Projeto Integraçao Entre um Ambiente Educativo Escolar e Um Não Escolar
Por: Evandro.2016 • 4/12/2017 • 2.424 Palavras (10 Páginas) • 547 Visualizações
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- Objetivos Específicos
- Compreender a importância do ambiente educativo não escolar e suas vertentes no processo educacional de modo multidisciplinar;
- Entender a importância da oficina de lapidação para o município;
- Associar o processo de escolaridade em um novo ritmo de vida e de trabalho numa fase de progresso econômico e expansão comercial;
- Conscientizar e refletir sobre o seu processo de desenvolvimento social histórico e cultural;
- Desenvolver uma postura ética e política frente a sociedade;
3. DESENVOLVIMENTO
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no primeiro artigo a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. No terceiro artigo um dos princípios são o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e a vinculação entre a educação escolar e as práticas sociais.
As atividades e relações pedagógicas inovadoras presentes no espaço “não-convencional” resultam numa postura crítica em relação à escola, fato assinalado por Sposito e Corrochano (2005, p. 164)
Para LIBANEO, 1994 a prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e assimilação ativa de conhecimento e habilidades, deve ter em vista a preparação de crianças e jovens para uma compreensão mais ampla da realidade social, para que essas crianças e jovens se tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.
E é nas atividades e nas relações pedagógicas inovadoras presentes no espaço não-convencional resultam numa postura crítica em relação à escola, fato assinalado por Sposito e Corrochano (2005, p. 164)
Na concepção de Afonso, 1989 a educação formal é organizada com uma determinada sequência (previa) e proporcionada pelas escolas enquanto que a educação não formal segue a uma estrutura e a uma organização, ainda diverge da educação formal no que respeita a não-fixação de tempos e locais e a flexibilidade na adaptação dos conteúdos de aprendizagem a cada grupo concreto.
Para García Blanco (1999), a educação não formal é definida como atividades e programas organizados fora do sistema escolar com finalidade a atingir objetivos educacionais definidos.
As diferenças conceituais entre educação formal, não-formal e informal, segundo Delors (1996), inscrevem-se nos princípios da educação ao longo da vida, como entende a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A educação formal está comumente associada ao poder público e implica frequência obrigatória, expedição de diploma, entre outros regulamentos. A educação não formal refere-se às atividades pedagógicas estruturadas e desenvolvidas nos meios não-escolares, de maneira que favoreça a participação na coletividade, a formação dá-se na ação e na perspectiva comunitária. Já a educação informal designa as atividades realizadas sob diferentes contextos (trabalho, casa, rua etc.), sem que a primeira finalidade seja a aprendizagem (Escot, 1999).
Uma das áreas de trabalho estratégicas do programa de educação da UNESCO (2014 -2017) é a Educação para a Cidadania Global que oferece aos estudantes as competências e a oportunidade de compreender seus direitos e suas obrigações para que, assim, promovam um mundo e um futuro melhores para todos. Por meio desse processo, alunos e educadores examinam as raízes e as causas de eventos e desenvolvimentos no âmbito local, consideram as conexões com o contexto global e identificam possíveis soluções aos problemas identificados enriquecendo os conceitos e os conteúdos de todas as matérias e áreas da educação, ampliando suas dimensões. A educação para Cidadania Global promove uma aprendizagem que nutre maior consciência sobre questões da vida real e das circunstâncias que as cercam. Oferece, ainda, uma maneira de fazer mudanças no âmbito local que podem influenciar o âmbito global por meio de estratégias e métodos participativos. Tudo isso é possível com a pedagogia transformadora, que ajuda a aumentar a relevância da educação dentro e fora da sala de aula, além de engajar partes interessadas da comunidade mais ampla, que também fazem parte do ambiente e do processo de aprendizagem.
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Ambientes e Público-Alvo
Para composição deste projeto de trabalho tencionando o desenvolvimento multidisciplinar propôs –se a investigação do potencial pedagógico do Núcleo de formação de lapidários de Guiratinga ou oficina de lapidação de gemas coradas envolvendo os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Estevão de Mendonça (aproximadamente 50 alunos). – Escola Estadual Estevão de Mendonça: Rua três lagoas, 562, Bairro Centro, Guiratinga – Mato Grosso. – Núcleo de formação de lapidários: situa-se na Avenida Rio das Garças (antiga Creche Deborah), s/n, Bairro São Sebastiao, Guiratinga – Mato Grosso.
O Núcleo de formação de lapidários é a primeira Escola de Lapidação no interior do Mato Grosso desenvolvida pela Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) em parceria com a prefeitura de Guiratinga. O ambiente educativo não escolar onde serão desenvolvidas atividades pedagógicas –oficina de lapidação- oferece cursos gratuitos em lapidação de pedras coradas favorecendo a qualificação da mão de obra local, a geração de emprego e renda e contribui com a exploração dos minerais existentes no Estado. As pedras coradas - também denominadas gemas coradas é um mineral, rocha ou material petrificado que muitas vinham sendo tratadas como rejeito de garimpo e pouco aproveitadas até serem lapidadas ou polidas e comercializadas para adorno pessoal ou colecionadas.
- Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos
Matemática – matemática financeira, medidas, geometria plana, desenho geométrico, geometria espacial.
Português – texto narrativo e descritivo
Ciências – Impactos ambientais
História
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