Relatório Macrografia
Por: Hugo.bassi • 8/1/2018 • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 424 Visualizações
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A palavra macrográfia é também utilizada para designar os documentos que reproduzem a macroestrutura, em tamanho natural ou com ampliação máxima de 10 vezes (para ampliações maiores, usa-se o termo micrografia). Quando um material ou peça é entregue a um laboratório de ensaios a fim de ser examinado para determinar propriedades e esclarecer questões, é necessário antes de qualquer teste interar-se o interesse e o fim visado. Uma vez ciente do que se trata e admitida à viabilidade do que é solicitado, é necessário verificar se o material trazido e as informações prestadas são suficientes para poder delinear e executar o programa de ensaios que o caso requeira não se deve dar inicio a qualquer ensaio sem especificação de quais regiões ou para que fins se destinem. [2]
3. Materiais e Métodos
Fornecido uma amostra de metal soldada de formato quadrado aproximadamente 20x20mm com 15 mm de espessura.
Especificações:
Metal Base: Usi-civil 300MB ou ASTM A-36
FORNECEDOR
% C
% Mn
% Si
% P
% S
Usiminas
0,25 máx.
0,60 a 1,35
1,50 máx.
0, 060 máx.
0, 020 máx.
Metal Adição: ER-70S-6 – AWS A 5.18
FORNECEDOR
% C
% Mn
% Si
% P
% S
% Cu
Belgo Bekaert
0,06 a 0,15
1,4 a 1,85
0,8 a 1,15
0,025 máx.
0,035 máx.
0,5 máx.
3.1 Lixamento
Feito o preparo da amostra, partimos para efetuar o lixamento sendo necessária que cada processo fosse executado cautelosamente esta operação tem por objetivo eliminar riscos e marcas profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. Existem dois processos de lixamento manual e automático.
Em nossas aulas utilizamos a técnica de lixamento manual que consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulométrica cada vez menor, mudando-se a direção 90° em cada lixa subseqüente até desaparecerem os traços da lixa anterior.
Feito esta operação fizemos uma pré-visualização no microscópio não sendo possível fazer uma determinação da estrutura do material, passamos então para o polimento.
3.2 Polimento
O polimento é a operação pós lixamento que visa um acabamento superficial polido isento de marcas, utiliza para este fim pasta de diamante ou alumina, sendo que no nosso caso foi utilizado alumina.
Antes de realizar o polimento deve-se fazer uma limpeza na superfície da amostra, de modo a deixá-la livre de traços abrasivos, solventes, poeiras e outros.
O polimento consistiu na compressão manual da amostra aos panos umedecidos com alumina, porém, o movimento não precisou ser orientado como no lixamento. Foi utilizado um pano de polimento, com partícula abrasiva de 0,5μm. No fim de cada etapa, a amostra foi limpa com água além de sofrer secagem acelerada com auxílio de álcool e um secador elétrico de ar quente a amostra apresentou-se totalmente espelhada.
3.3 Ataque Químico
Após o polimento partimos então para o ataque químico onde a superfície polida do corpo de prova fica exposta a reagentes oxidantes. Os reagentes são função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise macrográfica.
Antes das amostras sofrer o ataque, as mesmas estavam perfeitamente limpas e secas, por isso utilizamos liquido de baixo ponto de ebulição o álcool as quais foram posteriormente secadas rapidamente através de um jato de ar quente fornecido por um secador elétrico conforme figura 1.
[pic 2]
Figura 1 – Fonte Autoria própria
O ataque químico foi feito com nital a 3% o qual apresenta teor de 3% de acido nítrico e 97% de álcool etílico utilizado para tornar visível os constituintes especiais de estruturas em aços e ferros o nital foi utilizado por 10 segundos, feito o ataque químico o corpo de prova foi levado para o macroscópico eletrônico onde uma imagem foi tirada de sua face fosca com a apresentação da sua zona soldada.
3.4 Macroscópica
Com a amostra totalmente preparada, prosseguiu-se para a análise da macroestrutura em macroscópico ótico com câmera acoplada. Para tal, usou – se o macroscópico do laboratório o qual fornece aumento na faixa de 10X. Primeiramente, fixou-se a amostra na ocular da base do macroscópico para projetar a imagem da face atacada e com o auxílio do programa Imagem J foram feitos o dimensionamento das regiões; reforço, área total, largura do cordão, largura da ZAC (Zona afetada pelo calor), altura do reforço e altura da penetração todos da região da solda. Ao fim das atividades, armazenou-se a imagem gerada para cada amostra e identificando-as devidamente.
4. Resultados e Discussões
Após o preparo segue analise da amostra e cálculos:
Amostra B1: Imagem – Aumento de10X.
[pic 3]
Na imagem é possível visualizar nitidamente a área soldada interação do metal de base com o metal de adição e a sua ZAC (Zona afetada pelo calor).
Valores em (mm) encontrados programa Imagem J.
ÁREA REFORÇO
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