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Um Relatorio Física

Por:   •  17/3/2018  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  430 Visualizações

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A partir disso, ao calcular o momento linear de uma esfera coletamos os dados: distância de queda, tempo de queda e massa da esfera. Logo, os dados podem ser vistos na tabela 1:

Tabela 1

[pic 18]

Dessa forma, obtivemos, também, a partir da tabela, a incerteza da massa, assim como a média das distâncias e sua incerteza. Isso se dá através da utilização das seguintes fórmulas: para o cálculo da incerteza da massa da esfera utiliza-se a avaliação tipo B (1), e para encontrar a distância média utiliza-se a avaliação tipo A (2) fazendo a média dos valores obtidos e a incerteza é o desvio padrão;

- u= [pic 19]

- e [pic 20][pic 21]

Assim, atribuindo os valores coletados nas fórmulas, obtemos: u(m)= (15,900 +/- 0,059) g, e u( = (61 +/- 0,21) cm. Logo, a partir das incertezas feitas da massa e da distância, podemos calcular a incerteza de Q¹ (Quantidade de momento linear 1) como também, o próprio Q, usando a fórmula u(f) (3) e Q(4);[pic 22]

- u(f) =[pic 23]

- Q= m.x[pic 24]

Obtendo Q¹ = (970 +/- 26) g.cm. Diante disso, calculamos Q² (Quantidade de momento linear 2) utilizando as duas massas, e novamente medimos trinta vezes a colisões das esferas e coletamos seus dados, como visto na tabela 2:

[pic 25]

A partir disso, calculamos as incertezas da massa menor e da massa maior utilizando a equação 1, assim como as distâncias obtidas através da colisão das esferas utilizando as equação 2. Dessa forma, chegamos aos seguintes resultados:

Tabela 3

Massa menor

u(m1)

Massa Maior

u(m2)

[pic 26]

u([pic 27]

[pic 28]

u([pic 29]

8,3

0,18

15,9

0,059

26,0

5,5

69,00

0,29

Assim, utilizamos Q²(5) e a equação 3 e obtemos: (986,0 +/- 3,2)g.cm.

5-Q²= m +Mx2[pic 30][pic 31]

Dessa forma, a partir dos resultados obtidos fizemos um intervalo de Q¹ e Q² e nota-se que ambos possuem um intervalo comum.

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- DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Podemos dizer que a confiabilidade de uma medição de tipo A feita é maior quando seu desvio padrão é menor, quando já sabemos os resultados antes do experimento ser realizado, pois assim a o resultado real estará mais próximo do resultado encontrado. Quando não sabemos, porém, pode ocorrer o caso, por exemplo, de um experimento mostrar, com um desvio muito pequeno um resultado errado, por conta de algum erro no experimento, ou um desvio muito grande, mas que tem o resultado real incluído. Para uma medição de tipo B, a confiabilidade está na precisão do instrumento utilizado para as medições.

Sabendo disso, temos que, a medição das massas das esferas (tipo B) é confiável, pois a balança utilizada estava calibrada corretamente, e que a medição das distâncias (tipo A) é confiável por que a fórmula foi utilizada corretamente, porém notamos valores encontrados nas medições que estão fora do intervalo encontrado como desvio padrão, o que poderia gerar certo grau de incerteza. Tais erros podem ser atribuídos à resistência do ar e a muito pequenas oscilações não perceptíveis na posição do instrumento utilizado para a queda das esferas ou na posição inicial das esferas.

A partir do experimento realizado, com a percepção do intervalo comum de Q¹ e Q², é possível afirmar que houve conservação do momento linear.

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- REFERÊNCIAS

UCB. Roteiro para prática experimental – Conservação do momento linear. Disponível em: . Acesso: 17 de dezembro de 2015.

Halliday. David. 1916- Fundamentos de física, volume 1: mecânica / David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker : tradução e revisão técnica. Ronaldo Sérgio de Biasi. - 8.ed . - Rio de Janeiro : LTC. 2008.

UFES, CEUNES. 9.3 Experiência 3: Lançamento Horizontal, Conservação da Energia e da Quantidade de Movimento. Pmoscon. Disponível em: . Acesso: 17 de dezembro de 2015.

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