As mulheres nas diferentes sociedades do mundo
Por: Juliana2017 • 15/6/2018 • 1.996 Palavras (8 Páginas) • 493 Visualizações
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Há que destacar o facto das mulheres estarem dependentes dos homens tendo que estar, obrigatoriamente por lei, acompanhada por uma figura masculina seja marido , irmão ou pai, não podendo ter propriedades em seu nome.
Além disso a violência doméstica e a violação contra as mulheres, apesar de ter sido proibida por lei, ainda assim é bastante comum.
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Figura 2: Mulher da Arábia Saudita
No Paquistão:
No Ocidente, o Paquistão é conhecido pelos seus costumes rígidos e pouco ortodoxos.
Mas, o que muita gente desconhece é que este país, aliado dos Estados Unidos, vive, no seu interior num ambiente de terror, fruto do seu fundamentalismo alicerçado no fanatismo de uma religião que não dá tréguas à dignidade Humana.
Exemplo disso é a criação de uma polícia moral islâmica que veio limitar ainda mais os direitos das mulheres, já de si praticamente inexistentes.
A violência contra as mulheres vai desde "assassinatos por honra", pelo simples facto de falarem com um homem, "casá-las com o Alcorão" para que não possam ser herdeiras da família, ou a prática de um costume ainda hoje muito usado que se chama "swara", no qual a mulher é vendida, estuprada ou forçada a casar-se com um homem em troca de uma dívida da sua família.
Os homens, sob a proteção das leis de um País bárbaro, praticam os mais variados crimes contra as suas mulheres, cometendo atos de verdadeiro terrorismo, chegando a "queimar a cara das vítimas com ácido".
Os resultados deste absurdo são graves não apenas do ponto de vista físico, mas do psicológico, afinal para estas pessoas a vida nunca mais será a mesma. As histórias de quem sofreu este tipo de ataque são tristes e trágicas.
Resta dizer que os agressores ficam não só impunes, como aos olhos da sociedade, são vistos como "pessoas" integras, que se limitaram a limpar a sua "honra", o seu "bom nome" e a "dignidade" a que sentem ter direito.
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Figura 3 Mulheres paquistanesas
Na República Democrática do Congo:
A república Democrática do Congo é conhecido pela elevada número de mulheres violadas, cerca de 200 mil violações em 15 anos.
As mulheres desta região apresentam uma baixa esperança de vida apenas de 46, vivem muito pouco, sendo uma média muito baixa.
Neste país, a violência doméstica é normal, não existindo leis que proíbem a sua prática.
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Figura 4 Mulher da Reública do Congo oprimida
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No Afeganistão:
A situação das mulheres afegãs é pior do que nós imaginamos. As meninas crescem a achar que a violência é um direito natural do homem, e a subserviência, uma qualidade da mulher.
Cerca de 80% das mulheres afegãs são submetidas a casamentos forçados, e 57% casam antes de completar os 16 anos, idade mínima determinada por lei.
Uma pesquisa da entidade Women and Children Legal Research mostra que 17,2% dos casamentos forçados são motivados pelo Baad, uma tradição tribal que é ilegal. Para compensar famílias por algum dano, as jirgas, os tribunais dos líderes tribais, determinam que o causador do dano dê a sua filha à família do lesado como pagamento, ou Baad. Por exemplo, se um irmão ou pai comete um assassinato, a jirga reúne-se e pode determinar que a irmã ou filha do assassino seja dada à família do assassinado. Em 16,6% dos casos de casamento forçado, a filha é dada como pagamento de dívidas. Muitas vezes o pai é viciado em ópio, e dá a filha para pagar dívida de drogas.
De acordo com o mesmo estudo, “Violência contra mulheres No Afeganistão”, de 2008, 58% das mulheres em casamentos forçados são espancadas pelos maridos ou sofrem algum tipo de violência. Dessas, 12,5% contam já ter tido algum membro fraturado e 6,6% ficaram com deficiência física permanente.
Grande parte das mulheres é analfabeta e casa-se ainda na infância. Segundo a pesquisa, 38,2% das noivas têm entre 11 e 15 anos e 46,9% têm entre 16 e 20 anos. De acordo com a legislação afegã, só mulheres com mais de 16 anos e homens com mais de 18 podem se casar.
Na maioria das famílias, as mulheres precisam da autorização dos maridos para desempenharem qualquer tipo de atividade. Por isso, sem poder ter um emprego ou sair de casa, a maioria fica isolada e acaba por não denunciar agressões dos maridos.
Divórcio não é uma opção. Em 2006, o último ano com dados disponíveis, houve 158 divórcios no país inteiro. As mulheres precisam da aprovação dos homens para se divorciar (o inverso não se aplica). E para isso, eles costumam exigir a guarda dos filhos e algum pagamento em dinheiro.[pic 6]
Figura 5: Mulher afegã em uma tradicional burca cruza a estrada enquanto ao fundo passam carros blindados com soldados armados nos arredores da Aliança do Norte, 04 de novembro de 2001.
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Na Somália:
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Figura 7Waris Dirie, modelo e figura pública somali.
A mulher acima ilustrada é uma representante das mulheres nascidas na Somália que foram vítimas de uma prática comum na sua comunidade: mutilação vaginal. Contudo, Derie foi uma de entre 98% a expor esta triste realidade do seu país de origem a todo o mundo.
As mulheres na Somália para além de sofrerem a tradição anteriormente dita, sofrem também, se não simultaneamente, outra: casamentos infantis, em que o homem muitas das vezes mais velhos, compram-nas à família ou são trocadas por animais (por exemplo, Waris Dirie fugiu da aldeia em que vivia com a família aos treze anos de idade, um dia após saber que seria obrigada a se casar com um homem de 60 anos, do qual seria a quarta esposa, e este homem comprou-a por 4 cabras).
A mutilação genital feminina consiste na extração
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