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A RESENHA CRÍTICA

Por:   •  11/11/2018  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  256 Visualizações

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No espaço Educação corporativa: histórico, objetivos, concepções e métodos, a autora apresenta a educação corporativa como uma inovação educacional da forma tradicional. Com início na década de 50, para gerar vantagem competitiva, surgia, nos EUA, a educação corporativa que visa estruturar uma forma estratégica de educação paralela à empresarial. O termo Universidade auxilia na compreensão do objetivo funcional da educação empresarial ou corporativa, baseada no mercado e com função de aprimorar habilidades e técnicas, concomitando modelos tradicionais e contemporâneos, onde muitas vezes, o tradicional é visto como escasso em consequência do aparecimento de educação corporativa, o que é desmentido pela autora no final desse tópico.

O estudo de caso vem com uma pesquisa qualitativa e quantitativa na empresa Leader Magazine, onde entrevistados têm, em sua maioria, o ensino médio completo. O estudo apresentou resultados extremos. Alguns funcionários nem sabiam da existência da Escola Leader Magazine(ELEVAR), outros sabem e garantem ser responsável pelo bom desempenho do trabalho do colaborador, que é valorizado pela empresa. O RH da Leader afirma de forma implícita que a Escola Leader é uma prática organizacional educacional com bons resultados ao mencionar não contratar cargos para níveis de gerencia a certo período de tempo, devido a prioridade de ascensão de funcionários já inseridos da organização. Os entrevistados com mais tempo de casa tiveram maior ênfase ao contribuírem na entrevista sobre a eficiência da educação corporativa. (Aqui você poderia ter explorado mais, resenhado mais sobre os dados levantados na pesquisa).

Na conclusão, a autora enfatiza sobre o estudo realizado da escola corporativa da Leader: a ELEVAR (Escola Leader de Varejo). O que acontece é que não existe para alguns funcionários a relação de escola corporativa como forma de promover e disseminar a educação propriamente dita, mas como forma de treinamento e aprimoramento de habilidades, porém, por parte dos funcionários, em especial os de níveis mais hierárquicos é perceptível a importância da escola. Mas a autora conclui não enxergar no lócus da pesquisa a relação entre o discurso da educação corporativa e da prática da escola corporativa. Existe uma linha tênue entre educação e trabalho, mas ainda é preciso que haja um maior entendimento da significância de um ensinamento corporativo e sua importância para não só o desenvolvimento e lucratividade empresarial, mas sim a “importância da formação humana, técnica e profissional”.

4 Crítica da Resenhista

A autora constrói uma linha do tempo histórica que vai explicando e direcionando o leitor sobre cada aspecto textual do artigo. Começando pela importância de valorizar a educação, passando pelas teorias de capital humano e intelectual e focando na educação corporativa, a priori, objetivo do trabalho. Um referencial rico de detalhes históricos, definições paradoxais e bem estruturadas sobre os conceitos de ensino corporativo, uma interessante visão sobre a participação e ausência do Estado, que deveria ser o principal responsável pela dignidade de se estudar e a importância que as organizações trazem para a sociedade na criação de Universidades Corporativas ou em apoio a programas de ensino técnico profissionalizante como IFES e SENAI. Mas o estudo de caso apresentou e enfatizou a ignorância, no sentido de falta de conhecimento, dos maiores beneficiados nesse processo que são os próprios colaboradores. No estudo, alguns não sabiam nem se existia a escola na empresa, o que também mostra uma falta de interesse da organização em trazer com mais ênfase à mente de seus funcionários os benefícios e incorpora-los nessa ideia de educação corporativa. Muito feliz em sua conclusão, Daniele Cruz relata e associa o estudo de forma bem fechada, deixando um viés bem concreto sobre como estão relacionadas às questões trabalho e escola na teoria, mas também como estão distantes na prática. A relevância dessa pesquisa está justamente na necessidade de se criar uma maior valorização do ensino corporativo e deixar de forma tangente de que este tipo de educação é substituto da educação tradicional. Toda e qualquer formação leva o individuo ao mercado de trabalho ou ensinamento para a vida. Sendo assim, seja voltada ao mercado, com foco tradicional ou contemporâneo, técnico, prático ou teórico ou ainda os três juntos, a educação é e sempre deverá ser alvo de investimento público e privado, prioridade e responsável por bons resultados.

5 Identificação da Resenhista

xxxxxxxxxxxxx, graduada em Administração de Empresas, através da Faculdade xxxxxxxxxxxx – Campus xxxxxxxxxxx, pós graduada MBA em Desenvolvimento xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx - Campus xxxxxxxxxxx e pós graduanda em xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx no Instituto Federal do Espírito Santos IFES- Campus xxxxxxxxxxxxxxxxx. Atualmente trabalha como Agente Comercial no xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – xxxxxxxxxxxxxxxx E.S

6 Referencias

CRUZ, Daniele. Educação Corporativa: A Proposta Empresarial No Discurso e na Prática. Educação em Revista.Belo Horizonte – Minas Gerais v.26.n.02.ago.2010.

Disponível em: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php>. Acesso em 28 de agosto de 2015.

Instituto Federal do Espírito Santo. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos: documento impresso.7ed.Vitória: Ifes, 2014.

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