tenha sido usado por vários estrategistas militares. Hoje ele serve como referencia para as empresas no mundo dos negócios como forma de ensinamento quando o assunto estratégia.

Cada capitulo do livro traz um ensinamento de como se obter o objetivo passo a passo simplesmente pela estratégia. O livro apesar de ser uma estratégia militar, ele serve perfeitamente no mundo das empresas, basta olharmos para as demais como nossas inimigas e o mercado como a área de batalha serve como referência de como a estratégia é o ponto fundamental para o sucesso.

- Avaliação (Capitulo 1): Diz respeito a arte de planejar, ou seja antes de iniciar qualquer ação ou movimento é necessário planejar as suas ações primeiro determinando cinco aspectos importantes como o caminho, o clima, o terreno, a liderança e a disciplina.

-Condução da Guerra (Capitulo 2): é necessário saber quais as conseqüências que as suas ações, destacando a rapidez e eficácia das ações, conservando a energia e os recursos, ou seja conserve a sua tropa e a sua munição.

- Da arte de vencer sem desembainhar a espada (Capitulo 3): é necessário fazer o mais com o menos, ou seja, conhecendo o seu inimigo e conseqüentemente conhecendo os pontos fracos dele, pode-se vencê-lo sem levantar um dedo.

-Da arte de manobrar as tropas (Capitulo 4): a adaptação aos imprevistos, formando uma boa defesa ocupando todo o seu terreno em pontos estratégicos.

-Do confronto direto e indireto (Capitulo 5): leva se em conta a força e o bom comando da tropa e sua organização, levando em conta sua estrutura em ação com diversos métodos de defesa e ataque.

- Do cheio e do Vazio (Capitulo6): Visa os pontos fracos e fortes, ou seja, ao mesmo tempo em que se deve poupar a sua energia, deve-se levar o inimigo ao erro.

-Da arte do Confronto (Capitulo 7): as manobras no campo e durante a batalha são de fundamental pra o sucesso.

- Da arte das mudanças (Capitulo 8): a adaptação é um dos pilares do sucesso durante o combate levando em conta algumas variáveis como não ficar exposto em terrenos baixos, descampados, pantanosos, pois não poderás obter reforço com facilidade; planejar o caminho da fuga em locais fechados; se não tiver outra opção lute até a morte; não de chances ao inimigo pra te envolver em uma emboscada; há lugares que não valem a pena o sacrifício; toda vantagem é bem vinda em qualquer situação desde que não traga fadiga; seja rápido nas decisões sem que seja necessário esperar um ordem superior.

-Da importância da geografia (Capitulo 9): cada locomoção tem três aspectos fundamentais: o físico, o social e o psicológico.

-Da Topografia (Capitulo 10): as condições do terreno são fundamentais, pois é necessário conhecê-lo, para poder atuar de forma mais adequada.

-Dos noves tipos de terreno (Capitulo 11): Para cada tipo de terreno há uma vantagem e uma desvantagem pra exercito e para seu inimigo, deve-se conhecer bem o terreno pra evitá-lo ou para aproveitá-lo.

-Da Pirotecnia (Capitulo 12): Resume o ataque com fogo em cinco pontos principais: atacar primeiro as tropas, em seguida suas provisões, depois seus transportes, sucessivamente seu arsenal e por ultimo não menos importante seu estoque.

-Da arte de semear a discórdia (Capitulo13): a espionagem diminui os custos e gera conhecimento e o espião pode ser caracterizado em: ser um nativo da região de combate; um espião infiltrado na tropa inimiga; um agente duplo; um espião inimigo; o que faz o papel de levar informações falsas aos inimigos e o que o vem com as informações verdadeiras sobre o inimigo.

3 CONCLUSÃO

O “Livro a Arte da Guerra”, escrito na antiguidade, pelo General estrategista Sun Tzu, mostra várias formas de enfrentar os conflitos e ameaças através do conhecimento das fraquezas e dos pontos fortes de seus adversários. Nos treze capítulos que compõe a sua obra, revela os seus ensinamentos.

Os fundamentos de Sun Tzu são modernos e atuais, podendo as suas práticas ser utilizadas na administração e controle das organizações. Tudo é questão de visão estratégica e conhecimento de um bom administrador que por conhecer o campo de atuação, os concorrentes, os meios mais eficazes de divulgação, o publico alvo e preparar bem a equipe, possuirá mecanismos eficazes na obtenção da vitória.

O administrador deve traçar metas que diferenciem os seus produtos e/ou serviços dos demais. Oferecer qualidade, prestígio para garantir clientes satisfeitos.

Na sua trajetória, Sun Tzu, utiliza de expressões, que podem ser traduzidas aos desafios enfrentados pelos os administradores frente às organizações hoje:

“Vence a batalha o general que pensa mais.”

_O administrador deve utilizar todo o seu conhecimento e se manter atualizado em prol da conquista de mercados.

“É importante saber escolher os homens certos, e saber aproveitar as energias somadas deles.”

_A empresa necessita de profissionais que se comprometem com as metas estipuladas, diante disso o administrador deve buscar qualificar os seus colaboradores, que juntos farão a diferença entre o fracasso e a vitória. A sua liderança deve estar atenta aos problemas e preveni-los.

“Quem não souber fazer um planejamento, fracassará.”

_O planejamento