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Modelo de trabalho

Por:   •  31/5/2018  •  2.162 Palavras (9 Páginas)  •  429 Visualizações

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A qualidade de software depende da capacitação dos processos. Há pouco investimento das empresas em certificações que comprovem a qualidade e a maturidade dos seus processos na fabricação de software, impossibilitando a venda deste produto no mercado internacional. Para as pequenas empresas, esse investimento é dificultado devido ao alto valor das certificações. Graças à iniciativa de entidades privadas, centros de estudos e governo brasileiro existem a possibilidade de melhorarmos os processos de software no Brasil, tendo como foco pequenas e médias empresas.

- O que seria MPS.BR?

O MPS.BR seria um acrônimo da expressão “Melhoria de Processo do Software Brasileiro”. que foi criado para a melhoria do processo de software,há um Modelo de Referência (MR-MPS) e um Método de Avaliação (MA-MPS) com as seguintes características:

- - Conformidade com as Normas Internacionais ISO/IEC 12207- Processos do Ciclo de Vida do Software, e suas emendas, e ISO/IEC 15504- Avaliação de Processo;

- - Compatibilidade com o CMMI®;

- - Baseado nas melhores práticas da Engenharia de Software;

- - Criado de acordo com a realidade das empresas brasileiras, mas com grande potencial para ser replicado em outros países com indústrias de software com características semelhantes,como os países latino-americanos.

- O Projeto MPS.BR

O projeto do MPS.BR teve início em 2003, começando em 30 de dezembro, conta com a participação de sete instituições brasileiras: a SOFTEX, coordenadora do projeto; três instituições de ensino, pesquisa e centros tecnológicos (COPPE / UFRJ, CESAR, CenPRA); uma sociedade de economia mista, a companhia de Informática do Paraná (CELEPAR), hospedeira do Subcomitê de Software da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); e duas organizações não governamentais integrantes do Programa SOFTEX (Sociedade Núcleo de Apoio à Produção e Exportação de Software do Rio de Janeiro – RIOSOFT e Sociedade Núcleo SOFTEX 2000 de Campinas). A Universidade Católica de Brasília também faz arte do projeto.

O MPS.Br serve como um selo que indica o nível de maturidade da empresa em relação às práticas relacionadas ao desenvolvimento de software. Esse selo possui vários níveis. Cada um desses níveis tem diversas práticas associadas. Uma empresa que possui o "selo" MPS.Br utiliza essas boas práticas e, teoricamente, tem bastantes condições de desenvolver software com qualidade e com custos e prazos dentro do estimado. MPS.Br é um movimento importante por que pode ajudar a melhoria dos processos para as organizações. Além disso, ele já está sendo exigido em algumas licitações. Assim, somente empresas certificadas podem participar de alguns processos licitatórios.

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Descrição geral do MPS.BR

Uma das metas do MPS-BR visa definir e aprimorar um modelo de melhoria e avaliação de processo de software, visando preferencialmente as micro, pequenas e médias empresas, de forma a atender as suas necessidades de negócio e ser reconhecido nacional e internacionalmente como um modelo aplicável à indústria de software. O MPS-BR também estabelece um processo e um método de avaliação, o qual dá sustentação e garante que o MPS-BR está sendo empregado de forma coerente com as suas definições.

A base técnica para a construção e aprimoramento deste modelo de melhoria e avaliação de processo de software é composta pelas normas NBR ISO/IEC 12207 – Processo de Ciclo de Vida de Software, pelas emendas 1 e 2 da norma internacional ISO/IEC 12207 e pela ISO/IEC 15504 – Avaliação de Processo, portanto, o modelo está em conformidade com essas normas.

O programa mobilizador MPS.BR está dividido em três (3) componentes:

- Modelo de Referência (MR-MPS);

- Método de Avaliação (MA-MPS);

- Modelo de Negócio (MN-MPS).

[pic 1]

Figura 01 – Caio não sabe

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Modelo de Referência para Melhoria do Processo de Software

O Modelo de Referência MR-MPS define níveis de maturidade que são uma combinação entre processos e sua capacidade. Isso permite avaliar e atribuir graus de efetividade na execução dos processos. As atividades e tarefas necessárias para atender ao propósito e aos resultados.

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Níveis de maturidade

Os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização. O nível de maturidade em que se encontra uma organização permite prever o seu desempenho futuro ao executar um ou mais processos. O MR-MPS define sete níveis de maturidade:

A (Em Otimização);

B (Gerenciado Quantitativamente);

C (Definido);

D (Largamente Definido);

E (Parcialmente Definido);

F (Gerenciado);

G (Parcialmente Gerenciado).

[pic 2]

Figura 02 - representação dos níveis do MPS.br

A escala de maturidade se inicia no nível G e progride até o nível A. Para cada um destes sete níveis de maturidade é atribuído um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nível de maturidade MPS se obtêm, quando são atendidos os propósitos e todos os resultados esperados dos respectivos processos e dos atributos de processo estabelecidos para aquele nível.

A divisão em estágios, embora baseada nos níveis de maturidade do CMMISE/SWSM tem uma graduação diferente, com o objetivo de possibilitar uma implementação e avaliação mais adequada às micros, pequenas e médias empresas.

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