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RELATÓRIO DE ESTÁGIO I - DOCÊNCIA

Por:   •  23/12/2018  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  333 Visualizações

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se limpar ao fazer suas necessidades biológicas ou escovar os dentes, etc. Temos o planejamento anual de habilidades (objetivo geral, estratégia e objetivo específico); um planejamento mensal e do momento cultural, sendo este ultimo voltado a diversão de todos os educandos nas sextas-feiras (quinzenalmente), com danças, desfiles, shows de duplas sertanejas trazidas pela rádio guararema, festa junina, dia da família etc.

NOSSO PLANEJAMENTO É VOLTADO A FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DE L.S. VIGOTSKI, E SEGUNDO O MESMO (Pág. 68) “...As funções rudimentares inativas, permanecem não como remanescentes vivos de evolução biológicas, mas como remanescentes do desenvolvimento histórico do comportamento. Consequentemente , o estudo das funções rudimentares deve ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma perspectiva histórica nos experimentos psicológicos. É aqui que o passado e o presente se fundam, e o presente é visto a luz da história...”

Vamos falar dos educandos Ilário e Dionísio, ambos tem um histórico e não gostar de tomar banho, sendo que o primeiro tem 69 anos e vive com a irmã de 62 anos e outro irmão também deficiente de 68 anos, os familiares tem hábitos de higiene normais e tentam mudar o pensamento de acumulador do Ilário, o mesmo tem deficiência mental severa.

O segundo educando no qual estamos falando é o Dionísio, este tem deficiência mental severa e síndrome do x-frágil, vive com a mãe e mais três irmãos com a mesma deficiência, sendo que um dos irmãos é do sexo feminino, trabalha e é casada, e como seu colega anteriormente citados somente ele tem problemas com a higiene na família.

No dia-a-dia trabalhamos com eles sempre a importância de lavar as mãos antes de comer, a escovação dos dentes e as vestimentas limpas, trocando-as todos os dias, caso contrário eles veem com a mesma roupa a semana inteira. Sobre esse aspecto anterior citado a educanda Cleoseonete 59 anos, tem totalmente comprometida sua coordenação motora, tem espasmos musculares constantes, por isso temos que ajuda-la constantemente com sua postura ao caminhar, e precisa usar uma cinta que ao redor de sua cintura. Esta não possui dente, pois todos foram extraídos por motivos de contração muscular de sua mandíbula, consequentemente ela só come pastoso oferecido pelo professor, tem muita dificuldade e pouca tolerância para alimentar-se. Segundo os país, em casa ela come de tudo (arroz, feijão, carne, etc.), mas com vários casos de engasgamentos. Não fala mas entende tudo oque falamos, mesmo tendo deficiência mental severa, conhece a primeira letra do seu nome e dos seus colegas, sendo que alguns não tem essa habilidade. Trabalhamos com ela principalmente o cognitivo (preservar oque tem), a postura ao sentar e caminhar, o comportamento (adora fazer arte e sacanagem para incomodar os professores).

Seguindo com os relatos, temos Jair (53 anos) e Messias (52 anos), ambos com deficiência mental severa, sendo o que mais trabalhamos com eles é o comportamento, tolerância, paciência e a diminuição das palavras chulas. Maria (68 anos) e Jussara (53 anos), as duas tem deficiência mental severa e o que trabalhamos com elas é a motivação, pois elas são muito melancólicas, tem muita dependência alheia para fazer atividades, e até mesmo para caminhar. A educanda Sueli (55 anos) tem como histórico muitas crises por causa de sua ansiedade, é muito animada e tem gargalhadas muito altas e por isso trabalhamos a diminuição do seu volume, através do diálogo direto. No caso das crises de ansiedade, tentamos comunicar-lhe de algum evento um dia antes do mesmo, antecipadamente combinado com sua família. Suas crises geralmente vem com alguns sinais, por exemplo quando a educanda começa a falar sobre doenças ou pessoas falecidas, é um sinal, nesse momento mudamos o foco da conversa, tentamos distraí-la com piadas, ligando o rádio, convidando-a para dançar.

Dentro da educação especial tem que ter alma e coração, entender a história de vida de cada aluno para poder planejar algo específico para cada educando, para poderem ter uma convivência sadia na sociedade, para dar-lhes dignidade e autonomia, tendo uma convivência sadia em sociedade, e não se esconderem na escuridão dos quartos e pensamentos.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A minha vivência dentro do exercício profissional contribuiu muito para minha formação como professor, pois nos bancos da faculdade nós aprendemos as teorias e quando vamos à prática na salada de aula, observamos outra realidade, onde nem tudo segue uma cartilha.

Portanto, com a experiência docente, desenvolvi habilidades como observação, reflexão e leitura. Sendo assim, o curso de História ampliará ainda mais minhas virtudes profissionais, ampliando minha visão de mundo, aprendendo e ensinando de uma maneira crítica, ou seja desvendando o que existe de oculto na “verdadeira” e límpida história.

4 REFERÊNCIAS

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