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RESENHA DE MORIN

Por:   •  5/12/2017  •  5.066 Palavras (21 Páginas)  •  349 Visualizações

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Kuhn diz que paradigma é aquilo que está no principio da construção das teorias, e o núcleo obscuro que orienta os discursos teóricos neste ou naquele sentido e se baseia na teoria da quebra de paradigmas, quando um paradigma não comporta mais a visão do mundo outro paradigma é formado, é neste sentindo que ocorre a evolução da ciência na perspectiva deste autor.

Morin continua relatando e diz que o inventor é imprevisível e relativamente autônomo em relação ao próprio meio cientifico. Isso foi verdade no passado e continuará sendo verdade no futuro; no dia em que a invenção for programada, não haverá mais invenção. O conflito é fecundado, e que a ciência quando conclui a teoria simplificadora e está fundamentada na sua complexidade: ela te, quatro pernas, independentemente entre si: empirismo e racionalismo, imaginação e verificação.

A ciência pode ser envolvida pela antiética que na realidade a vitaliza.

Morin fala sobre o que é democracia na sua concepção, fala dos progressos da ciência, que a diferença de um dogma para uma ciência; a ciência aceita ser falseada, pelo menos tentar esse falseamento, já o dogma não se pode refutar, nem pela experiência. Fala que o real é surpreendente. Que a ciência é impura; que é preciso estabelecer uma comunicação entre ciência e arte com a necessidade de findar o desprezo existente mutuamente.

E.M. fala e frisa muito bem em vários pontos de seu texto sobre que não s deve ignorar a junção homem-carne-sangue-espirito. Que a diferença entre o cientifico e uma doutrina, é a teoria é biodegradável e doutrina autossuficiente.

E.M tem em seu livro a sociologia um tema muito forte, fala sobre a sua construção. Conta também em suas experiências sobre como eram os arranjos para explicar o uso das verbas, método que ele abomina e onde ele adquiriu vários inimigos. A instituição descarta todos aqueles que fogem a sua filosofia, e os que a desafia.

O progresso do conhecimento vem sempre acompanhado pelo seu contrario, que comporá incertezas, sua negação, sua degradação e ao mesmo tem sua luta contrária. Quanto ao progresso da ciência, Morin se refere que este pode ser positivo ou negativo; de que organização não é só aquilo que prossegue, que esta em ordem. Portanto, a idéia de progresso, para Morin, deve tornar-se mais complexa e problemática, deve comportar autocrítica e reflexividade. E prossegue com reafirmando que a ciência não pode ser unilateral, ou seja, uma ciência que não pode ser manipuladora da verdade. A ciência onde ser benéfica em suas ações, porem ao mesmo tempo pode ser mortal como a “bomba atômica”. Que o conhecimento cientifico tem caráter tragicamente ambivalente: progressivo/regressivo. Constitui incontestável progresso, que é a ideia que comporta em si a incerteza, conflitos e o jogo.

Morin fala da junção existente entre ciência e as técnicas utilizadas nela tanto na sociedade, indústria e ciência, etc. Explica a revolução da ciência através de princípios, o principio da simplificação que são os fenômenos da separação e da redução, ambos relacionados, a separação é no sentido de se isolar de tudo e a redução unifica o que é diverso e o que é múltiplo; o principio da explicação clássica, algo escolhido aleatoriamente, eliminava o observador da observação, o que fez com que esse principio entrasse em crise; e o principio da complexidade, este procura estabelecer a comunicação entre, por exemplo, o observador e o observado. No que se refere à objetividade na teoria científica são incontestáveis. Porém uma teoria não é objetiva, e sim se baseia em dados objetivos.

Morin afirma que é um problema quando os pesquisadores misturam interesses, principalmente quando esses interesses se apresentam com muita diversidade.

Morin cita a importância da união da teoria da informação e da cibernética à ciências sociais na fala de Moles. Fala que é absolutamente necessário distinguir razão do racional. Fala ainda que nenhuma sociedade vive apenas de autoridade, regulamentos, normais e imposições.

Que a sociedade é constituída de diferentes organismos vivos chamados de indivíduos. Pensa que devemos atentar-nos as inovações e a tecnologia. É pensar de outra maneira, não funcionar mais nos antigos paradigmas, em outras palavras, a resistência à tecnologização da epistemologia é problema não só especulativo, mas também para a humanidade.

Diante todo o que já foi dito sobre o estudo do conhecimento científico, pode-se afirma que ele é dinâmico, mutante e sempre pode ser aprimorado ou substituído.

A e a ciência deve ser baseada em dados objetivos, não é um conceito simplista, e sim com incertezas, sendo o conhecimento, sempre será complexo.

Responsabilidade cientifica escapa aos seus critérios mínimos e enfrenta uma terrível incerteza.

A ciência sem consciência revela uma terrível verdade, uma ética duvidosa, posta a prova, pois têm sua própria ética, seja ela da responsabilidade ou da solução. Morin diz em seu livro que nos resta uma só coisa: resistir aos poderes que não conhecem limites.

O novo saber cientifico é feito para ser armazenados nos bancos de dados para serem usados quando necessário. Segundo Morin a consciência da inconsciência não nos dá consciência, mas pode nos preparar para ela. Ele fala ainda que o período nos remete a problemas éticos e científicos que podem tornar mortais as nossas vidas se assim nos perdermos do humano enquanto homens e cidadãos. As ciências humanas nos seus pontos de vista epistemológicos não permaneceram estáticas ao passar do tempo, sua estrutura foi sendo lapidada segundo um panorama mecanicista, metacientíficos, estatístico e causal, dando ênfase no acontecimento e no desenrolar da história.

Morin fala sobre a falsa moral, e vem ai novamente questão da ética na ciencia, uma ideia de bem e mal, que na realidade é um conflito de valores, onde confunde-se na normalidade e a norma. Ele frisa bem que ser ético e moral não é questão de um problema ético, e sim um problema psicológico, de coragem, de inteligência e de vontade ética. Edgar Morin diz não acreditar absolutamente em uma nova ética e que estamos condenados a bioética, a compromissos arbitrários e provisórios.

E ainda na visão de Morin ele afirma que a ciencia se tornou muito perigosa para ser deixada nas mãos dos estadistas e dos Estados. A ciencia nunca teria sido ciencia se não tivesse sido interdisciplinar. Ela não se limita a crescer, transforma-se,

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