ARTIGO - LOGÍSTICA

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O estudo está estruturado em cinco seções, além desta a introdução. Na segunda seção é discutida a questão do referencial teórico baseado nas ponderações sobre logística, inicialmente dentro do ambiente de distribuição física até sua integração no moderno gerenciamento da cadeia de suprimentos. Na sequência, administração de materiais ligada à logística de suprimentos. A seguir são detalhados os aspectos metodológicos. Na quarta seção, foi apresentado o estudo de caso sobre a empresa analisada. Na última seção, são expostas as conclusões finais.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. LOGISTICA EMPRESARIAL

A logística tem um papel essencial na Cadeia de Suprimentos e no processo de disseminação da informação, pois nos dias atuais ela está ligada ao produto, que ao longo do tempo cresceu de forma rápida e dinâmica. Ela pode melhorar caso seja planejada e organizada de forma correta, caso contrário trará grandes problemas a empresa, e aos esforços mercadológicos. (NOVAES, 2007).

Bowersox (2003) afirmam no seu estudo que é de competência da logística todas as atividades que dizem respeito à coordenação das áreas funcionais da empresa. É importante destacar que nas áreas funcionais, está se relacionando as etapas de avaliação de um projeto de rede, a localização das instalações, o sistema de informação, o transporte, o estoque e a armazenagem do produto, criando as condições para o estabelecimento de valor para o cliente, em relação ao produto.

Vale ressaltar que a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle e efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos (Ballou 2009). De acordo com Portela (2013), a logística empresarial é maximizar os lucros e evitar os prejuízos, para isso buscam melhor organização em seus processos internos onde é possível garantir o armazenamento de seus produtos de uma forma correta e sem exageros.

Pozo (2004) define logística como atividade vital para a organização, trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, assim como fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.

Segundo Christopher (2009), a logística empresarial surge como um processo de gerenciamento estratégico da compra, do transporte e da armazenagem de matérias-primas, de produtos acabado por parte da organização e de seus canais de marketing, onde a lucratividade atual e futura seja maximizada mediante a entrega de encomendas com o menor custo associado. As empresas precisam adotar esse processo através da gestão de fluxo, que também visa criar valor para o cliente, proporcionando aos consumidores bens e serviços, pois com isso conseguirão atingir seus objetivos de lucros e se desenvolverem sua estratégia no mercado mercadológico.

Ballou (2009), compreende que a gestão de fluxo logístico apresentada acima permite o entendimento de que a Logística Empresarial é parte da Cadeia de Suprimentos, que possui a missão de planejar e ao mesmo tempo de controlar o fluxo e a armazenagem de bens, serviços e informações numa organização.

2.2. DISTRIBUIÇAO FÍSICA

A distribuição física é assunto relevante dentro da logística, a qual possui importância fundamental nas empresas no que diz respeito às atividades logísticas. Ballou (2009) afirma que a distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa.

Para Enomoto e Lima (2007), a distribuição de física é uma das principais atividades das empresas, pois define o sucesso no processo de atendimento dos seus clientes, garantindo sua satisfação e criando condições para que alcancem à eficiência e a confiabilidade no serviço. Além disso, representa um considerável elemento de redução de custo, quando bem planejada, em toda atividade comercial e industrial da organização.

Segundo Viana (2000), torna-se evidente que a distribuição física possui forte ligação com os transportes, enfatizando que é através deles que as entregas aos clientes são realizadas e possui um fator chave, qual seja os transportes; esta atividade é de forte responsabilidade visto que é através desta que haverá o fluxo de produtos da empresa para os clientes.

Conforme Novaes (2007) argumenta que a estratégia de distribuição física é definida em função das estratégias competitivas adotadas pela empresa como um todo. Johnson et al. (2007) complementa que a estratégia é como a direção e o escopo de uma organização no longo prazo para obter vantagem competitiva em um ambiente em mudança. Para uma boa administração na vantagem competitiva na logística de distribuição física, Ballou (2006) salienta que tem haver uma relação entre os serviços logísticos e as vendas de uma empresa, considerando que um aumento superior do nível de serviço logístico de um fornecedor facilita a obtenção da vantagem competitiva perante seus clientes.

Para Bowersox e Closs (2001), a distribuição física busca gerar valor econômico para os clientes com o tempo e o espaço do serviço. Christopher (2003), ressalta que o valor para o cliente busca criar as percepções dos benefícios recebidos em uma transação superam os custos totais reais de sua empresa. Este valor destaca como a qualidade no relacionamento com o cliente está relacionada a sua retenção, a distribuição física é um fator determinante da rentabilidade no longo prazo.

Com objetivo de apresentar a natureza da distribuição física, elaborou –se a figura 1 adaptado de Ballou (2009) a fim de apresentar de maneira clara que o transporte para depósitos regionais e para distribuidores é feito carga cheia, para clientes e consumidores é feito em carga fracionada.

Figura 1. Natureza da distribuição fisica

[pic 1]Fonte: Adaptado de Ballou (2009).

2.2.1. Atividades-chaves

Segundo Ballou (2009), que os padrões de atividades realizadas para o cliente devem ser feitos junto ao marketing para atender as necessidades necessárias para os trabalhos logísticos,