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Análise ergonômica do trabalho

Por:   •  21/10/2018  •  1.252 Palavras (6 Páginas)  •  322 Visualizações

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2.2.1 Análise da tarefa (Dados referentes ao ser humano)

Formação acadêmica até o primário. Experiência de quase 40 anos de trabalho em tornos mecânicos (semi- automáticos e manual.)

Realiza todas as operações de usinagem. (Desbastes, acabamento, furação, rosqueamento, etc.). Essas operações dependem do produto que foi requisitado.

Número de trabalhadores depende da quantidade de peças solicitadas. Normalmente, trabalha sozinho. Nas épocas de grande demanda, recebe ajuda de um conhecido, no qual recebe por dia trabalhado. Não há nenhum vínculo empregatício.

Sua remuneração varia de acordo com a demanda. Mais trabalho, maior remuneração. Em média, 3 salários mínimos.

2.2.2 Análise da tarefa (Dados referentes às condições técnicas-máquina)

As estruturas das máquinas estão em boas condições, pois é realizado regularmente manutenções preventivas, como troca de óleo e lubrificação.

Há muitos elementos mecânicos, elétricos e hidráulicos nos equipamentos. Grande parte da manutenção é feito pelo próprio trabalhador, devido ao conhecimento adquirido durante os anos de profissão.

Abaixo, segue algumas fotos:

[pic 3][pic 4]

2.2.3 Análise da tarefa (Dados referentes às condições ambientais)

O espaço de trabalho é bastante amplo. Os maquinários estão dispostos de maneira organizada, bem como o ferramental utilizado.

O ambiente térmico é agradável, é bem ventilado, pois o salão é aberto. Vale ressaltar que em tempos de frio, o trabalhador pode sofrer com este fator.

O ambiente é bastante barulhento, devido aos ruídos emitidos pelo maquinário. Em algumas das medições, chegou-se a medir ruídos na ordem de 95 DB, acima do permitido pela NR15 (Brasil, 2004).

O ambiente luminoso é bem adequado, já que o trabalhador ressaltou que muitas vezes, em épocas de grande demanda, realiza o trabalho também no período noturno.

[pic 5][pic 6]

2.3.1 Análise da Atividade (Método de análise das atividades motoras)

Observando o trabalhador, pode-se notar uma grande movimentação do mesmo, para o preparo e os ajustes do maquinário.

Ocorre muitos movimentos repetitivos, como por exemplo, o movimento dos ombros e o tempo que o trabalhador fica em pé.

[pic 7][pic 8]

2.3.2 Análise da Atividade (Método de análise das atividades mentais)

Foi realizado uma entrevista informal com o trabalhador, para obtermos informações além do posto de trabalho.

Nesta entrevista, foram elaboradas perguntas sobre sua jornada de trabalho, sua saúde e quais são suas maiores preocupações.

José Eduardo alegou que chegou a trabalhar alguns dias por 12h e que não gosta de utilizar EPI’s, devido ao incômodo causado e pelo costume de não utilizar.

Suas maiores preocupações são ficar sem serviço e que esta crise econômica atual está diminuindo a demanda. A hipótese de buscar serviço em alguma empresa não é descartada.

3. Relato da experiência de observação

O processo de observação é fundamental para realizar uma análise ergonômica correta, no entanto, o grupo encontrou certa dificuldade em observar o local de trabalho. São inúmeros fatores a serem considerados. (Necessário ter um olhar crítico).

Com as observações, pode-se concluir que as condições de trabalho para o trabalhador autônomo não são satisfatórias por vários motivos.

Os ruídos produzidos pelo maquinário estão acima do permitido pela NR 15, no qual a exposição máxima permissível é de 85 DB por uma jornada de trabalho de 8 horas. Ao realizar a medição, os ruídos estavam em 95 DB.

Algumas dores também foram relatadas pelo trabalhador, principalmente nos ombros e nas pernas, que nos dias de grande jornada, essas dores são mais acentuadas.

A grande preocupação do trabalhador é com a falta de serviço, e não com os possíveis problemas devido à falta de EPI’s, nem com as dores nos ombros e pernas devido à alta frequência de movimentos repetitivos.

As incertezas do mercado e o alto custo de um empregado impede que o trabalhador busque contratações em dias de grande demanda, o que ocasiona grandes jornadas de trabalho, com a pressão de entregar as peças no menor tempo possível.

4. Referências bibliográficas

[1] - ABRAHÃO, J.; SZNELWAR, L; SILVINO,

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