A Arte da Guerra
Por: YdecRupolo • 3/9/2018 • 2.221 Palavras (9 Páginas) • 414 Visualizações
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Capítulo VII- Da arte do Confronto
Trata da organização efetiva no campo de batalha e das manobras de combate, e das dicas de outros assuntos de especial importância para o sucesso da batalha como: Tropas que se movimentam com todos seus equipamentos e provisões são lentas. Tropas que se movem rapidamente, sem suas bagagens e sem descanso, chegarão mais rapidamente, porém se desorganizarão. Os mais fortes deixarão os mais fracos para trás e somente um décimo das tropas chegará ao campo de batalha. Não se vence uma batalha onde se entrou rapidamente. Um exército sem provisões se esgota. A importância da utilização de guias locais para conduzir o exército, pois eles conhecem todas as vantagens do terreno como: as condições das montanhas, dos desfiladeiros, das florestas, dos pântanos e dos brejos para ter sucesso.
Capítulo VIII- Da arte das Mudanças
Mesmo conhecendo muito bem o terreno, o fracasso é eminente se não obedecermos às nove variáveis táticas que são vistas como um dos pilares na arte de guerrear dando ênfase na adaptação:
. Não acampe em terrenos baixos;
. Não ignore a diplomacia em terreno aberto (comunicante);
. Não permaneça em terreno desolado;
. Em terreno fechado, planeie uma fuga;
. Em situação desesperada, lute até a morte;
. Há estradas que não devem ser seguidas;
. Há momentos em que não se deve capturar o inimigo;
. Há cidades que não devem ser atacadas e territórios que não devem ser disputados;
. Há ocasiões em que as ordens do comandante não devem ser seguidas.
Na guerra, não se deve esperar que o inimigo apareça, mas devemos estar prontos quando ele chegar. Não presumir que ele atacará, mas tornar-se invencível antes.Capítulo IX - Da importância da Geografia
Esse capítulo trata das manobras estratégicas do exército e fala dos três aspectos chave da arte do guerreiro para que ele obtenha sucesso em suas manobras, o físico, o social e o psicológico aliado ao comando de um general competente que é a principal joia do Estado.
Quanto a geografia, existem quatro tipos de terrenos para guerrear:
Nunca lute montanha acima. Essa é a estratégia para regiões montanhosas. Nunca ataque quando o inimigo estiver atravessando o rio, espere que metade de suas tropas tenha atravessado para atacar. Não espere o adversário perto da margem, busque o terreno próximo mais elevado. Essa é a estratégia para regiões de rios. Ao encontrar o inimigo, estejas perto da grama e com a floresta às costas. Essa é a estratégia para o pântano. Num terreno plano, posicione sua retaguarda e o flanco direito no terreno mais alto. Essa é a estratégia para regiões planas.
Capítulo X- Da Topografia
Para que o guerreiro possa obter êxito nas batalhas, mais uma vez é colocada a ênfase na adaptabilidade, neste caso às condições do terreno e seus diversos tipos e características existentes e apresentadas as formas mais adequadas de atuar em cada tipo. O terreno fácil é uma área acessível para você e para seu inimigo. Aquele que ocupar sua parte mais alta e guardar a via de abastecimento levará vantagem.
O terreno difícil é área que é fácil de entrar e difícil de sair, é simples atacar tropas que não estão preparadas neste terreno. Aquele que bloquear o caminho de saída terá vantagem.
O terreno neutro é aquele em que é complexo tanto para você como para o opositor lançarem a ofensiva. Deve-se bater em retirada neste terreno e esperar que o inimigo o persiga para se poder atacá-lo.
O terreno estreito nunca deve ser atacado se já se tiver armado sua defesa, mas se não estiver pronta é possível atacá-lo.
No terreno íngreme deve-se ocupar a parte mais alta primeiro e aguardar o inimigo.
Em terreno distante é difícil tomar a iniciativa de combate para ambos os lados.
Capítulo XI- Dos nove tipos de terrenos
São as nove situações clássicas e novamente analisadas as questões da adaptação ao terreno. As nove regiões analisadas são: a região de dispersão, a região leve, a região de contenda, a região de comunicação, a região de intersecção, a região pesada, a região ruim, a região sitiada e a região de morte (ou mortal).
Quando se luta dentro do próprio território, esta é uma situação cômoda. Não ataque antes que o inimigo tiver penetrado bastante em seu território.
Quando se luta em território inimigo, mas não se avançou bastante, esta é uma situação simples. Nesta situação, nunca pare de avançar.
Um terreno de ocupação vantajosa tanto para mim como para o inimigo está numa situação crítica. Deve-se sempre avançar primeiro e nunca atacar se o inimigo estiver na vantagem.
Um terreno acessível para ambos estará numa situação aberta. Nele também é melhor avançar primeiro e fortalecer as defesas e comunicações.
Um terreno que oferece fronteira com vários Estados encontra-se numa situação de controle. Nele deve-se usar da diplomacia para fortalecer os vínculos com os estados vizinhos.
Quando se luta bem no interior do estado inimigo e se deixou para trás muitas cidades inimigas esta é uma situação séria. Certifique-se que não faltarão provisões.
Lutar em terreno pantanoso, de altas florestas ou de desfiladeiros, está-se numa situação perigosa. É imprescindível nunca permanecer mais do que o necessário.
Lutar em terreno de acesso estreito e saída distante caracteriza uma situação difícil. Planeje como sair de uma armadilha.
Um terreno onde a única chance está na batalha, cria uma situação desesperada. A única saída é lutar até a morte.
Aquele que tem uma boa estratégia ataca por todos os lados.
Evita a comunicação entre as tropas inimigas, confunde-as. Ataque quando for favorável.
Se atacado por inimigo superior, descubra que ponto ele visa e ocupa-o com todas as suas forças. Ele cederá.
Aproveite-se
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