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As principais preocupações que os pais têm em relações aos seus filhos em idade escolar

Por:   •  20/6/2018  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  371 Visualizações

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Com relação a esse obstáculo, não se pode negar que os professores e pedagogos estão por vezes inseridos no processo de desenvolvimento dos nossos alunos, tanto quanto ou mais que os especialistas acima citados.

[...] é necessário que os professores conheçam a diversidade e a complexidade dos diferentes tipos de deficiência física, para definir estratégias de ensino que desenvolvam o potencial do aluno. De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a participação do aluno nas situações práticas vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o ambiente em busca de uma melhor qualidade de

vida. (BRASIL, 2006, p. 29)

Certamente também é preciso lembrar que esses educadores são tão bombardeados com tarefas burocráticas como as freqüências, notas, planejamento de aula que são estes absorvidos pela rotina de seu trabalho que acabam também por muitas vezes se distanciando de seus alunos. É claro que educar requer habilidades pessoais, como paciência, persistência, afetividades e muita empatia que não seriam possíveis de adquirir pelos estudos teóricos. Todavia, será que tais características bastam ao trabalho pedagógico com nossas crianças? Com certeza, essas são extremamente as mais importantes, mas não tornam supérfluo o conhecimento teórico, pelo contrário. Tal conhecimento poderia até mesmo permitir a cada educador tirar o melhor possível de suas qualidades e aptidões. Para que a criança possa alcançar os objetivos, o modelo pedagógico deve proporcionar-lhe situações em que ela possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer escolhas, tomar decisões, socializar conquistas e descobertas. Vale ressaltar que não se trata de um trabalho espontâneo, onde o adulto não organiza objetivamente as atividades oferecidas e espera o desenvolvimento dos seus alunos, e sim de uma organização do trabalho pedagógico em que o adulto os educadores e as crianças têm ambos, papéis ativos. Cabe ao educador pesquisar e conhecer o desenvolvimento a fim de poder organizar atividades onde o aluno possa experimentar situações das mais diversas.

A Constituição de 1988 garantiu, em seu Artigo 206, a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola: a educação como direito de todos é dever do Estado e da família (Art. 205) e deve estender-se também ao atendimento educacional especializado, quer dizer, aos deficientes (Art. 208, III), preferencialmente na rede regular de ensino. 2 Isso quer dizer que quando pensamos na formação do educador devemos também pensar em uma escola que dê a todos uma mesma formação básica, uma vez que nesse momento histórico o que queremos formar, em primeiro lugar, é o professor qualificado, o profissional preparado para lidar com o aluno, seja ele "normal" ou "deficiente". Isso implica em formar professores para a inclusão, ou seja, não ter diferenciação entre o profissional que lida com crianças ditas normais dos que lidam com as ditas especiais. É preciso estar preparado para a diversidade.

Nesse sentido a família obtém um papel importantíssimo para que a criança ou adolescente consiga forte aprendizado, pois a principal tarefa dos pais é reforçar o que o filho aprendeu tendo em vista que sua participação constitui um complemento indispensável, desde que os pais se sintam parte do processo aprendizagem. É interessante ter tempo para o filho e passar pra ele segurança, deixar claro que o pedagogo e professores estão ali para resolver o problema, não para intimidar com relação aos demais alunos. Referimos o conhecimento como um todo, engajar-se na tarefa de garantir um ensino de qualidade a todos que desejam conhecer e aprender saberes acumulados.

As famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, muitas vezes, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades econômicas, num maior isolamento, etc. Mais um motivo para que o profissional da educação esteja atento considerando que as dificuldades vivenciadas em casa influenciarão e muito no ambiente escolar e até mesmo no aprendizado.

Como no exemplo da criança de quinze anos citada para a elaboração deste trabalho podemos destacar que sua dificuldade, que por sinal perdura há muito tempo, pode sim ser corrigida se a atenção e meios estiverem voltados para ele. Não que seja assim tão fácil, pois numa turma de trinta alunos, por exemplo, que é o que acontece pelo Brasil afora, isso dificulta muito todo tipo de trabalho a ser realizado para melhoria e evolução deste aluno e a presença do monitor capacitado torna-se imprescindível, mas sim, é possível.

Muitos são os passos a serem seguidos para uma real efetivação da educação inclusiva a começar pelo diagnóstico e neste caso em específico é primordial a busca do conhecimento das mais variadas deficiências, pois o conhecimento afasta o preconceito, agrega reais valores, gera mudança de mentalidade no que tange a diferença, envolvimento dos demais alunos e corpo docente.

Todo trabalho voltado para o sentido de desmistificar e interar os colegas de sala de aula e da escola é fundamental para o desenvolvimento de uma real interação, compreensão e respeito ao diferente. Isso também ajuda no processo de desenvolvimento do aluno com deficiência, pois como vimos na matéria de psicologia deste segundo semestre, a interação com o outro possibilita grande progresso no aprendizado. Também se faz necessário a busca de auxílio dos demais profissionais como fonoaudiólogos, psicoterapeutas, psicólogos fisioterapeutas e tantos outros, ou seja, é primordial obter ajuda fora dos muros escolares. Para tanto a participação das autoridades é fundamental. Professores mal remunerados não possuem condições de ir além como deveria e gostaria em sua formação continuada.

Como se profissionalizar ou até mesmo se atualizar com tamanha falta de estrutura e dinheiro? Da mesma forma, Famílias sem estrutura financeira e psicológica se tornam um entrave quando poderiam ser o berço de exemplo da inclusão.

Todo e qualquer projeto iniciado tende a evoluir principalmente quando possui bases sólidas e

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