Hibrido - Planta animal

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2.2 – Endossimbiose e a origem de P.A.U.L. (organismo eucarionte unicelular hipotético)

Teoria endossimbiótica foi proposta por Lynn Margulis, em 1981, e admite que algumas organelas (mitocôndrias e cloroplastos) existentes nas células eucarióticas surgiram graças a uma associação simbiótica. Acredita-se que tanto as mitocôndrias quanto os cloroplastos são descendentes de organismos procariontes autotróficos que foram capturados e adotados por alguma célula, vivendo, assim, em simbiose. Possivelmente, a célula hospedeira era uma espécie de fagócito heterotrófico capaz de englobar partículas. O simbionte provavelmente beneficiou a célula eucarionte com a respiração no caso das mitocôndrias, e fotossíntese no caso dos cloroplastos e em contrapartida recebia proteção e nutrientes do hospedeiro o que aumentaria a chance de sobrevivência e propagação da espécie.

*P.A.U.L. (Passageiro Autotrófico Unicelular Livre) – viveu a milhões de anos na terra primitiva, era um organismo unicelular autotrófico com uma organela bastante evoluída o cloroplasto, o que garantia sua autonomia na relação da obtenção de energia. O que diferenciava P.A.U.L. dos outros unicelulares da época era a capacidade de simbiose com outros organismos unicelulares. Devido a um cloroplasto muito mais evoluído que os dos outros organismos, e devido a essa organela ter fundido todo o seu material genético com o eucarionte, o mesmo conseguia fazer a mesma coisa com outros eucariontes, ou seja, ele realiza a simbiose com outros seres unicelulares, trocando nutrientes enquanto beneficia o hospedeiro com a fotossíntese. Esse processo só será realizado após passar por uma metamorfose celular, onde parte do material genético é reescrito na célula hospedeira pois ao fazer a simbiose alguns cloroplastos se infiltram e utilizando o RNA do hospedeiro reescreve o material genético, assimilando o próprio material genético de P.A.U.L. no mesmo; fazendo com isso que ao se duplicar a célula resultante também será hibrida, ou seja meio hospedeiro, meio P.A.U.L. Devido a esse processo simbiótico e ao fato de não escolher eucarionte predeterminados para fazer a simbiose, o seu material genético pode ser passado a outras gerações dando continuidade a espécie mesmo que com características diferentes do P.A.U.L. original.

Uma das características marcantes de P.A.U.L., era que durante a fotossíntese em simbiose as células que possuíam radicais livres que causariam sua deterioração prematura e morte, tinham esses radicais eliminados para o ambiente ocasionando o aumento na expectativa de vida do eucarionte de 40% a 70% e também crescia na membrana plasmática, quando não tinha é claro a parede celular que protegia tanto o eucarionte quanto P.A.U.L. de ataques de outros microrganismos. Em um mundo de constante mudanças, poder viver mais protegido e por mais tempo consiste em certeza de continuidade das espécies, essa é a grande vantagem pois com o cloroplasto fazendo a fotossíntese e ajudando aos seres aeróbicos e em contrapartida criando nutrientes sem esforço para obtenção de alimentos e ainda transformando eucariontes animais em híbridos vegetais/animais é a grande vantagem do P.A.U.L. em relação aos outros eucariontes com cloroplastos e seu sucesso evolutivo com certeza seria enorme devido a versatilidade e adaptabilidade do mesmo e também a atmosfera primitiva ser propicia a sua proliferação. Porém sem luz não há fotossíntese, o que seria um risco também a continuidade de P.A.U.L., então possivelmente se o mesmo conseguisse evoluir até a era dos dinossauros e acontecesse uma das teorias sobre sua extinção possivelmente P.A.U.L. também não sobreviveria. Pois com um cloroplasto tão evoluído, ele necessitaria de muita luz solar para realizar sua fotossíntese e com a interrupção da mesma de alguma forma causaria a morte do organismo, a não ser que houvesse outra adaptação e pudesse hibernar em momentos de dificuldade onde as fontes de energia que usa ficassem escassa. Então esse é P.A.U.L. o eucarionte autótrofo simbiótico com especialidade em cloroplastos e ainda por cima com uma chance de sobrevivência em diversos ambientes que deixaria muitos organismos no “chinelo” devido a sua adaptabilidade; se existisse fica a pergunta, será que seriamos também parte de sua grande colônia nesse exato momento?

3 - CONCLUSÃO

Como dito antes, o genoma deste P.A.U.L, pode se adaptar a novos acontecimentos da história possivelmente o P.A.U.L. primário não sobreviveria até a era dos dinossauros, mas sua descendência sim pois esta estaria se adaptando a novos seres de vida constantemente, se este ser existisse hoje não veríamos o P.A.U.L mas veríamos sua descendência através da reconstrução filogenética pois todas as espécies estão relacionadas de alguma forma.

Neste caso as formas evoluídas do P.A.U.L, seria encontrada de maneira diferenciada, se levarmos em conta a seus dois tipos de materiais genéticos, podemos disser que, ao se adaptar a terceiros criaria um só material, porém o DNA dominante e de cada material seria muito mais forte do que os recessivos ocasionado assim um desequilíbrio no ecossistema atual.

Seriamos acaso uma grande colônia então? Os animais hoje teria esta mesma forma física ou não? Devido a sua função especial de ter um cloroplasto muito mais desenvolvido aos demais. Portando apresentamos aqui uma hipótese conceitos, os quais são importantes para discussão em sala e fora dela também, pesquisas continuamente são muito