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O BEM ESTAR NO TRABALHO - PERCEPÇÃO DE JUSTIÇA E SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

Por:   •  20/12/2018  •  3.704 Palavras (15 Páginas)  •  386 Visualizações

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O objetivo geral deste artigo é analisar e pesquisar a satisfação no trabalho e a percepção de justiça distributiva dos colaboradores. A pesquisa ocorreu em um setor da empresa Carmen Steffens denominado de Pool Indústria e Comercio de Calçados, situada na cidade de Franca Estado de São Paulo que atua na área de calçados.

A percepção de justiça pode-se dizer que é o fator que pode influenciar na produtividade, de acordo com pesquisas o nível de stress no trabalho pode afetar o desenvolvimento e produção, as empresas devem motivar seus funcionários e não somente cobra-los, é correto afirmar que um funcionário que é reconhecido pelos seus superiores se sente mais motivado e sendo capaz de mostrar cada vez mais seu potencial, trazendo boas melhorias profissionalmente e para a organização e também não pode esquecer a questão do feedback é muito importante para a organização e para o colaborador.

Logo mais a revisão bibliográfica com dois subcapítulos sendo eles a satisfação no trabalho e a percepção de justiça distributiva, após a revisão bibliográfica um pouco sobre o método que foi utilizado para a pesquisa, e o tipo de pesquisa, uma amostra de como foi pesquisado, caracterização do objeto de pesquisa, como foi a coleta de dados, a análise de dados, gráficos e conclusão, e também todas as referência e informações tiradas através de internet, livros, aulas, etc.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica serve como um embasamento teórico ao artigo, sendo que no presente artigo serão conceituados os seguintes itens: satisfação no trabalho e percepção de justiça destrutiva.

SATISFAÇÃO NO TRABALHO

Muitas teorias relacionam salário à felicidade, mas hoje os benefícios e a remuneração deixaram de ser determinantes na escolha de um novo emprego. Hoje os colaboradores preferem se sentir feliz e realizado em seus afazeres do que buscar o crescimento, o crescimento esta ficando em segundo plano.

Segundo Locke, citado por Bergamini e Coada, em 1990, a satisfação no trabalho é entendida como a relação percebida entre o que um indivíduo espera de seu trabalho e o que ele percebe que está obtendo. É um estado de muito prazer emocional que resulta que um profissional faz e ate que ponto as funções atendem seus objetivos.

Estudo realizado pela consultoria Towers Watson, ouviu 90.000 trabalhadores em 18 países, e revelou que apenas 21% estavam engajados no trabalho. Esse estudo conclui que satisfação dos trabalhadores depende da capacidade da empresa de ter iniciativas e compaixão com seus colaboradores.

É bem provável que funcionário motivado, que é reconhecido pelo seu líder vai se sentir muito mais feliz e realizado. A satisfação gera um estado positivo, resultando numa melhor produtividade. E é isso que as organizações hoje em dia esta buscando em seus colaboradores

O líder tem o grande desafio de integrar as equipes e desenvolver o melhor trabalho com cada uma. Desenvolver onde estão os pontos positivos para conseguir melhorias e os funcionários encontrar prazer em suas funções e se sentirem felizes e recompensados

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Exemplos de como um líder pode gerar satisfação em seus colaboradores:

- Formar: O bom líder: incentivar seus colaboradores a estudar, fazer novos cursos. No dia a dia, faz com que os integrantes da equipe ganhem experiências relevantes.

- Informar: Mantê-los informados sobre seus objetivos e qualidades dos seus trabalhos feitos e informar o que é preciso mudar.

- Delegar: Permitir que os integrantes da equipe façam e assumam novas responsabilidades e desafios adequados.

- Defender: Assumir as responsabilidades e mostra-se parte da equipe frente à empresa e aos superiores.

- Animar: Manter sempre um ambiente leve e animado. Agir com educação e atenção real às necessidades de cada integrante da equipe.

Esses são alguns exemplos para que o líder esteja apto para atender anseios de uma equipe, gerando maior desempenho e satisfação aos seus colaboradores.

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Percepção de Justiça Distributiva

A teoria da percepção de justiça distributiva é outra abordagem teleológica e procura ser uma resposta às desigualdades, injustiças se quisermos, que se podem verificar no mundo de hoje, nomeadamente nas sociedades de economia de mercado mas também a uma escala planetária. Aceitando que justiça poderá se traduzir num tratamento igual para iguais e desiguais para desiguais, definiram-se alguns princípios de justiça que permitirão identificar quais os aspectos relevantes que devem servir de base para uma distribuição equitativa de responsabilidades e benefícios: a cada um uma parte igual, uma função de suas necessidades, a cada função de desempenho, de contributo social, a mérito e regras de mercado.

John Rawls, um dos maiores expoentes desta teoria, refere que uma decisão de ética se conduz a uma distribuição equitativa dos bens e dos serviços, sendo necessário para tal que se disponha de um método justo de repartição dos mesmos. Esse método terá por base uma imparcialidade que é garantida por aquilo que designa por “véu da ignorância”, no qual se pressupõe que o decisor na sua “posição original”, sem qualquer conhecimento das diferenças existentes na sociedade, optaria por um sistema cooperativo cujas decisões dele decorrentes distribuiriam, os benefícios pelos seus membros de modo equitativo sem beneficiar interesses particulares de alguns grupos, ou seja reconhecendo a igualdade de oportunidades e como proceder a algumas correções na distribuição dos bens.

A teoria da percepção de justiça tem como critério de avaliação dos atos os seus efeitos. O valor moral do agir está assim relacionado com as consequências, devendo-se procurar qual a finalidade da ação para se avaliar a sua qualidade ética. É uma ética consequencialista.

John Stuart Mill apresenta como princípio da utilidade o princípio da maior felicidade, considerando-o como o fundamento da teoria ética normativa. Para Mill eticamente correto seria o “agir” porque proporciona felicidades ou ausência de sofrimentos, sendo assim considera-se menos ético os comportamentos que gere sofrimentos ou menos felicidades. Mais, o agir humano deverá procurar sempre a

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