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Pais Ausentes, Filhos doentes

Por:   •  7/11/2018  •  3.959 Palavras (16 Páginas)  •  387 Visualizações

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[pic 3]Há crianças difíceis e exigentes que gostam de agir como autênticos tiranos. Há adolescentes incapazes de assumir responsabilidades e que adoram ultrapassar os limites que os outros lhes impõem, aproximando-se, assim, da delinquência. Outros se refugiam na internet para descontar suas frustrações ou tentar desabafar suas carências o que acaba aumentando ainda mais seus conflitos existenciais e prejudicando outros que nem conhecem. Todos nós conhecemos mais de um caso assim ou fazemos parte dele.

[pic 4]Uma família estruturada é a base de uma sociedade. Se os próprios pais dão as costas aos filhos e as mães nunca estão dispostas a conversar com suas filhas nos tempos disponíveis, dando prioridade a academia, excessos de reuniões sociais, festanças sem fim, o apoio e atenção “necessários” virão de fontes duvidosas o que pode transformar toda uma vida e projetos.

Claro que temos que tomar consciência de que nesta época em que muitas mães e muitos pais são obrigados a cuidar dos negócios, cumprindo jornadas de trabalho pouco ou nada conciliadoras com a vida familiar, o que importa não é o tempo real que eles compartilham com os filhos, mas sim a “qualidade” desse tempo.

5 Coisas que Pais Ausentes Infelizmente Ensinam | Libertá Psicologia

10 10UTC AGOSTO 10UTC 2016DEIXE UM COMENTÁRIO

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Você conhece algum pai ausente? Você sabia que a ausência de um pai também ensina? Um pai ausente pode ser aquele que mora em casa, mas é indisponível para os outros membros da família. O pai ausente também pode ser aquele que abandona a família e os filhos. Veja aqui 5 coisas que pais ausentes infelizmente ensinam.

1- O pai ausente ensina que as mães são as únicas responsáveis pela educação dos filhos

Que o papel da mãe é indispensável na educação dos filhos, isso todos já sabem. Mas delegar essa função exclusivamente à mãe é desnecessário e irresponsável. Cada um dos pais tem a sua responsabilidade, seja enquanto pai ou enquanto mãe. As responsabilidade de cada um são complementares e não substituíveis; um consegue substituir ou suprir a falta do outro, por mais que se tente.

O pai ausente, seja ele morando em casa, mas indisponível emocionalmente ou o pai ausente morando longe, infelizmente ensina esses valores e formas de convivência disfuncionais quanto à educar os seus filhos. Delegam para a mãe a sua parte, se livram do peso da responsabilidade e sobrecarregam as mães, que tentam dar conta do sobrepeso. Os filhos crescem com esse modelo.

2- O pai ausente ensina que a família e as relações são descartáveis

O pai que abandona o lar e a família, seja fisicamente ou emocionalmente, e logo em seguida entram em outro relacionamento, ensina que as relações são descartáveis. A qualquer momento ele pode e tem o direito de trocar de família para assim viver mais feliz. Mas a família e os filhos são elos de ligação para toda uma vida. Filhos são um pedaço de cada um dos pais, igualmente. Não se descarta pessoas nem muito menos filhos.

3 – O pai ausente ensina que o abandono é a única opção para as dificuldades

O abandono é sim uma opção. Mas antes dessa opção, outras podem surgir como alternativas. Assim, o pai pode conversar, negociar, tentar mudanças de atitudes, planos e outros. Pode estar distante, mas presente. A presença também é uma opção. Lutar pelos os que se amam é uma opção. O pai que abandona é um pai que desiste, não luta, não faz questão de estar presente e ser presente na vida da família.

4 – O pai ausente ensina que ‘saudade não existe’

Como para o pai o abandono é uma opção que resolve os problemas, se o problema para ele está resolvido e ele está aliviado, então saudade não existe para ele, ou se existe para ele, ela logo deverá ser substituída. Como ele pensa assim, ele também tende a generalizar que sua família também pode pensar da mesma maneira.

O pai não leva em consideração que a sua ausência provocará saudade e sofrimento, ou se leva isso em consideração, não dá a devida importância. Instala-se na família a dor de uma perda, um luto de uma convivência.

5- O pai ausente ensina que pensar em si mesmo é a única opção

O pai ausente é uma pessoa que pensa em si e decide o que é melhor para si. É claro que devemos pensar em nós mesmos e decidirmos o que é melhor para nossas vidas. Isso é saudável e traz qualidade de vida. Mas amar também é abrir mão de um pedaço de nós, do nosso tempo, das nossas prioridades. Porque o amor é o mais importante, e fazer o que importa é o que nos faz mais humanos.

O problema para o pai ausente é quando essa premissa se torna uma regra ao pé da letra, onde o importante é ser feliz ao custo da infelicidade de outros que nos amam. Ele não quer abrir mão do seu tempo, da sua liberdade, do seu trajeto. E deixam muitos que o amam pelo caminho.

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O que podemos fazer diante dos ensinamentos do pai ausente?

Essas 5 coisas que os pais ausentes infelizmente ensinam, fazem parte de muitas famílias, de muitos filhos pequenos. Os pais ausentes infelizmente ensinam valores distorcidos e formas de lidar com as dificuldades e frustrações de forma egoísta e disfuncional, gerando sofrimento por onde passa.

Enquanto educadores, devemos ensinar às crianças que existem formas mais assertivas de convívio e de resolução de problemas, que os valores que devemos priorizar são as pessoas que amamos e que nos amam. Os pais ausentes ensinam sim, mas podemos ensinar ainda mais: mais amor, mais educação, mais respeito, mais presença.

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Escrito por Patrícia Machado, psicóloga clínica CRP 01/9368. Especialista MBA em Clínica da Infância e Adolescência. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.

3 coisas que Pais Presentes ensinam |Libertá Psicologia

8 08UTC AGOSTO 08UTC 2016DEIXE UM COMENTÁRIO

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No mês de Agosto, o papel do pai vem à tona na vida das famílias. Todos nós temos uma experiência com um pai presente ou ausente. Na presença ou ausência deles, aprendemos muito, seja na companhia

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