Teologia do antigo testamento
Por: Evandro.2016 • 13/8/2018 • 1.610 Palavras (7 Páginas) • 505 Visualizações
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Ainda hoje o monte e chamado assim na península do Sinai localizado na península sul, porém o monte não é um vulcão. Vulcões existem a uma grande distância do Egito na região Noroeste da Arábia, territórios dos midianitas beduínos que segundo uma tradição, Moisés é genro de um sacerdote midianita que e apresentado como venerador de Javé e ensinou Moises sobre o seu Deus e onde Moisés recebeu sua vocação e revelação em Midiã. Sobre essa argumentação apoia-se que a tese de que Javé foi outrora o Deus dos midianitas, e Israel, ou grupos pré-israelitas, conheceram Javé por intermédio dos midianitas.
Naturalmente a origem de Midiã e a ligação com um vulcão midianita lançam também uma luz sobre o caráter de Javé. Diferente de El e também diferente do Deus dos pais, Javé é um Deus cuja teofania e acompanhada de explosões de caráter vulcânico possui qualidades terríveis, inacessíveis e era perigoso, como o vulcão sobre o qual se manifesta. A aparição de Javé na pratica implica uma reivindicação de exclusividade, não resta espaço par outros deuses e posteriormente isso se tornou típico para Israel.
O caráter único de Javé e a impossibilidade de figura-lo, no entanto, ainda e outro aspecto: o Deus sem imagem não tem uma deusa ao seu lado, razão pela qual, embora um sujeito masculino em termos gramaticais, ele de fto não e um homem. Contudo, imaginar ou representa-lo como deusa não apenas significa uma transformação sexual, mas distorceria completamente sua natureza que esta além de qualquer sexualidade, arrastando-o para dentro do pandemônio de ídolos gentílicos.
De modo geral a perícope do Sinai mostra Israel trazido do Egito, redimido da miséria da casa da servidão, e revelada no Sinai à natureza majestática de Javé. Essa revelação prende Israel a Javé e funda uma comunhão divino-humana. Israel, porém não corresponde à aliança exclusiva fundada sobre a revelação de Deus, mas afasta-se de Deus e volta-se para o ídolo do bezerro dourado. Colocando em cheque a recém-criada aliança e concomitantemente a redenção. A restauração do pacto, porém, de forma alguma é mera repetição da aliança. A ruptura permanece como uma cicatriz, como uma ferida sarada apenas em parte: no lugar da aliança da graça agora a aliança carece da lei, concretizando-se por parte do ser humano no cumprimento da lei que o protege contra si próprio.
A história da tradição leva a uma valorização crescente de Moisés, ate chegar a uma singular figura de mediador, com qual Deus fala face a face. Essa valorização quase que exagerada de Moisés é reflexa da importância incrementada de aliança e lei, ou melhor, da lei concedida com a aliança.
De acordo com a fonte de escritos E, Javé revelou o nome apenas por ocasião do episodio do Sinai. Como abertura da grande e decisiva teofania, ele manifestou o nome Javé a Moisés. N fonte P é narrada a mesma coisa com outras palavras. Nesses textos foi preservada a recordação correta de que os ancestrais de Israel veneraram a outros deuses ou a Deus sob outros nomes.
Essas analises levaram mais uma vez um época posterior quando Israel há muito se estabelecera em Canaã. Por um lado não é possível constatar se na teofania junto ao vulcão Javé já se manifestou a seus mais antigos veneradores com uma auto-apresentação, mas por outro é algo bastante inveromissivel. Outra questão, muito difícil, e sobre a fora original da pronuncia, bem como a pergunta, obviamente correlatada, pelo significado do nome Javé oriundo do âmbito midianitas. É preciso levar em conta que o nome possivelmente nem seja hebraico, mas estrangeiro. Esse nome a parece exclusivamente como nome próprio. Ao lado da costumeira forma longa do tetragrama YHWH.
A explicação mais famosa do tetragrama encontra-se em Ex 3.14 ela diz: “EU SOU” então, continuando ainda no mesmo verso, mas obviamente como acréscimo: “eu sou aquele que sou”. A frase com certeza não deve ser compreendida no sentido da tradução incorreta, pelo contrario trata-se de uma paronomásia na frase relativa. E também seu nome, aqui interpretado, não o torna controlável. Por isso enquanto Deus não tem nome, para os autores do Novo testamento, aquele que foi exaltado como Kyrios tem um nome inconfundível e único: Jesus Cristo. E esse o nome que os cristãos invocam, assim como são batizados no nome dele. Assim a transferência do titulo Kyrios com seu pleno conteúdo de senhorio para Jesus Cristo e conexão de testemunho como esse nome próprio.
A divindade de Deus se revela no ser humano Jesus, que como revelador de Deus se chama “Kyrios Jesus Cristo”. Ao contrario dos nomes próprios dos deuses nacionais, seu nome não esta atrelado a um povo nem a uma terra , afinal trata-se de um nome próprio humano-divino único que como Jesus de Nazaré expressa a revelação humano-histórica e como kyrios Cristo ao mesmo tempo a revelação escatológico-divina que acontece através dele a partir de Deus. Nesse sentido, a omissão de um nome para Deus e a interpretação
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