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Roteiro do 3º Encontro do Projeto Semear

Por:   •  18/7/2018  •  3.570 Palavras (15 Páginas)  •  318 Visualizações

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Formação: Após essa dinâmica, o condutor trabalha o conteúdo mais formativo. Essa parte pode ser em forma de bate-papo também, com ajuda de um esquema como o representado a seguir:

CRÍTICA

AVALIAÇÃO

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CONHECIMENTO

VALORIZAÇÃO

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AUTO

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REALIZAÇÃO[pic 3]

CONFIANÇA

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CONTROLE

ESTIMA

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É possível e interessante também incluir alguma poesia, passagem bíblica ou música que fale dessa dimensão pessoal, como “Caçador de mim” do Milton Nascimento. A seguir, um texto que não deve ser lido no encontro, mas com antecedência pela dupla para preparação sobre o que vai falar para dar essa formação:

“As perguntas de fundo são: Quem sou eu? Qual é a relação comigo mesmo? Sem a capacidade de autoconhecimento e autocrítica, o jovem é incapaz de analisar as situações com objetividade, de administrar os conflitos e de se relacionar com outros de uma maneira equilibrada. Sem esta dimensão torna-se difícil o silêncio interior e o encontro com Deus na oração e a verdadeira conversão” (Doc 85, 97). Esta dimensão envolve aspectos importantes relacionados à construção da personalidade. O assessor que acompanha os jovens precisa estar atento.

Estes aspectos estão também intimamente ligados à evangelização. A graça constrói em cima da natureza.

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O autoconhecimento é a chave para construirmos a nossa personalidade. É a descoberta dos próprios interesses, aspirações, história, direitos, valores, sentimentos e também limitações e defeitos. São elementos que constituem a globalidade do existir humano, da grande aventura de ser pessoa.

Todos nós precisamos nos autoavaliar. A autocrítica é a revisão pessoal e a busca permanente de superação, pela mudança de atitude (assumir a vida nova). Assim como as peças de uma indústria precisam ser avaliadas ao final do processo (Feedback). Nós também precisamos fazer o nosso feedback ao final de cada processo.

O ser humano que se conhece assume o controle da sua vida e por isso tem equilíbrio emocional, não é

individualista, amadurece, valoriza sua autoimagem e tem confiança. A Autovalorização é a descoberta da dignidade pessoal, autoestima e atuação como sujeito livre e a autorrealização é o sentir-se amado/a e capaz de amar, numa linha que não seja de posse. Saber-se construindo o próprio futuro – opção vocacional e profissional.

Quem consegue viver plenamente como pessoa é livre para se relacionar ao outro e viver bem a 2ª dimensão da formação integral, a dimensão psicossocial.

Dimensão psicossocial/Processo de Integração

Dinâmica: Pode ser feita qualquer dinâmica que envolva o trabalho em equipe ou que demonstre a importância de

se relacionar bem com os outros. A dinâmica do pirulito consiste em entregar pirulitos em uma das mãos dos jovens, cujo braço deve se manter esticado, sem dobrar o cotovelo. O outro braço fica para trás, nas costas, e os jovens devem tentar abrir e chupar o pirulito; a ideia é perceber que só com ajuda dos outros isso será possível. Outra dinâmica possível de ser realizada é a de atravessar a sala em equipe sobre cadeiras (sem poder colocar os pés no chão), uma missão também mais simples com diálogo e cooperação: é melhor se apoiar na cadeira do colega para

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empurrar a sua para frente do que tentar empurrar a própria cadeira enquanto se está em cima dela. A dinâmica pode ser feita com duas equipes posicionadas em lados opostos da sala, alinhadas na parede; cada uma deve tentar atravessar para chegar mais rápido ao lado do time adversário, uma tarefa que será mais simples se as equipes, no meio do percurso, trocarem de cadeira com a equipe oponente. Essa dinâmica das cadeiras também serve para a dimensão técnica. Outra dinâmica é a do “patinho feio”, em que os jovens devem receber um adesivo nas costas com ordens do tipo “me abrace”, “me faça cafuné”, “me massageie”, enquanto um dos jovens, o “patinho feio”, recebe a ordem “me ignore” nas costas. Os jovens então devem ler as ordens que estão nas costas dos colegas e

cumpri-las, mas sem falar nada. O jovem que está com a ordem “me ignore” naturalmente perceberá que está sendo rejeitado, e o bate-papo na sequência renderá boas reflexões sobre a importância de relacionamentos saudáveis e inclusivos, algo que deve ser cultivado nos nossos grupos de jovens.

Formação: Após essa dinâmica, o condutor trabalha o conteúdo mais formativo. Essa parte pode ser em forma de bate-papo também. É possível e interessante também incluir alguma poesia, passagem bíblica ou música que fale dessa dimensão interpessoal, como “Companheira” do Zé Vicente. A seguir, um texto que não deve ser lido no encontro, mas com antecedência pela dupla para preparação sobre o que vai falar para dar essa formação:

Nesta dimensão as perguntas de fundo são: Quem é o outro? Como relacionar-me com ele? Como tratar as relações de gênero? Essa dimensão acentua a importância das relações entre as pessoas que acontecem, por exemplo, nas amizades, nos grupos, na vida em comunidade, na família, no meio ambiente. Frente a uma cultura contemporânea que incita à concorrência, o Evangelho propõe um relacionamento baseado no amor e no serviço. O assessor adulto que acompanha os jovens exerce papel importante no amadurecimento desta dimensão, sobretudo pelo exemplo da vivência das suas relações. Pela sua

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