Modelo trabalho academico

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Vale ressaltar que durante o estágio foi possível perceber a responsabilidade e a importantíssima atuação dos profissionais Tecnicos Agentes Comunitários de Saúde, como: orientações sobre cuidados a saúde, controle e prevenção de doenças, confidencialidade de informações e etica profissional.

3.2 Agente Comúnitario de Saúde –ACS

De acordo com o Ministerio da Saúde (2001), o programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), existe desde o início dos anos 90, e regulamentado em 1997, com o objetivo de desenvolver ações positivas nas comunidades, como a orientações sobre cuidados a saúde, prevenção de doenças.

Vale ressaltar que esse programa, nasceu da experiência realizada no estado do Ceará, tendo como objetivo fomentar ações como o acompanhamento de famílias, dentro do contexto epidemiológico e social.

Portanto, a regulamentação da profissão dos ACS, segundo Ministério da Saúde (2004), se deu através da organização dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS que propiciou a publicação do Decreto Federal n° 3.189/99, que fixou as diretrizes para o exercício da atividade de ACS e, a elaboração do projeto de lei para a criação da categoria profissional, mantida suas características básicas e nucleares, que culminou na aprovação e publicação da Lei Federal N. º 10.507 em 10 de julho de 2002 que criou a Profissão de Agente Comunitário de Saúde.

Partindo-se da criação em nível nacional do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991 e, considerando-se os anos de participação na estratégia saúde da família, uma política nacional, temse 17 anos de atuação desses agentes, 12 dos quais como um dos elementos centrais da principal política de reorganização da atenção à saúde no Brasil. Destaca-se, entretanto, que onze desses anos foram marcados pela inexistência da profissão, criada somente em 2002. Nesse período, foram critérios de seleção dos agentes comunitários de saúde: saber ler e escrever, ter espírito de liderança e solidariedade, idade mínima de 18 anos e disponibilidade de trabalho em tempo integral (MOROSINI 2009, P.32)

O agente Comunitário de Saúde é o indivíduo responsável pelo elo que liga a Comunidade e a Equipe de Saúde da Família. Ele teve papel muito importante na redução dos altos índices de mortalidade materna/infantil, que alarmavam principalmente na região nordeste. Tem um papel de extrema importância, visto que, produz diagnóstico real da situação de cada comunidade que recebe o serviço, fazendo levantamento que dão aos governos, informações suficientes para as intervenções necessárias para a promoção da saúde pública.

3.3 Visitas domiciliar – VD

De acordo com o Ministério da Saúde (2001), a visita domiciliar deve ocorrer no mínimo uma vez por mês para cada família cadastrada, e essa atividade deve ser realizada pelo agente comunitário de saúde, sendo que o profissional deve atender entre 400 a 750 pessoas, dependendo da necessidade e sob a supervisão competente.

Segundo Cunha (2005), a realização da Visita Domiciliar permite aos profissionais da equipe conhecer o dia a dia de cada família e de cada indivíduo que a compõe, e conseguir vínculos terapêuticos para desenvolverem intervenções necessárias.

Portanto, fica bem clara a importância da visita domiciliar no âmbito da saúde publica, onde se configura como um importantíssimo instrumento de assistência familiar.

3.4 Programa Saúde na Escola (PSE)

O Programa Saúde na Escola (PSE), foi instituido entre a parceria do Ministério da Educação e da Saúde, com intuito de promover a qualidade de vida de alunos e profissionais da educação e saúde. Segundo Ministerio de Educação e Saúde (2008),

O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

De acordo com as informações supracitadas, a relevância desse programa, no âmbito de prevenção e atenção a saúde está no monitoramento e acompanhamento dos educando, proporcionando melhorias na qualidade de vida dos mesmos, com isso possibilibita ações de promoção a saúde, na prevenção de doenças, com vistas ao enfrentamento da vulnerabilidade que comprometem o pleno desenvolvimento das crianças e adolescentes.

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4 DESCRIÇÃO GERAL DO LOCAL DE ESTÁGIO

O Estágio foi realizado na Unidade de Saúde da Família Pilar II, na área 04 e microárea 10 da Rua do Quipá, situado no Distrito Pilar, município de Jaguarari – Bahia, distante aproximadamente 506 km de Salvador e 120 km de Juazeiro (BA), sob a orientação da professora Telma dos Santos Oliveira e Supervisão da Enfermeira Monique Cajuí C. da Silva.

A Unidade de Saúde da Família Pilar II é composta por uma equipe de 01 (uma) médica (Clínica Geral); 01 (uma) técnica de enfermagem; 01 (uma) dentista; 01 (uma) auxiliar de dentista; 01 (uma) enfermeira; 01 (uma) recepcionista; 01 (uma) auxiliar de serviços gerais; 01 (uma) guarda; 06 (seis) Agente Comunitários de Saúde – ACS; 01 (um) motorista de apoio para visitas domiciliares e atendimentos médico na zona rural; 01 (uma) ambulância para urgências 24 horas.

A estrutura física da Unidade Concedente é de excelente qualidade, possui 01 (uma) sala de atendimento médico; 01 (uma) sala de atendimento da enfermagem; 01 (uma) sala de reunião e eventos; 04 (quarto) banheiros; 01 (uma) sala de dentista; 01 (uma) sala de esterilização de materiais; 01 (uma) copa; 01 (uma) farmácia; 01 (uma) sala de curativo e triagem; 01 (uma) recepção com sala de espera; 01 (uma) área de serviço.

A área onde foram desenvolvidas as atividades é caracterizada como área 04 e microárea 10, Rua do Quípa onde dispõem de 220 famílias cadastradas, totalizando 880 pessoas.

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5 ATIVIDADES REALIZADAS