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QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA PASTORAL

Por:   •  3/5/2018  •  2.013 Palavras (9 Páginas)  •  1.223 Visualizações

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Mirando no ministério pastoral de Jesus vemos que, mesmo sendo o Filho de Deus, detentor de todo o poder, Ele não se utiliza disso em próprio benefício, não eximiu sua dor e sofrimento, "Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

Jesus como homem passou por todas as tentações e fraquezas que passamos, porém não se corrompeu, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. (Hebreus 4:15).

Jesus detinha de autoridade e muitas vezes foi austero, principalmente com os mestres e doutores da lei, porém vemos o quanto Jesus era amoroso e dedicado ao povo, andava junto com homens simples da pesca, com senadores, trava-os com iguais e sempre com zelo e verdade, mostrando-os o caminho que leve a Deus.

O Bom Pastor, ensinou a fazer caridade sem expor as pessoas e nem nos vangloriarmos nelas, "Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. (Mateus 6:2)

Paulo, detentor da frase: Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. (1Coríntios 11:1), também adverte sobre a ética pastoral.

Não repreenda asperamente ao homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães; e as moças, como a irmãs, com toda a pureza. Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas. (1 Timóteo 5:1-3)

Nesses versículos o ensinamento de Paulo é claro sobre como tratar as pessoas, Paulo ensina a ter respeito e exortar com educação.

Paulo aconselha a Timóteo sobre o perigo das fofocas e maledicências:

Além disso, aprendem a ficar ociosas, andando de casa em casa; e não se tornam apenas ociosas, mas também fofoqueiras e indiscretas, falando coisas que não devem. Portanto, aconselho que as viúvas mais jovens se casem, tenham filhos, administrem suas casas e não dêem ao inimigo nenhum motivo para maledicência. (1 Timóteo 5:13,14)

Ainda vemos as admoestações sobre como o pastor deve agir diante de acusações dentro da igreja: “Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas” (1 Timóteo 5.19). “Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos” (2 Timóteo 2.23,24).

Paulo segue os conselhos a Timóteo para ter cuidado com o exemplo: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Timóteo 4.12). E a Tito “Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade” (Tito 2.7).

Outra postura que é o pastor deve ter é em relação ao sua mensagem, sempre nutrida de verdade, “Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com a verdade da fé e da boa doutrina que tem seguido” (1 Tm 4.6). É preciso dedicar-se ao estudo da Palavra e transmiti-la a igreja, “Dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” (1 Tm 4.13).

O pastor deve apresentar-se aprovado por Deus, nada pode envergonhá-lo, deve manter-se fiel, “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).

O palavra pastoral não pode ser desmoralizada pela má conduta do pastor, esse deve estar atento a exortação eminente sempre respaldado pela doutrina e com paciência: “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2 Tm 4.2).

Ainda sobre a doutrina, o pastor deve ter um cuidado maior: “Rejeite (...) as fábulas profanas e tolas” (1 Tm 4.7); “Retenha, com fé e amor em Cristo Jesus, o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim” (2 Tm 1.13); “Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu” (2 Tm 3.14); “Fale o que está de acordo com a sã doutrina” (Tt 2.1).

Em tudo devemos ser moderados: “Seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista,cumpra plenamente o seu ministério” (2 Tm 4.5).

Paulo ainda instrui ao fato de respeitas a vontade das pessoas, e manter-se imparcial, não participante dos pecados alheios “Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros” (1 Tm 5.22).

Esses cuidados básicos, se fossem mais utilizados no dia de hoje, não haveria tantos escândalos pastorais constrangendo todo o povo de Deus, quando ocorre um escândalo dentro de uma igreja, a mídia e a sociedade não considera a denominação, a igreja, o pastor, eles rotulam todos os ‘crentes’ e ‘evangélicos’, por isso é imprescindível que aqueles que detém a incumbência de administrar o rebanho de Cristo sejam responsáveis com a ética cristã.

Os pastores devem ser comprometidos e servos de Deus, submissos a sua vontade e sua cartilha – a Bíblia Sagrada – seu ministério deve ser executado com excelência, sempre buscando o Espírito Santo, lembrar-se constantemente que ele é o modelo espiritual e moral da sua igreja, Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.(1 Pedro 5:3).

O pastor como líder deve ser integro, humilde e amar sua igreja, exortando-a na verdade, conduzindo-a a Jesus Cristo, sem pré estudando e se aprofundando nas Escrituras Sagradas.

- Conclusão

O pastorado é uma vocação divina, é preciso que homens íntegros e éticos exerçam com afinco seu chamado.

A bíblia nos conduz nessa tarefa de executar o ministério conforme a vontade do Pai, sem escandalizar.

Infelizmente vemos hoje homens despreparados para essa função, visam lucros, notoriedade, vão na contramão do que Jesus ensinou, seguem seus próprios passos e suas vontades, não uma entrega e nem humildade, ensinam uma doutrina vã, sem comprometimento com a verdade, a boa conduta e a ética.

Devemos considerar cada um indivíduo, ou seja, cada pessoas terá diferentes pensamentos

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