RELATÓRIO ANÁLISE GRANULOMÉTRICA: ENSAIO DE PENEIRAMENTO
Por: Jose.Nascimento • 22/12/2017 • 2.657 Palavras (11 Páginas) • 2.193 Visualizações
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3.3.2. PENEIRAMENTO DE SOLOS FINOS
4. RESULTADOS
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO
Inicialmente deve-se ter em mente que todo e qualquer tipo de solo é originado a partir da desagregação e/ou decomposição de rochas pré-existentes. Estas após sofrerem intemperismo, seja ele físico, ou químico, dão origem aos diversos tipos de solos tais como os conhecemos. Alguns são depositados no próprio local onde se deu a decomposição da rocha e são chamados de solos residuais, enquanto outros são levados à outras localidades pela ação do vento, água, gravidade, ete, e por isso são chamados de solos transportados.
Os diferentes tipos de intemperismo (físico e químico) são capazes de originar diferentes tamanhos de partículas de solo. O intemperismo físico, caracterizado pela ação mecânica de agentes externos, como a água o vento e mudanças de temperatura, desintegram as rochas e dão origem a solos com partículas de até 0,001 mm de diâmetro, enquanto que o intemperismo químico decompõe as rochas e é capaz de originar partículas com diâmetros inferiores a 0,001 mm.
Uma das principais características que diferenciam os diversos tipos de solos existentes é o tamanho dos grãos que os compõe. Alguns tipos de solos como os pedregulhos e as areias possuem grãos de tamanhos perceptíveis a olho nu, enquanto que solos de granulação fina como é o caso de siltes e argilas, possuem partículas tão pequenas que quando úmidas formam pastas, impossibilitando a identificação dos grãos separadamente.
A variedade dos tamanhos dos grãos é enorme, porém isso não é notável num simples contato com o solo, já que estes são em geral extremamente pequenos quando comparados aos outros materiais que comumente são empregados nas construções. A fim de se conhecer os variados tamanhos das partículas presentes em um dado solo é que se realiza a análise granulométrica, que emprega ensaios capazes de determinar a granulação da amostra em estudo.
Denominações específicas são empregadas para as diversas faixas de tamanhos de grãos, seus limites, entretanto, variam conforme os sistemas de classificação. Os valores adotados pela ABNT são os indicados na tabela 01.
Tabela 01: Limites das frações de solo pelos tamanhos dos grãos
[pic 2]
Na prática da engenharia, é de fundamental importância o conhecimento prévio do solo ao qual se pretende trabalhar, seja ele utilizado como material de construção, ou ainda como suporte de fundações. Portanto, é extremamente necessário que o solo seja caracterizado quanto à sua granulometria e assim, se saiba o tipo de solo que está sendo empregado. Sendo assim, a realização deste trabalho se torna extremante importante para que os profissionais em formação tomem conhecimento do método do peneiramento e saibam como realizá-lo.
Portanto o presente trabalho tem por objetivo a explanação do tema: Análise granulométrica através do método do peneiramento, a partir de uma fundamentação teórica e da descrição da prática realizada em laboratório, mostrando e discutindo-se os resultados obtidos a partir de tal prática.
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REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. GRANULOMETRIA
A análise granulométrica ou granulometria dos solos consiste na determinação das dimensões dos grãos, obtendo-se em porcentagem a massa dos mesmos. Ou seja, é a distribuição das dimensões das partículas do agregado e suas respectivas porcentagens de ocorrência.
Nem sempre é fácil identificar o tamanho das partículas de um solo, por exemplo, os grãos de areia podem estar envolvidos sob uma quantidade de argila apresentando um aspecto de aglomeração exclusivamente devido às mesmas, assim, quando secas, as duas formações são difíceis de diferenciar. Porém quando úmidas as partículas argilosas se transformam em uma pasta fina, enquanto a partícula arenosa revestida é reconhecida pelo tato facilmente. Por tal motivo, faz-se necessário a realização de ensaios como os presentes em uma análise granulométrica, já que nem sempre o solo se encontra em sua fase úmida, dificultando assim a identificação a olho nú dessas partículas.
Para a realização da análise granulométrica (determinação dos tamanhos dos grãos) de um solo, existem dois métodos distintos, sendo eles o método do peneiramento e o de sedimentação, sendo o primeiro destinado à partículas de dimensões superiores à 0,0075 mm e como o próprio nome sugere é realizado através do peneiramento da amostra, enquanto que o segundo é realizado para partículas extremamente pequenas, com dimensões inferiores à 0,0075 mm e consiste em um procedimento mais complexo que o anterior.
O resultado de tal análise é expresso em um gráfico denominado curva granulométrica, onde este é composto por a porcentagem passante e/ou retida do material em análise em cada peneira na ordenada e as dimensões das partículas em escala logarítmica compõem o eixo das abscissas, como mostrado na figura 01.
2.1.1. ENSAIO DE PENEIRAMENTO
O método do peneiramento consiste na separação dos grãos onde uma força exterior separa fisicamente as partículas do solo. É considerado como o método mais prático da análise granulométrica. É destinada a caracterização de areias e pedregulhos, ou seja, solos de granulação grossa (partículas de diâmetros maiores que 0,0075 mm).
O ensaio se dá da seguinte forma: a amostra é coletada e seca ao ar livre até que se atinja a umidade higroscópica. Em seguida, desmancham-se os torrões homogeneizando a amostra.
A análise por peneiramento tem como obstáculo a abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão pequena quanto o diâmetro de interesse. As peneiras de menor abertura são colocadas no fundo e as de maiores aberturas na parte superior. Na peneira de abertura maior coloca-se uma tampa para evitar perdas do material durante o processo, e na sua base coloca-se a chamada “peneira cega”, exclusivamente destinada a receber as partículas que não são retidas em nenhuma peneira. Nessa distribuição encontra-se
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