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Segurança do Trabalho do Técnico em Fármacia

Por:   •  4/9/2018  •  5.972 Palavras (24 Páginas)  •  268 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo o estudo dos riscos de acidentes e à saúde dos trabalhadores técnicos em farmácia.

No primeiro capítulo introduzimos o assunto sobre a história da farmácia;

No segundo capítulo apresentamos noções das atividades do trabalho do técnico em farmácia;

No terceiro capítulo definimos o conceito sobre farmácias hospitalares;

No quarto capítulo discorremos sobre orientações para análise de risco.

No quinto capítulo nos atemos sobre os riscos da atividade do técnico em farmácia nas farmácias hospitalares;

No sexto capítulo explicamos sobre Biossegurança;

No sétimo capítulo apresentamos os equipamentos de proteção individual e coletivos dos profissionais da área de saúde;

E, no oitavo capítulo utilizamos da nr32 suas determinações quanto a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde.

- – HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL

O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal por Thomé de Souza (governador geral nomeado pela coroa portuguesa). Sua vinda se deu a partir da observação pela coroa portuguesa, de que as pessoas no Brasil só tinham acesso ao medicamento quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, e nestas havia algum cirurgião-barbeiro ou tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos.

Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios de catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra para preparar os remédios. Quem mais se destacou foi José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o primeiro boticário de Piratininga (São Paulo).

A partir de 1640 as boticas foram autorizadas a se transformar em comércio, dirigidas por boticários aprovados em Coimbra. Esses boticários que obtinham sua carta de aprovação eram profissionais empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas conhecimentos corriqueiros de medicamentos.

A passagem do nome de comércio de botica para farmácia surgiu com o Decreto 2055, de dezembro de 1857, onde ficaram estabelecidas as condições para que os farmacêuticos e os não habilitados tivessem licença para continuar a ter suas boticas no país.

Do ponto de vista da terapêutica, a grande inovação foi o aparecimento da farmácia química, que surgiu em oposição à tradicional, a galênica. O primeiro brasileiro fabricante industrial de extrato fluído foi o farmacêutico João Luiz Alves, no Rio de Janeiro.

O ensino farmacêutico nos tempos do Brasil colonial não existia, o aprendizado dava-se na prática, nas boticas. Adquirida a experiência, os boticários se submetiam a exames perante os comissários do físico-mor do Reino para obtenção da "carta de examinação". Concorriam, assim, com os físicos e cirurgiões no exercício da medicina. Alguns, inclusive, chegaram a trocar de profissão, tornando-se cirurgiões-barbeiro.

Em 1809 foi criado dentro do curso médico, a primeira cadeira de matéria médica e farmácia ministrada pelo médico português José Maria Bomtempo. Somente a partir da reforma do ensino médico de 1832, foi fundado o curso farmacêutico, vinculado, contudo, às faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. Por esta reforma, ficou estabelecido que ninguém poderia "curar, ter botica, ou partejar", sem título conferido ou aprovado pelas citadas faculdades.

No Brasil, o conceito de medicamento ainda não passa de uma mercadoria qualquer. As farmácias e drogarias (principalmente), transformaram-se em mercearias e estão mais sujeitas às regras de mercado que as regras sanitárias. Nelas comete-se a aviltante e irresponsável "empurroterapia", em que o balconista do estabelecimento oferece qualquer medicamento ao paciente, à revelia de prescrição médica e da dispensação do farmacêutico, atendendo exclusivamente aos apelos do negócio e do lucro.

O medicamento é um bem social e corresponderá ao farmacêutico continuar desenvolvendo seu trabalho em qualquer das etapas relacionadas com ele, desde a sua obtenção até sua dispensação e seguimento, assegurando à população o acesso a fármacos eficazes, seguros e de qualidade, independentemente do tipo de farmacoterapia empregada e do paciente que a recebe.

A verdadeira vocação da farmácia é a de ser um estabelecimento prestador de serviços farmacêuticos e não mais um mero ponto de dispensação. Os serviços farmacêuticos orientados para atenção ao paciente, farmacovigilância e uso racional de medicamentos, oferecem melhoria na qualidade da saúde da população.

1.1– SIMBOLOGIA DA PROFISSÃO FARMACÉUTICA

[pic 1]

A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta a antiguidade, sendo parte das histórias da mitologia grega.

Tudo começou com um centauro: Chiron. Ao contrário da maioria dos de sua raça, caracterizados pela selvageria e violência, Chiron se dedicou aos conhecimentos de cura. Teve como um dos seus discípulo o deus Asclépio (também denominado Esculápio), ao qual ensinou os segredos das ervas medicinais. Asclépio se tornou o deus da saúde e tinha como símbolo um cetro com duas serpentes nele enroladas. Contudo, ele não utilizava seu conhecimento somente para salvar vidas, mas usava seu poder para inclusive ressuscitar pessoas.

Descontente com a quebra do ciclo natural da vida, Zeus resolveu intervir. Os deuses entraram então em batalha e Zeus acabou matando Asclépio com um raio.

Com a morte de Asclépio, a saúde passou a ser responsabilidade de sua filha Hígia, que se tornou dessa maneira a deusa da saúde. Hígia tinha como símbolo uma taça que com sua “promoção” foi adicionada por uma serpente nela enrolada. Essa cobra é, obviamente, uma representação do legado de seu pai. Assim o símbolo de Hígia da taça com a serpente se tornou, posteriormente, o símbolo da farmácia.

Segundo as literaturas antigas o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) da cura (taça).

2.0– PROFISSIONAL TÉCNICO

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