Relatório de Estágio Transtornos Mentais
Por: Mônica Barros • 17/10/2022 • Trabalho acadêmico • 3.130 Palavras (13 Páginas) • 942 Visualizações
[pic 1]ESTÁGIO ESPECÍFICO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA[pic 2]
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAUÁ DE BRASÍLIA
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ESPECÍFICO SUPERVISIONADO V
Estefany da Silva Siqueira Guimarães
Relatório de Estágio elaborado como requisito para avaliação parcial do Estágio Específico Supervisionado em Psicologia, do Curso de Psicologia do Centro Universitário UniMauá, sob a orientação da professora Victoria Ayelén Gomez, como requisito parcial para obtenção do Título de Psicólogo.
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Taguatinga – DF
Agosto/2022
Sumário
Introdução 3
2. Fundamentação Teórica 4
2.1. Tema Principal: Esquizofrenia 5
2.2 Esquizofrenia 7
2.3 Subtipos 8
3. Sintomas característicos 8
3.1 Sintomas positivos 9
3.2 Sintomas negativos 9
4. Teoria genética 9
5.1 Tratamento 10
5.2 Antipsicóticos Típicos 10
5.3 Efeitos colaterais 10
Considerações Finais 11
Referências 12
Anexos 14
Introdução
Os transtornos mentais, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), identificam-se como doenças com manifestações psicológicas, associadas ao comprometimento funcional devido a perturbações biológicas, sociais, psicológicas, genéticas, físicas ou químicas. Podem ocasionar modificações no modo de pensar ou até mesmo no humor, provocando alterações no desempenho global do indivíduo, isto é, no âmbito pessoal, social, ocupacional ou familiar.
Transtornos mentais, em geral, causam um considerável impacto em termos de morbidade, prejuízos na funcionalidade e diminuição da qualidade de vida de seus portadores, pois aproximadamente 90% dos problemas de saúde mental apresentam manifestações de depressão, ansiedade, insônia, fadiga, irritabilidade, disfunção de memória e de concentração.
Esses transtornos correspondem a 12% das doenças no mundo e a 1% da mortalidade. No entanto, cerca de 40% dos países ainda não apresentam políticas em saúde mental que sejam eficientes e 30% não têm programas voltados para essa situação.
No Brasil, 3% da população sofre com transtornos mentais graves e persistentes e 6% têm transtorno psiquiátrico grave provocado por uso de álcool ou de outras drogas. Dessa forma, são fundamentais os investimentos para prevenção e promoção da saúde mental a fim de reduzir a quantidade de incapacidades e de comprometimentos decorrentes desses transtornos, pois a maioria dos transtornos mentais é tratável ou evitável.
A partir da regulamentação dos serviços de saúde mental advinda da Reforma Psiquiátrica do Brasil, em 2001, houve a implementação de serviços que substituíram os hospitais psiquiátricos, como os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS), e a efetivação da Política Nacional de Saúde Mental. Em 2011, no âmbito do Sistema Único de Saúde, foi instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
No presente relatório, falaremos acerca do tema Transtornos Mentais. O grupo fez um levantamento bibliográfico de 10 artigos variados, sobre os temas de maior incidência, os escolhidos foram Ansiedade, Depressão, Álcool, Drogas, Bipolaridade, Esquizofrenia. Realizaram-se apresentações em sala, utilizando slides de forma geral e uma das integrantes da equipe apresentou sobre a Esquizofrenia.
2. Fundamentação Teórica
Através dos artigos analisados, foram estudados em São Paulo os transtornos ansiosos que representam as condições psiquiátricas mais frequentes na população. A fobia específica é a condição mais prevalente nos diagnósticos de ansiedade e por último o transtorno do pânico.
Os fatores que influenciam e foram associados neste estudo são: as mulheres possuem o dobro de chances de apresentar algum desses transtornos de ansiedade comparada aos homens. As faixas etárias mais jovens em comparação aos idosos, nível educacional e renda não mostraram tanta influência evidente, mas podem ser fatores possíveis.
Quanto aos cuidados, segundo este artigo, é estimado que apenas 23% da população de São Paulo que são diagnosticados com algum transtorno, possuem acesso a serviços de tratamento. Esses transtornos também influenciam no trabalho e no estudo foi estimada uma média de 33,7 dias de absenteísmos no trabalho por ano por causa de algum transtorno, superando outras condições de saúde como diabetes e dor crônica.
A prevalência de Transtorno Mental Comum (TMC) foi 29,7% e significativamente mais elevada no sexo feminino, nos idosos com 80 anos ou mais, menor renda, que não trabalhavam, sedentários, que avaliaram sua saúde como ruim/muito, ruim e com maior número de doenças crônicas. Maiores razões de prevalências foram detectadas na subescala de pensamentos depressivos.
O conjunto de variáveis utilizadas para elaboração do artigo foi: se possuem transtorno mental, características demográficas, características socioeconômicas, comportamentos relacionados a saúde, estado de saúde e morbidades.
A prevalência de Transtorno Mental Comum foi de 29,7% (IC95%: 25,5-34,2). Observou-se que os idosos do sexo feminino, de 70 anos ou mais, com escolaridade de 4 anos, com renda per capita menor que 0,5 salário-mínimo e os que não trabalhavam apresentaram maior prevalência de transtorno mental comum.
Os resultados encontrados nos estudos analisados, mostram uma maior prevalência de TMC principalmente em mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, viúvos, que nunca frequentaram a escola, inativos/desempregados, e quem possuía renda familiar de até um salário-mínimo. Tais associações são coerentes com outros estudos mencionados aqui. No que tange ao gênero e à classe social, é relevante destacar os determinantes sociais de saúde e sua implicação no TMC, o que ajuda a explicar a alta prevalência constatada em mulheres e naqueles com renda mais baixa. Sendo assim, esses grupos de maior vulnerabilidade compartilham interações de determinantes sociais que estão relacionados à maior prevalência de TMC.
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