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Cristianismo Ocidental e Oriental até sua Rupturas

Por:   •  16/4/2018  •  1.217 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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divina na Terra, ou seja, sua condição de vigário de Cristo” (pág214)

Os conflitos ideológicos só cresceram e seu foco eram nas interpretações das sagradas escrituras. E devido a essas divergências sobre as interpretações e na sua maioria das vezes as visões do ocidente sobrepunham ao oriente devido a força papal, as autoridades bizantinas passaram a não mais a atacar as ordem papais.

“Na busca de uma interpretação consensual, reuniram-se de 325 a 787 sete concílios ecumênicos, com representantes de todas as Igrejas cristãs. (...) Como Constantinopla foi aos poucos firmando sua preeminência no Oriente, suplantando as rivais Alexandria, Antioquia e Jerusalém, acabou por se colocar frente a frente com Roma na disputa pela liderança sobre o mundo cristão. Nesse contexto, cada heresia – divergência doutrinal, ou seja, rejeição de um dogma aceito pela Igreja através dos concílios – ganhava forte conotação política. (...) (Cf. FRANCO JÚNIOR; ANDRADE FILHO, 1985, p. 25-26).” (pág52)

As interpretações das expressões teológicas e artísticas da divindade de Cristo foi outro ponto de grande conflito. Os imperadores Bizantinos nas suas representação do próprio Cristo, pregavam um Cristo forte e carismático. Encontra partida Roma um ser frágil e um mártir. “É nesse momento que a arte religiosa bizantina cria a imagem do Cristo Pantocrátor , expressão humana e concreta do legislador e governante dos céus, que havia escolhido e ungido seus representantes (vice-reis de Deus) no mundo terreno”. (pág52).

E a grande divergência foi a Santíssima Trindade a possível explicação sobre a natureza de Cristo. Em 325 d.C. a I Concílio Ecumênico de Nicéia abordou essa grande divergência. “Divergiam, portanto, sobre a questão da existência, ou não, de uma hierarquia dentro do dogma da Trindade, uma vez que a própria ordem celestial era constituída também por uma hierarquia imutável” (pág55). Destacamos que nunca se alcançou uma interpretação consensual a respeito da Santíssima Trindade.

No século VIII, Leão III (717-741), busca nas escrituras sagradas uma base contra as heresias praticadas pelos seus próprios imperadores. Dando início ao movimento iconoclasta , com o intuito de proibição do uso de imagens nos templos orientais. “O imperador, com o poder descendente que lhe era conferido por Cristo, pôde convocar um concílio em 730, para definir a condenação do uso de imagens nos templos bizantinos. Nascia o movimento iconoclasta, que imediatamente agravou as relações entre as Igrejas de Roma e Constantinopla”. (pág60)

As diferenças só aumentaram com o decorrer do tempo. Em 1054, Roma envia a Constantinopla o Cardeal Humberto e em meio a tantas divergências conformes apresentamos decidiu por excomungar o patriarca. Esse ato foi considerado uma afronta a igreja oriental, encontra partida a Igreja bizantina excomunga o papa. Gerando O Grande Cisma do Oriente, logo originando à Igreja Ortodoxa e suas ramificações.

Referências Bibliográficas:

Fundação Cecierj / Consórcio Cederj

História Medieval volume 2 – 2013

Aula 12 – O Império Bizantino: a teocracia e os fundamentos religiosos do poder imperial

Renata Rozental Sancovsky

Aula 17 – A Igreja Católica na Europa medieval ocidental

João Cerineu Leite de Carvalho / Paulo André Leira Parente

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