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AQUI ESTOU EU! Um Estudo de João 21.1-14

Por:   •  14/3/2018  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  327 Visualizações

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Pedro:

— É o Senhor Jesus!

Quando viram o milagre - talvez pela 111º vez - da pesca maravilhosa, reconheceram Jesus. Aquele lampejo de glória e graça divinas descarregou uma enorme carga de alegria contagiante. A ponto de Pedro se jogar na água e nadar para a praia. Ele deixou o trabalho pesado para os outros seis que tiveram que puxar a rede cheia de peixes. Na praia, Jesus já havia preparado todo o churrasco: havia brasa pronta, pão e alguns peixes sendo assados.

Jesus é mesmo surpreendente. Quando todos agiriam com impaciência, Jesus mostra seu amor e compreensão. Onde há pecado, ele traz perdão. Para trevas, Ele lança luz. Essa incongruência revela que Ele é mesmo muito maior do que qualquer ser humano. Ele é o Filho de Deus, o Alfa e o Ômega (Ap 1), o princípio e o fim.

Você está no Reino do Isolamento? O que faz você fugir para o Castelo de Gelo? Medo do fracasso, desilusão amorosa, sofrimento, doença? A verdade é que todos temos grande motivos para fugir. A vida não é o que deveria ser. Esperamos mais. Sempre mais. Mais paz, mais amor, mais graça, mais prosperidade, mais tudo. E o que encontramos é mais guerra, briga, desgraça, crise, desemprego, falência, etc.

Você pode fazer como Elsa e fugir de tudo, mas nunca conseguirá fugir de si mesmo. Você pode fazer como muitas celebridades: alcançar o topo e, ao ver que a felicidade não reside lá, morrer de overdose no dia seguinte. Isso acontece por que, onde quer que você vá, seu pecado acompanha você, pois somos todos pecadores (Sl 51.5, Rm 3.23, 6.23, Sl 14). As trevas, brigas, desgraças são nossa culpa também.

A saída de tudo isso não reside em nossas forças e fuga, mas está em Deus. Como eu disse no domingo passado: somos incapazes de produzir fé – ela é algo impossível para nós – mas, Deus produz fé em nossos corações - pois para Deus tudo é possível. Novamente é a ação de Jesus que nos tira da escuridão e do isolamento.

Mesmo que seja necessário fazer pela 111º vez, Jesus fala com a gente de novo e manda jogarmos a rede do outro lado do barco. Ele se revela a nós com Seu amor e sua presença. Talvez hoje ele não esteja visivelmente na praia ou no shopping onde iremos almoçar, mas ele está aqui na Palavra sendo lida e pregada. Ele está em favor de nós em seu corpo e sangue, dado e derramado por nós na comunhão. Ele está presente no Batismo. Em todos esses momentos, podemos dizer como João: “É o Senhor Jesus!” Podemos ter a alegria de estar em Sua presença e, talvez, até sair nadando desenfreadamente em sua direção.

É certeza da presença de Deus na pregação da pura Palavra Santa, que moveu Lutero a dizer diante do Imperador Carlos V, na Dieta de Worms:

“minha consciência está cativa na Palavra de Deus – Não posso e nem quero retratar-me de nada (...) Aqui Estou! [HERE I STAND]. Deus me ajude! Amém!”

Sim! Aqui estamos nós! Na graça de Deus. Em Cristo, não há necessidade de fugir nem de buscar uma liberdade do isolamento. Nele, somos feitos cativos à Palavra de Deus. Nossa liberdade plena e verdadeira nasce em nossa total dependência da presença de Deus em favor de nós.

Hoje, somos retirados do Isolamento, porque Jesus foi abandonado em nosso lugar. Não precisamos estar sozinhos hoje! Na cruz Jesus experimentou ser completamente abandonado por todos e pelo próprio Pai: “Deus meu, por que me abandonaste?”. Ele trocou de lugar com a gente. Ele morto para nos dar vida. Ele foi exilado da Glória dos céus para nos tornar cidadãos do Reino de Seu Pai. Ele foi abandonado como um pecador e criminoso, para que nós fôssemos adotados como santos e filhos de Deus.

AQUI ESTAREMOS: TUDO TERMINA NO BANQUETE

Aqui estamos nós! Firmados na Palavra do Ressurreto Cristo. E, isso é tudo? Não, absolutamente não! Ainda podemos escutar Jesus quebrando o gelo, dizendo (Jo 21.10):

— Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.

Nesse caso, faremos igual aos discípulos: iremos até a rede e contaremos com alegria quantos peixes foram pescados. Naquele dia, eles contabilizaram 153 peixes grandes! Imaginem a alegria! Aquele dia foi tão especial e marcou tanto a vida daqueles sete discípulos, a ponto de João se lembrar da quantidade de peixes e registar com exatidão no evangelho que leva seu nome.

Hoje Jesus se faz presente mais uma vez na sua vida. Fazendo você sair do Reino do Isolamento para ser filho de Deus e súdito de Seu Reino. Que dia memorável! Você irá sem lembrar dele no ÚItimo Dia - quando Jesus voltar para julgar vivos e mortos. Você verá e ouvirá ele dizendo a todos nós:

— Venham comer! (Jo 21.12)

Sim! Ali Estaremos Nós! No Banquete do Pai! Cativos à Palavra, amados pelo Pai, salvos pelo Filho, abençoados pelo Espírito! Juntos, com um só desejo de viver para sempre no Reino da União, cantando (Gl 5, Ap 5.12):

“O Cordeiro que foi morto

é digno de receber poder,

riqueza, sabedoria e força,

honra, glória

...

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