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EMULAÇÃO — TRABALHO EXPLICADO

Por:   •  30/4/2018  •  58.279 Palavras (234 Páginas)  •  361 Visualizações

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Dificilmente também, será possível prestar um alto tributo ao valioso trabalho feito em nossas Lojas de Instrução; já que, geralmente os Preceptores são homens ocupados, e o tempo de que dispõem para as reuniões semanais é usualmente limitado à uma hora e meia. Então é bem possível que mesmo aquele jovem Maçom, que freqüenta sua Loja de Instrução com a devida regularidade possa ainda estar em dúvida sobre muitos pontos em relação aos seus deveres, completamente aparte das palavras e frases que ele procura memorizar no seu local de tranqüilo isolamento.

É para estes nossos jovens Irmãos que este pequeno Manual foi compilado, na sincera esperança de que eles possam encontrar alguma assistência prática. Não foi escrito com espírito ditatorial, mas com um desejo apenas, de auxiliar o Oficial recém investido na sua busca por aquele conhecimento com o qual deverá estar equipado se ele for refletir a honra na escolha do Venerável Irmão que lhe conferiu sua nomeação. Espero que as sugestões e as recomendações de orientação aqui contidas sejam aceitas com o mesmo espírito fraternal com o qual são espontaneamente oferecidas. O autor certamente não possui o desejo de assumir arrogantemente que, por acreditar que certo método é desejável, então todos os outros devem necessariamente estar errados.

Salvo nas Cerimônias essenciais da Arte, há consideráveis modificações em todos os diferentes sistemas de Ritual, vistos por mim até agora em minhas viagens Maçônicas, e espero que se compreenda que, no escopo deste pequeno trabalho, encontrei mais prudente limitar as instruções especificas para uma forma de trabalho popular e bem conhecida. O autor, durante um longo período de aprendizagem no qual serviu como Preceptor em varias Lojas de Instrução que trabalham sob a égide oficial da Emulation Lodge of Improvement, antes de sua eleição para o corpo de governo daquela famosa Escola de Ritual Maçônico, pode talvez, humildemente falar com alguma autoridade com relação a isso.

Deve-se compreender, portanto, que em todos os casos onde são dadas instruções definidas com respeito aos deveres de qualquer Oficial, o foram de acordo com o sistema da Emulation Lodge. Tais instruções podem ser consideradas como sendo acuradas em cada detalhe, embora, deva ser notado, que são dadas apenas pela autoridade pessoal do autor, e não devem em nenhum sentido serem aceitas como pronunciamentos oficiais do Committee of Emulation Lodge of Improvement. A Emulation Lodge of Improvement é governada hoje, como tem sido sempre governada durante mais de uma centena de anos de sua existência, por um Comitê de experientes Past Masters; qualquer decisão autorizada daquele Comitê deve ser obtida apenas através de seu Secretário, no exercício de seu ofício como tal.

A quantidade de trabalho envolvida na preparação deste Guia foi maior do que se possa evidenciar por uma rápida passada d’olhos. Limitações de espaço exigiram drásticas restrições, e a parte não menos difícil da tarefa foi mais a de julgar o que deveria ser omitido do que aquilo que deveria ser escrito. Este Manual, é evidente, não pretende em nenhum sentido ocupar o lugar do Ritual impresso; deverá ser lido em conjunto com o Ritual.2

Na esperança de que todos os seus esforços não tenham sido todos mal sucedidos, o autor agora os oferece com seus fraternos cumprimentos aos seus Irmãos na Antiga e Honrada Instituição que se apóia claramente nos fundamentos da prática de todas as Virtudes Morais e Sociais.

H.F. I. Novembro, 1929.

[pic 1]

1 N.T.: — Muita vez no Brasil, optou-se traduzir o vocábulo “Lecture” por “Leitura” o que é em verdade uma incorreção, pois o termo possui o significado equivalente a Sermão, Discurso, Palestra, Instrução, Preleção ou Alocução e, não meramente o ato de ler algo. As Lectures eram feitas pelos participantes da instrução, daí termos nos utilizado do étimo Preleção

2 Nenhuma versão impressa das Cerimônias ou Preleções recebeu em nenhum momento a sanção oficial ou a aprovação do Committee of the Emulation Lodge of Improvement. No entanto permanece o fato indiscutível, de que os trabalhadores de Emulação e das reconhecidas Lojas de Instrução devem sua proficiência mui largamente ao uso do ritual impresso. Aprender as Cerimônias meramente ouvindo-as obviamente demandará muitos anos, e poucos Irmãos conseguem conquistar alguma aproximação deste padrão de acurada expressão que distingue o trabalho da maioria dos trabalhadores mais entusiastas de Emulação.

Sem por um momento sequer, questionar a inteligência da atitude adotada pelo Emulation Committee com relação aos volumes de ritual impresso, mesmo assim a existência e a utilidade de tais rituais não pode ser ignorada. Qualquer afirmação de que as Cerimônias de Emulação são aprendidas independentemente da assistência do ritual impresso não se sustentará diante de um teste ou exame. Um ritual em particular foi usado no passado, e é usado hoje, por praticamente todos os Preceptores de reconhecidas Lojas de Instrução, e estes doutos Irmãos sabiamente o tem recomendado aos seus pupilos. Este mesmo ritual, que foi a primeira publicação há mais de setenta anos atrás, tem sido de incalculável beneficio para muitos milhares de trabalhadores de Emulação por todas as partes do mundo.

O referido ritual é The Perfect Ceremonies of Craft Masonry (publicado por Messrs A. Lewis, 30-32 Fleet Street, London. E.C.4), recentemente revisado sob a supervisão pessoal do Preceptor de uma das principais, dentre as reconhecidas Lojas de Instrução. O presente escritor sem hesitação recomenda este ritual a todos os estudantes desejosos de obter perfeição nas Cerimônias de Emulação. — H.F.I.

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Conteúdo

PREFÁCIO DO AUTOR PARA A PRIMEIRA EDIÇÃO

PREFÁCIO DO AUTOR PARA A SEGUNDA EDIÇÃO

PARTE I ALGUNS FATOS SOBRE EMULAÇÃO

CAPÍTULO I O QUE É EMULAÇÃO?

CAPÍTULO II EMULAÇÃO E OS GRANDES Mordomos[

CAPÍTULO III AS PRELEÇÕES DE EMULAÇÃO

CAPÍTULO IV A CAIXA DE FÓSFOROS DE EMULAÇÃO

CAPÍTULO V COMITÊ DE EMULAÇÃO

CAPÍTULO

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