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ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Por:   •  4/4/2018  •  2.255 Palavras (10 Páginas)  •  242 Visualizações

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A ética profissional, ou ética nas relações de trabalho, trata-se de várias normas éticas reunidas para formar a consciência do profissional, sendo necessário na execução de qualquer atividade, segundo Merculino (1991 apud FRANCO, 2009, p. 32) “a ética é condição essencial para o exercício de qualquer profissão”.

Essa conduta é tão importante para as relações de trabalho, pois se trata do respeito com o próximo, imagine trabalhar em um ambiente onde a falta de respeito habita, a empresa pode até cumprir o seu papel, porém funcionará com os funcionários desmotivados e provavelmente seu rendimento diminuirá, então se o ambiente pode se tornar agradável e o rendimento dos funcionários aumentar, por que não fazê-la uma obrigação?

Cada organização tem uma percepção diferente sobre a ética profissional, na qual toda deveria investir para a elaboração do código de ética interno[b], para ser apresentada ao colaborador assim que ele é contratado e ser exigida a partir daquele momento. Desta forma afirmou Merculino (1997 apud MAXIMIANO, 2009, P.34), “códigos da ética fazem parte dos sistemas de valores que orientam o comportamento das pessoas, grupos e das organizações e seus administradores”. Ou seja, cada ser humano tem uma percepção diferente sobre o que é ético, então é importante que a empresa invista na elaboração do código de ética interno, para dar um norte para seus colaboradores. Toda organização deveria transmitir seus princípios éticos para os funcionários através de palestras ou até discussões em grupo, para maior absorção da norma. Não se pode cobrar algo que não foi passado com antecedência para o conhecimento de todos.

Reconhecer uma pessoa sem ética profissional é muito fácil, é aquele funcionário fofoqueiro, que faz intriga com todo mundo e até inventa histórias dos outros colegas, é aquele funcionário que fica horas pendurado no ramal jogando conversa fora ao invés de realizar suas atividades, mente, ou rouba algo da empresa, aceita elogios pelo trabalho realizado por outra pessoa, passa por cima de qualquer um para conseguir o que quer principalmente se tratar de uma promoção, ou aquele preguiçoso que pega as tarefas mais fáceis e deixa as mais difíceis para os colegas, estes são apenas alguns exemplos entre inúmeros existentes nas empresas.

Contudo, a falta de ética pode trazer ao ambiente um descontentamento entre os funcionários, a quebra da confiança, a diminuição do companheirismo e a dedicação, baixando o rendimento destes profissionais e aumentando o índice de rotatividade de colaboradores. A ética não serve apenas para manter um bom relacionamento profissional ela contribui para o crescimento individual e em grupo, principalmente da organização. Não basta apenas estar sempre se aperfeiçoando em busca de novos conhecimentos precisa-se também experimentar novas alternativas e soluções, estar sempre aberto a mudanças, e para completar o conjunto de um ótimo profissional é preciso também assumir uma postura ética. Assumindo esta postura, passasse a ter maior credibilidade, confiança e respeitos dos outros profissionais, ate mesmo dos supervisores e encarregados. Ser ético pode significar a diferença entre o fracasso e o sucesso profissional.

Como enfatiza Sá (2005, p.143):

A profissão, como a prática habitual de um trabalho, oferece uma relação entre necessidade e utilidade, no âmbito humano, que exige uma conduta específica para o sucesso de todas as partes envolvidas - quer sejam os indivíduos diretamente ligados ao trabalho, quer sejam os grupos, maiores ou menores, onde tal relação se insere.

Ainda Sá (2005) afirma que “o valor profissional deve acompanhar-se de um valor ético para que exista uma integral imagem de qualidade”, onde se observa que o valor ético esta ligado às oportunidades profissionais, ou seja, o funcionário não se destacará apenas pelo seu trabalho e sim por ser um profissional completo, com ótimos desempenhos e principalmente no que diz respeito de trabalho em equipe, tal conduta leva ao alcance da excelência profissional.

Portanto, o colaborador ético recebe o respeito dos outros profissionais, e um de seus pontos fortes é a grande capacidade em realizar atividades coletivas, pois mantém um ótimo relacionamento com os outros funcionários. A convivência em grupo é um passo extremamente importante para o crescimento da empresa, fazendo com que o profissional trace seus objetivos e metas dentro dos desejos coletivos, porque ninguém prospera sozinho.

Atualmente cada vez mais, o trabalho em equipe torna- se indispensável para a organização, pois deste saem as melhores ideias e soluções. Permite-se escutar experiências e opiniões diferentes

, para que possa chegar de maneira mais rápida e eficaz ao denominador comum, que apenas uma pessoa tentando resolver, ou não conseguiria ou demoraria um tempo maior para chegar à solução mais óbvia. Conforme SÁ (2005, p. 149) “a ausência de responsabilidade para com o coletivo gera, como consequência natural, a irresponsabilidade para com a qualidade do trabalho”. Além disso, as empresas levam em consideração o funcionário que saiba aliar seus conhecimentos com os de outros em razão de um bem comum, o tornando assim um profissional completo.

O profissional que segue os valores éticos impostos pela sociedade e pelas organizações pratica diariamente um exercício de confiabilidade, honestidade, comprometimento, no qual transforma sua atividade em algo prazeroso e motivante.

Nesse sentido Merculino (1996 apud SÁ, 2009, p. 32) diz que:

Cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem de conduta que permita a evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de cada um, através de uma tutela no trabalho que conduza a regulação do individualismo perante o coletivo.

Um trabalhador com princípios morais e éticos, sempre receberá de volta o mesmo respeito de seus colegas de trabalho desenvolvendo a empatia entre os mesmos, como diz um ditado bastante popular, “você colhe o que planta”. Este é o começo de um ótimo relacionamento do qual se adquiriu respeito dos outros funcionários apenas por trata-los da forma que merecem, sem esforço algum, usando seus princípios éticos e morais adquiridos durante experiências pessoais e profissionais.

No mesmo raciocínio SÁ (2009, p. 215) afirma que:

É natural receber em retribuição, aquilo que doamos [...]. Pode ocorrer que nem sempre se receba, imediatamente, na mesma intensidade, na mesma época,

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