A abrangência da Antropologia

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Os estudos da Linguística surgiram no século XVIII, onde os estudiosos observaram a semelhança entre as línguas, como se fossem irmãs e derivassem de outras anteriores, como se fosse traçar todos os passos, por chegar uma primeira língua mãe.

Estudiosos chegaram a conclusão que, olhando pelo lado da teoria evolutiva, foi constatado que houve não só o aspecto biológico, mas também a linguística teria evoluindo.

Todas as línguas têm as palavras que sua cultura necessita, todas cumprem com sua função de transmitir pensamentos, do mais simples ao mais abstrato. Porém nenhuma palavra de uma língua tem total significado de uma palavra de outra língua. Os significados das palavras são mutáveis em cada cultura.

Outro aspecto da linguística é que ela é formada por sons que se agregam em palavras, formando um caráter sistêmico.

A língua não é somente parte de uma cultura e sim a parte essencial da cultura, pois remete a característica predominante de cada cultura e suas mudanças históricas.

Antropologia como Filosofia da Cultura

A Antropologia está ligada ao campo filosófico, na qual se presume uma “lógica do homem”. A lógica está ligada ao modo de pensar e sua correspondência com o modo de ser, relacionadas à metafísica e hermenêutica.

Pode-se considerar a antropologia como filosofia da cultura, pelo fato desse interesse sobre a cultura e a representação sobre o “modo de ser” e o espírito do homem.

A antropologia nasceu do iluminismo através dos estudos sobre o homem, sua natureza, transformações e potenciais.

Com a expansão da Europa, no século XV, houve o desenvolvimento de novos meios e técnicas de produção capitalista, a partir deste período iniciou-se uma especulação mais profunda sobre a natureza humana e sua cultura, dando ênfase aos filósofos Rousseu, Hangel e Kant. Marx interpreta o homem como ser duplo da natureza e da cultura, pensava que através do trabalho que o homem desempenharia seu papel na natureza, no qual o trabalho atuaria como modificador do natural, e, mudando a natureza, o homem mudaria a si próprio e é pela cultura que a natureza passa a dar sentido ao homem. Após essas ideias os estudos antropológicos formularam novos conceitos sobre cultura e sociedade e seu funcionamento. No decorrer do século XX, Strauss, Freud e Mauss, tornaram o campo da antropologia mais fortalecido. Enfim a Antropologia tornou-se conhecida e admirada pelo mundo, gerando novas formas de pensar cientificamente e filosoficamente sobre o homem, abrindo espaço para novas pesquisas científicas e novas especulações filosóficas.