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Ciência da Natureza

Por:   •  30/3/2018  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  305 Visualizações

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- Hipótese:

A hipótese tem a função de propor uma solução, sendo assim, seu papel é organizar fatos e tentar explica-los. Sua formulação não depende de procedimentos mecânicos (como na fase de observação), mas sim da engenhosidade, onde há uma iluminação súbito sendo assim um processo de invenção e descoberta.

- Experimentação

É o processo de observação provocado para controle da hipótese que proporciona variadas condições de observação, por que:

- Permite repetir o fenômeno estudado.

- Permite a variação de condições na hora do experimento.

- Permite tornar mais lento ou mais rápido os fenômenos (como o plano de Galileu que tornou possível observar a queda dos corpos).

- Amplificação dos fenômenos (para estudo da variação de volume, pressão e gases).

Nem sempre a experimentação é simples ou viável, quando a experimentação desmente a hipótese, o que acontece muito, o cientista deve buscar por outra hipótese.

- Generalização (leis)

Após todo o processo, a análise nos leva a criação de leis que descrevem regularidades e/ou normas. Essas leis podem ser de dois tipos: Leis Empíricas ou Leis Teóricas.

- Leis Empíricas: são para casos particulares como, por exemplo ''o calor que dilata os corpos''.

- Leis Teóricas: são para casos mais gerais, que unem varias leis sobre uma perspectiva mais ampla como ''a teoria da gravitação universal''.

Karl Popper e a Falseabilidade

O conhecimento científico permitiu com que a humanidade avançasse mais em dois séculos do que nos quatro mil anos anteriores. Adotou-se a crença de que tudo poderia ser explicado pela ciência, e que deveria ser colocada acima de todos os outros modos do saber. A possibilidade de uma teoria ser negada constituía para o filósofo a própria essência da natureza científica.

[pic 4] Karl Raimund Popper nasceu em 1902 em Viena, na Áustria, e veio a óbito em 1994. Ingressou na Universidade de Viena e doutorou-se em Filosofia. Como era de origem judaica e com a ascensão do nazismo, emigrou para a Nova Zelândia. Mudou-se depois para a Inglaterra (naturalizado britânico). Estudou matemática, física, filosofia, psicologia e história da música. Foi professor de filosofia do ensino secundário.

Popper deve ser lembrado como um dos mais destacados pensadores da ciência do século XX. Ele defendeu que, se a ciência se baseia na observação e na teoria, só se podem tirar conclusões sobre o que foi observado, e nunca sobre o que não foi. Ele propôs que os cientistas sigam o caminho inverso isto é, procurem provar a sua falsidade, fazendo hipóteses e testando-as, procurando não provas de que ela está certa, mas provas de que ela está errada. Segundo Popper, o que não é falseável ou refutável não pode ser considerado científico. Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido como falseabilidade ou refutabilidade.

Por exemplo, se um cientista observa milhares de cisnes, em muitos lugares diferentes e vê que todos os cisnes observados são brancos, isto não lhe da certeza cientifica de que todos os cisnes são brancos, pois, não importa quantos cisnes brancos foram observados, basta o surgimento de um único cisne negro para acabar com a afirmação de que eles não existiriam.

As teorias da gravitação universal de Isaac Newton são científicas, por que além de se enquadrarem na definição ao propor equações simples que descrevem os modelos cósmicos gravitacionais, também é possível prever acertos com base nelas. E as teorias de Newton também são falseáveis. Tanto que o foram, quando Albert Einstein com sua Teoria da Relatividade demonstrou que a mecânica newtoniana não era válida em velocidades próximas à da luz.

[pic 5]

Thomas Kuhn e o

Conceito de Paradigma

Thomas Samuel Kuhn ou como é popularmente conhecido Thomas Kuhn, nasceu em Cincinnati (Ohio), no dia 18 de julho de 1922. Thomas foi um importante filósofo, formado também como físico e estudioso primordial no ramo da filosofia da ciência norte-americana.

Ingressou na Universidade de Harvard, aonde veio a [pic 6]cursar Física, tornando-se mestre e doutor, a seguir Kuhn torna-se professor em Harvard. Ensinava uma disciplina de Ciências para alunos de Ciências Humanas, com metodologia baseada nos casos mais repercutidos na história científica, o que fez que Thomas se familiarizasse com o assunto, fato de extrema importância ao desenvolvimento de suas obras.

No ano de 1956 Kuhn leciona História da Ciência em Berkeley (Universidade da Califórnia), tornando-se efetivado da instituição em 1961. Em 1964 dirige-se à Universidade de Princeton e acaba por tomar o cargo do Professor M. Taylor Pyne (Filosofia e História das Ciências). Sete anos depois, trabalha como professor na MIT, permanecendo até o fim de sua carreira acadêmica.

Os aprendizados no campo acadêmico culminaram no lançamento do livro “A Revolução Copernicana”, de 1954. Entretanto, em 1962 publicou a obra “Estruturas da Revolução Científica”, responsável por estabelecer suas ligações com a filosofia e ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970 com algumas observações adicionais. As ideias de Kuhn iam ao embate do pensamento científico, de ordem positivista. O próprio físico admitiu certa vez que não comungava do pragmatismo exacerbado das ciências, nem era simpatizado por pensadores como William James e John Dewey.

Kuhn enxergava a ciência como um tipo de quebra-cabeça altamente determinado e capaz de resolver problemas no interior de uma unidade metodológica, o paradigma. O paradigma faz a determinação dos problemas que precisam ser solucionados em um específico campo científico.

Posteriormente, Thomas adentra seu pensamento em exemplares como “Reconsiderando os paradigmas” (1974), “Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade

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