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Projeto Integrado Multidisciplinar

Por:   •  10/4/2018  •  6.322 Palavras (26 Páginas)  •  331 Visualizações

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Com isso em 1992 a Natura detinha 9,7% de participação no mercado do ramo; e em 1996 fechou com 13,7%.

Em 2002, seu exército de vendedoras, cujo internamente são denominadas “consultoras” batia a marca de 250.000. Nesta década a Natura cresceu 31% a cada ano.

Por esses e outros resultados, a companhia foi escolhida por três anos consecutivos como a melhor empresa do setor; o que lhe proporcionou alguns prêmios.

Hoje a Natura possui 7 mil colaboradores, 1,6 de consultoras e Consultores (CNs) e quase 14 mil Consultoras Natura Orientadoras (CNOs) - além de mais de 5 mil fornecedores e terceiros e 32 comunidades agroextrativistas. Essa rede alcança cerca de 100 milhões de consumidores, chegando em 58,5% dos lares brasileiros pelo menos uma vez ao ano.

2.1 - Modelo Organizacional

No topo da estrutura organizacional situam-se os gerentes de mercado os quais têm a incumbência d analisar o mercado e o desenvolvimento de produtos. Em seguida, há os gerentes de vendas, os quais controlam e estipulam as metas de venda, negociando diretamente com as promotoras de vendas. Estas por sua vez, atuam nas diversas regiões do Brasil e demais países onde a empresa atua, geralmente com escritórios próprios, são responsáveis por realizar o contato direto com as Consultoras Natura. As promotoras de venda têm a função de realizar a divulgação dos novos produtos da empresa, bem como incentivar o aumento das vendas, oferecendo treinamentos e cursos às Consultoras sobre vendas, métodos de maquiagem e aplicação dos produtos, entre outros.

A governança corporativa da Natura passou por reestruturação e evolução e também abriu o capital em 2004. Aderiu ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa).

A cúpula administrativa denominada Conselho de Administração é formada por três sócios-fundadores e por quatro conselheiros externos independentes, cujo esses últimos não ocupam um cargo efetivo internamente.

Os quesitos para seleção dos conselheiros se deu a partir de conhecimento a sustentabilidade, complementaridade de vivencias executivas e ausências de conflitos de interesses.

A atuação desse conselho é avaliada anualmente e suas remunerações são compostas por um parte fixa-mensal e outra variável-anual; vinculada ao alcance de objetivos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

A partir dessa formação, foram estabelecidos comitês auxiliares para atuar nas áreas:

- Estratégica

– Governança Corporativa;

– Pessoas e Desenvolvimento Organizacional;

– Gestão de riscos e Finanças;

– Auditoria;

2.1.2 – Estrutura Administrativa

- Comitê Estratégico

Composto por três conselheiros e o diretor-presidente analisam, mensalmente os temas estratégicos, preparando orientações e recomendações para o Conselho de Administração.

- Comitê de Governança Corporativa

Composto por quatro conselheiros, que discutem as melhorias na governança e na operação do negócio. Também faz a auto avalição dos comitês e do Conselho, que se reúnem trimestralmente.

- Comitê de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional

Composto por três conselheiros, pelo diretor-presidente e pelo vice-presidente de desenvolvimento Organizacional. Em reuniões mensais, avalia questões de remuneração, liderança, sucessão, capacitação e temas de interesses de Recursos Humanos.

- Comitê de auditoria, Gestão de Riscos e Finanças

Composto por quatro integrantes, três ligado a Natura (um conselheiro, o vice-presidente de Finanças e o gerente de Gestão de Riscos e Auditoria) e um representante externo. Reúnem-se mensalmente e sua função é apoiar o conselho na análise financeira, de riscos e do relacionamento com as auditorias externas.

A estrutura de governança da Natura abrange formalmente a gestão de riscos. Todas as análises de cenários de temas contábeis, fiscais, tributários, societários e de novos investimentos são feitas pelo Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças, em apoio ao Conselho de Administração.

Há dois tipos principais de riscos: os estratégicos, que interpretam cenários que possam afetar a empresa; e os operacionais, relacionados a processos internos que cada gestor avalia com sua equipe. Ao criar cenários de riscos estratégicos e operacionais em cada um dos macroprocessos e processos da cadeia da Natura, são levadas em conta as fragilidades existentes, sempre considerando os três pilares da sustentabilidade – o social, o ambiental e o econômico.

- Auditoria Interna

A Auditoria Interna tem um grupo independente dos colaboradores da Natura para garantir total isenção em seu trabalho. Por isso, responde apenas para o Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças. Ao serem realizadas, as auditorias internas da Natura contemplam uma lista de procedimentos e testes para avaliar o controle interno, considerando, inclusive, as possibilidades de fraude.

Conselho de Administração

Nomes

Cargo

Antonio Luiz da Cunha Seabra

Copresidente

Guilherme Peirão Leal

Copresidente

Pedro Luiz Barreiros Passos

Copresidente

Edson Vaz Musa

Presidente do Comitê de Pessoas e Organização

José Guimarães Monforte

Presidente do Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças

Julio Moura Neto

Presidente do Comitê de Estratégia

Luiz Ernesto Gemignani

Presidente do Comitê de Estratégia

Comitê

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