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ÉTICA NA PROFISSÃO CONTÁBIL: RESUMO

Por:   •  26/4/2018  •  3.157 Palavras (13 Páginas)  •  375 Visualizações

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Em seus escritos, comenta que: A ética é um estado de espírito é quase hereditário e vem dá formação e do meio social no qual a criança teve sua personalidademoldada, burilada para ingressar no convívio da sociedade,que é o que popularmente se denomina berço; e moral é adquiridapor meio da educação formal e da experiência de vida. (LOPES SÁ (2000,p.33)

Agir de forma ética é proceder da maneira correta seguindo a conduta da moral imposta pela sociedade, é ter um comportamento bom. Conforme Fortes, (2002) afirma que o estudo da ética é um conjunto de hábitos, costumes, atitudes e reações do ser humano diante do lugar e do meio social em que vive, tem ligação estreita com o que podemos chamar de bem, mal, moral e imoral, cujos conceitos desenvolvemos a partir de uma adaptação do dicionário Aurélio.

A classificação da ética

A ciência dos deveres admite tantas classificações quantas as escolas, ideologias ou correntes de pensamentos existentes. A classificação presente leva em conta as quatro formas fundamentais de manifestação do pensamento ético ocidental, consoante adotado em seus estudos por Eduardo Garcia maynez: elas recebem o nome de ética empírica, ética de bens, ética formal e ética valorativa (NALINI,pag.38, 1999).

Ética empírica.

A experiência e a observação dos fatos são a fonte para orientar e entender o comportamento humano. Onde essa compreensão os preceitos disciplinadores do comportamento estão implícitos no próprio comportamento, ou seja, na prática, no cotidiano da vida que não questiona o que o ser humano “deve fazer”, mas examina o que “o ser humano normalmente faz”. Sendo, assim, cada ser humano age de uma maneira e isso nos leva para o relativismo ético correntes filosóficas empiristas.[1]

Conforme Nalini (1999) como varia a conduta humana de acordo com a variação de época e latitude, torna-se temerário para o empirista defender a existênciade uma moral universal ou encontrar critérios axiológicos absolutos.

Diante Lisboa (1996) os axiologistas (do grego axiós, “digno”, “útil”) acham que certas ações são corretas por causa do valor da bondade que eles inerentemente contem como a alegria ou prazer, e não meramente por causa da bondade e suas conseqüências.

Segundo Nalini (1999) a manifestação mais comum da ética empírica é o subjetivismo. Consiste em cada qual adotar para si a conduta ética mais conveniente com a sua própria escala de valores existindo assim o subjetivismo individual e o subjetivismo social ou especifico.

Ética dos Bens.

2222Há um bem supremo fundamental aonde a criatura humana é capaz de se propor fins, eleger meios e colocar em prática os últimos, para alcançar os primeiros. O ser humano tem fins superiores que orientam o comportamento humano com posições que diferem qual é o bem supremo que deve orientar o comportamento humano no Hedonismo, idealismo e eudemonismo.[2]

De acordo com Nalini:

O supremo bem da vida consistira na realização do fim próprio da criatura humana. Esse, na hierarquia dos bens, é o bem supremo. Para estabelecer a hierarquia dos fins, basta verificar qual deles pode ser, simultaneamente, fim e meio para a obtenção de outro fim. Quando se defronta com um bem que não pode ser meio de qualquer outro, então esse é o bem supremo (NALINI, pag. 47, 1999).

Ética formal

333333Defende a consciência racional a partir da lei moral, Racional, campo da lógica. O importante é cumprir logicamente o que tem de ser feito. Deve-se cumprir conforme as exigências da consciência racional e não conforme os sabores do ambiente externo. O filósofo por excelência dessa doutrina é Kant. Ele advoga que o certo é fazer o que é lógico ou racional.[3]

De acordo com Nalini (1999) as duas formas anteriores se prendem a resultados do atuar humano. Os empirismos só se atem ao que realmente ocorre, a partir, portanto, do produto da atuação humana. A ética dos bens se preocupa com a relação estabelecida entre o proceder individual e supremo fim da existência humana.

Nalini (1999) afirma que a compatibilidade externa entre a conduta e a norma é mera legalidade, sem repercussão no valor ético da ação. Moralmente valioso é o atuar que, além da concordância com aquilo que a norma impõe, exprime o cumprimento do dever pele dever. Ou seja, por respeito à exigência ética

Ética de valores.

4444O comportamento moral deve ser orientado e pautado por aquilo que é valioso. Do ponto de vista da organização social, a existência do valor está associada àquilo que a sociedade por sua vez compreende, aceita e respeita como sendo valioso e isso é determinado pela maioria. Isso é convenção dos valores, que se expressa nas leis ou nos código s morais aprovados pela sociedade através do legislativo municipal, estadual e federal.[4]

É uma inversão da tese kantiana. Para Kant, o valor de uma ação depende da relação da conduta com o principio do dever, o imperativo categórico. Para a filosofia valorativa, o valor moral não se baseia na ideia de dever, mas dá-se o universo: todo dever encontra fundamento em um valor. Só deve ser aquilo que é valioso e tudo o que é valioso deve ser. A noção de valor passa a ser o conceito ético essencial. E o valor não arbitrariamente convencionado. Pois o que é valioso vale por si, ainda quando seu valor não seja conhecido nem apreciado (NALINI, pag. 57, 1999).

Conforme Nalini (1999) todo ser humano tem a experiência de conferir a determinadas coisas ou ações valoração que as qualifica como boas, mas uteis, agradáveis, nobres ou belas. Esse experimento pressupõe uma escala estimativa. Ela propiciara identificar, nas coisas ou atos, os valores compatíveis com essa pauta prévia.

MORAL

A moral pode ser identificada por se tratar de um conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura, fazendo parte da vida humana desde sua existência.

Para FIPECAFI (1997), a palavra moral vem do latim, moris e significa costume. A moral estabelece regras de ação para o homem e só pode ser entendida quando observadas duas realidades: a libedade e o bem. Ela é o aspecto prático da ética e versa sobre as regras que orientam a conduta humana.

Segundo Adolfo

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