ANÁLISE DO AMBIENTE DO SETOR DE TELEFONIA

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3 DESENVOLVIMENTO

Macro ambiente

Ambiente Econômico

O panorama da economia brasileira em 2016 foi desenhado muito em relação ao fato da brusca queda do produto interno bruto (PIB): com um decréscimo de 3,49%, o dado foi considerado como o pior da história do país. O momento de retração ainda contou com uma elevada taxa de juros e desemprego, que culminou numa forte perda do poder aquisitivo da população. O câmbio desvalorizado também contribuiu para a desestabilização do mercado nacional, muito por conta da queda dos preços das commodities (mesmo que, agora em 2017, este setor da economia esteja demonstrando uma recuperação gradual). Todo este cenário provocou uma redução de 3% nas exportações, queda compensada com a queda de 20% das importações, fechando a balança comercial brasileira com um superávit de US$ 47,7 bilhões. Internacionalmente, a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump nos EUA fizeramcom que o mercado tornasse-se mais turbulento, deixando em aberto os rumos da economia global no curto-prazo.

Desempenho operacional

Diante do quadro de recessão da economia nacional no ano passado, apenas três indicadores conseguiram recuperação quando levamos em conta as operações da TIM Brasil em 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior: número de celulares pós-pago; banda larga fixa e receita média por usuário (ARPU).

Para enfrentar todos estes problemas e visando alcançar a recuperação em todos os seus indicadores operacionais, a empresa traçou três metas para serem cumpridas ao longo do ano: reposicionamento na base de clientes, maior eficiência e aprimoramento da experiência do cliente, com foco no 4G. De acordo com Stefano De Angelis, CEO da empresa, o reajuste nas operações proporcionou uma maior geração de caixa e níveis de retorno, além de garantir sustentabilidade a longo prazo para a organização.

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Desempenho econômico e quebra da receita líquida de serviços

Como visto nos quadros abaixo, a receita líquida da TIM vem em queda desde 2012, apresentando um quadro de insustentabilidade econômica no longo prazo. Entre 2015 e 2016, o lucro líquido encolheu praticamente em 65%, a dívida duplicou e os investimentos sofreram queda de 3,3%.

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Ambiente Tecnológico

Telefonia

Para prestar serviço celular no Brasil é necessário possuir uma autorização de Serviço Móvel Pessoal (SMP). As operadoras de Banda A e B possuíam originalmente permissões para o Serviço Móvel Celular (SMC) e migraram para o SMP.

O SMP dividiu o Brasil em três regiões, mas a distribuição de bandas utilizadas pelas operadoras está mais próxima das dez áreas de prestação de serviço definidas pelo antigo SMC.

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A tabela abaixo mostra a frequência usada por cada operadora nas regiões subdivididas;

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É importante visar que a Tim possui um ou mais frequências em todas as áreas do país o que mostra que a cobertura é completa em todo a território nacional e que em alguns casos existem duas faixas cobrindo a área.

Internet móvel

Através dos anos a Tim tem sido uma das pioneiras no Brasil no ramo da tecnologia, com o avanço da internet móvel a empresa vem tendo lugar marcante com a principal cobertura no território brasileiro, o que colaborou positivamente em seus resultados e número de clientes.

Em 2008 a Tim implantou e iniciou a operação da sua rede 3G utilizando as frequências 1,9GHz/2,1GHz sendo uma das primeiras a implementar esse sistema juntamente a claro e a vivo, e a segunda em oferecer o serviço 3G atrás apenas da vivo.

Em 2012 a Anatel realizou uma licitação da frequência 2500 MHz para a implantação de rede 4G. As empresas que adquiriram essa frequência foram: Vivo, Tim, Claro, Oi, Sky e Sunrise. A faixa de frequência em 2500 MHz é utilizada pelas operadoras no Brasil para oferecer banda larga móvel 4G e banda larga fixa 4G.

Em 2014 a Anatel também licitou a faixa de frequência 700 MHz para a transmissão de 4G (Faixa anteriormente usada para TV aberta). As empresas que adquiriram essa frequência foram: Vivo, Tim, Claro e Algar.

4 MICROAMBIENTE

Mercado Alvo

A empresa Tim, investe seus recursos no ramo de telecomunicações em quatro meios de atuação sendo eles: mercado de telefonia móvel, internet móvel, telefonia fixa e internet fixa. Contendo um público de pessoas físicas e pessoas jurídicas.

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Telefonia Móvel

No Brasil o total de linhas chega a 242,9 milhões. A TIM detém 62,6 milhões dessas linhas (25,58%). Sendo 76,5% pré-pago e 23,5% pós-pago.

A empresa é líder de mercado em sete estados brasileiros, sendo eles: Alagoas, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. No Rio de Janeiro o total de linhas móveis é de 21,9 milhões. A TIM detém 3,4 milhões, em percentuais seria 15,7%, perdendo para a Vivo e Claro.

Telefonia Fixa

Em relação à telefonia fixa, no Brasil são 41,8 milhões de linhas. A Tim detém apenas 524 mil linhas (1,3% do mercado) uma parcela muito baixa, pois Vivo, Oi e Claro possui 95,3% do mercado brasileiro.

Cobertura 4G

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A Tim se encontra em segundo lugar, logo depois da Vivo, com 27,83% do market share em aparelhos via 4G em fevereiro de 2017. Tendo de 2015 para 2016 um acréscimo de 0,12% em pontos percentuais e uma queda