O SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA EVENTOS ESPORTIVOS:

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral: Desenvolver um sistema de informação controlado via radio frequência (RF) para eventos esportivos em estádios de futebol.

1.4.2 Objetivos Específicos:

1. Desenvolver, montar e testar o circuito do relógio digital

2. Desenvolver um circuito para calendário digital

3. Desenvolver um circuito via RF de transmissão/recepção

4. Montar um painel visual com diversas funções

5. Criar um circuito de adaptação de um teclado para controle do placar via RF

2. REFERENCIAL TEÓRICO

O mundo pós-moderno rompe com paradigmas e parâmetros estáveis do mundo moderno, inserindo valores como o risco, a flexibilização, a ilegalidade, deixando o trabalhador à deriva (SENNET, 2000). É nesse contexto citado por Sennet que o homem tende a se adaptar as diversas mudanças do novo mundo contemporâneo. É através dessa busca que surge questões de aprimoramento e sofisticação de diversas aparelhagens. O novo mercado de trabalho busca profissionais capazes de se adaptar ao seu novo rumo. A partir disso, surge uma necessidade ainda maior de entendimento sobre riscos onde a aglomeração de pessoas é grande.

Com os grandes avanços tecnológicos na área de comunicação e transmissão de eventos esportivos, como por exemplo, os recursos usados nas transmissões televisivas para beneficio dos telespectadores. Pensamos, e quais as tecnologias empregadas para benefício dos torcedores em campo? Tendo em vista essa expectativa se busca evidenciar o que a criação de um sistema de informação pode melhorar para os torcedores e para o novo trabalhador que tende a operar essas novas tecnologias, com a fácil manutenção e operação, de forma que os trabalhadores acompanhem esse avanços tecnológicos aplicadas em eventos esportivos.

Ehrenberg (2010) defende que tal instabilidade no meio corporativo coloca os trabalhadores sujeitos a uma intensa cobrança pela performance. É nesse contexto que o projeto busca satisfazer as necessidades existente nos locais de eventos esportivos, facilitando ao trabalhador um melhor manuseio do painel que serve para divulgação de dados.

A partir dessa ideia, buscamos evidenciar no projeto uma forma de diminuir a presença de fios no estádio e seus arredores, com uma aparelhagem capaz de transmitir e recepcionar via rádio frequência. De inicio estamos acordados em realizar um projeto dividido imensuravelmente em duas partes. A primeira sendo o desenvolvimento de um circuito gerador de segundos, com frequência de 1 Hz na saída, no qual iremos utilizar o CI 555, e através dele partiremos para o CI 4026 que realiza a transformação de BCD em 7 segmentos onde resultaremos numa resposta através do display. A segunda parte do projeto tende a desenvolver um teclado transmissor de informações do jogo para um receptor, convertendo para o display.

É nessa perspectiva que, tentaremos baixar os custos na compra de todo o sistema. Diminuir os riscos aos trabalhadores e aos participantes envolvidos nos jogos (tanto os jogadores como os torcedores) e agilizar as informações enviadas pelo trabalhador que manuseia o painel, de forma mais prática e sem transtornos.

2. 1 CIRCUITO INTEGRADO (CI) 555

Com diversas aplicações o Circuito Integrado 555, é um importante componente para o circuito do relógio que montaremos em nosso projeto. Ele é tão versátil e possui tantas aplicações que se tornou um padrão industrial. Dois são os seus modos de operação: monoestável e astável. No modo monoestável o CI 555 funciona como um disparador, suas aplicações são: temporizadores, detector de pulso, chaves com imunidade a ruído. Já no modo que vamos utilizar em nosso projeto, que é o astável, opera como: um oscilador, gerador de pulsos, relógios, geradores de tom, entre outros. Sua tensão de alimentação situa-se entre 4,5 e 18 V, o que o torna compatível com a família TTL de circuitos integrados e ideal para aplicações em circuitos alimentados por baterias. A saída deste CI pode fornecer ou drenar correntes de até 200 mA, podendo assim comandar diretamente relês, lâmpadas e outros tipos de cargas relativamente elevadas. Sua frequência máxima de Trabalho é em torno de 1 MHz. A primeira tarefa que esse circuito faz é modular a largura do pulso do sinal desejado, neste caso, do pulso de clock.

2.1.1 PINAGEM

A Figura 1 mostra esquematicamente um CI 555 , com seus respectivos terminais: 1) Terra. 2) Disparo. 3) Saída. 4) Reset. 5) Controle. 6) Limiar. 7) Descarga. 8) VCC. A parte interna do CI 555 é composto por alguns componentes: três resistores de 5 kΩ, dois comparadores de tensão, um flip-flop RS, um buffer de corrente e um transistor de descarga.

Figura 1: Circuito Integrado 555, com seus 8 terminais.[pic 1]

Fonte: www.electronica-pt.com/componentes-eletronicos/555

2.2. CIRCUITO INTEGRADO (CI) 4026

O CI 4026 é um contador de década (permite a contagem de 0 a 9) que integra o contador e o codificador para 7 segmentos em um único bloco. E responsável pela transformação do BCD em 7 segmentos, ou seja, transforma de bits para decimal.

Por ser um circuito integrado da tecnologia CMOS (tecnologia em fabricação de circuito integrado, CI, onde incluem elementos lógicos digitais como portas logicas, contadores, entre outros), o consumo de corrente é baixo e a tensão de alimentação escolhida pode variar de 3 a 15V.

Figura 2: CD4026, com seus 16 terminais e mais um display de 7 segmentos a LEDs.[pic 2]

Fonte: /www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-11172008000100012&script=sci_arttext

Para que um LED acenda com apresentação numérica de 7 dígitos , as saídas do CI 6,7,9,10,12 e 13 devem ser ligadas diretamente aos terminais correspondentes do display. Os pinos 8 e 16 devem estar aterrados, onde a alimentação acontece , o terminal 15 (rst) zera o contador e para que isso aconteça e preciso manter -lo momentaneamente em nível alto ou seja, nível logico 1. O terminal 2-CH EN controla o funcionamento do contador, se estiver em nível alto a contagem não avança (entrada e saída devem estar aterrados). Pino 3 - DIS