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Trabalho Acadêmico Apresentado ao Curso de Administração de Empresas e Publicidade

Por:   •  21/12/2017  •  2.565 Palavras (11 Páginas)  •  626 Visualizações

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- FOOD SERVICE

São Paulo, 14 de outubro de 2015 - A ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) promoveu no dia 7 de outubro o 8º Congresso Internacional de Food Service, em São Paulo, que debateu as perspectivas do canal de Food Service, como os desafios do crescimento do setor no atual cenário econômico. Segundo dados da Associação, as vendas da indústria para o setor avançaram 12,4% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014 - ano em que o segmento registrou alta de 13,6%, e faturou R$ 132,5 bilhões.

“A indústria da alimentação gera R$ 1,6 milhão de empregos diretos e representa quase 10% do PIB do Brasil. O segmento alimentício exporta cerca de 19% do total produzido. Além disso, a alimentação fora do lar também apresenta um desempenho positivo, com crescimento de 29% entre 2004 e 2014,” disse o presidente da ABIA, Edmundo Klotz, na abertura do evento.

Fonte: ABIA

Segundo a pesquisa Food Trends 2020 (REALIZADA PELO SEBRAE) o setor de food service fatura em torno de R$ 420 milhões por dia.

Os principais fatores para o crescimento desse mercado são:

- Aumento da população nas classes A, B e C, gerando mais de 60 milhões de novos consumidores;

- Diminuição do desemprego no país;

- Aumento da massa salarial, gerando mais renda disponível;

- Mudança do estilo de vida da população, com demanda para alimentação mais conveniente, saudável e prática. Com a mulher trabalhando cada vez mais fora do lar, demandando serviços e produtos para uma alimentação produzida fora de casa que atenda a estas necessidades.

Nos últimos 10 anos, as vendas da Indústria para o food service tem crescido em média 14,7% ao ano, diante de 10,8% do varejo alimentar:

[pic 1]

(Gráfico 1. Crescimento do mercado de food service – var % anual)

O gráfico 1 mostra em percentagem o crescimento anual do food service e do mercado varejista de alimentos de 2003 até 2013, que desde 2010 segue com uma estabilidade maior de que nos anos anteriores, como por exemplo 2009 onde foram afetados pela crise, embora o food service ainda se manteve com percentagem de crescimento maior que o mercado de varejo alimentício,sendo assim um mercado muito promissor

Fonte:ABIA

- O MERCADO DE ALIMENTOS CONGELADOS NO BRASIL

Cresce a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte. Destacam-se entre esses, os produtos para o preparo em forno de micro-ondas.

Na arquitetura dos mercados de alimentos do país, desde os grandes até os pequenos varejos, muitos espaços que antes eram destinados à exposição de produtos secos, hoje vão sendo gradativamente ocupados por refrigerados e congelados. O crescimento dos espaços é notado principalmente nos grandes centros urbanos – cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, entre outras.

Essa reorganização sociocultural está intimamente associada ao comportamento de consumo atual da população brasileira. De acordo com o estudo Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel, em média, 33% dos consumidores na América Latina optam pelo consumo de pratos congelados. Enquanto no Brasil essa é opção de 61% dos compradores.

A Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) diz que o mercado de congelados e desidratados prontos para o consumo foi de 7,4 bilhões de reais em 2011, montante que foi de 6,3 bilhões de reais em 2010.

O estudo Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel, afirma que em média, 33% dos consumidores na América Latina escolhem o consumo de pratos congelados. No Brasil, essa porcentagem passa de 61%.

Conveniência e praticidade é a tendência mais favorável a esse mercado. A pesquisa Nacional FIESP/IBOPE Brasil Food Trends 2020 diz que essa tendência está presente em 34% de consumidores brasileiros de alimentos, que se dividem igualmente entre as classes sociais A, B e C.

O estilo de vida dessas pessoas costuma ser corrido, com muito trabalho e pouco tempo para dedicação de cuidados com o lar, filhos e alimentação no geral.

Segundo Ezio Silveira Baptista Filho, empresário da Vitali Nutrição, a área de congelados ocupa cerca de 30% do espaço dos supermercados, sendo que há dez anos, não chegava a 5%.

Pesquisa realizada pelo Programa de Administração de Varejo (PROVAR) da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da USP revelou que o mercado de pratos prontos congelados na cidade de São Paulo poderá crescer em até 410%. Além disso, a pesquisa declara que os consumidores gostariam de consumir pratos prontos congelados 3,4 vezes por semana.

Se comparar com o consumo atual que é de 3,8 vezes por mês, podemos perceber que esses consumidores estariam dispostos a consumir quatro vezes mais.

2.4 FATORES CHAVE DE SUCESSO PARA FOOD SERVICE

- Fornecedor e Consumidor

É primordial para qualquer estabelecimento que trabalhe dentro do mercado de alimentos congelados e food service, que ele esteja muito bem alinhado com seus fornecedores e consumidores, para sempre estar ligado as novas tendências e atender principalmente as necessidades do público.

- Saudabilidade

- Conveniência

O nome Food Service já deixa subentendido o que o consumidor busca: facilidade, praticidade e produtos e serviços que demandam economia de tempo e esforço.

“Conveniência e Praticidade”, isso é o que boa parte desse público está buscando. Assim revela a pesquisa Nacional Fiesp/Ibope Brasil Food Trends 2020: são 34% de consumidores brasileiros de alimentos, que se dividem igualmente entre as classes sociais AB e C, que, de maneira geral, levam uma vida corrida, trabalham em tempo integral e dispõem de pouco tempo para cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família

- Ingredientes

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